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A Princesa do Fogo - O Legado de Zahra

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Sinopse

Em um mundo pós apocalíptico, diferentes tribos de sobreviventes foram formadas. diferentes raças de humanos se reuniam e abominavam quaisquer indivíduo que ultrapasse o limite de seu clã.

Romances eram inadmissíveis.

Uma escola mista foi fundada com o intuito de acabar com este preconceito absurdo e muitos não concordavam, preferindo que seus filhos estudassem em casa.

Mas... diferente de tudo isso, nasceu uma menina especial, ou para muitos amaldiçoada. Já que sua aparencia não se encaixava. com nenhuma tribo oi clã existente.

O que sua existência poderia significar?

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Capítulo 1
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Tudo que acontece e existe tem um objetivo e uma razão de ser, pois faz parte da inteligência divina. Assim, tudo é necessário e todos os eventos já estariam predeterminados, inclusive a vida. A vontade nos permite querer ou não as coisas e usá-la para construir a nossa própria felicidade." – Retirado de uma aula de Filosofia de uma professora esplêndida que me deu coragem de começar uma nova história. "Nada acontece por acaso, cada indivíduo é um mundo em miniatura!" - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Acordei com uma forte dor de cabeça, mas meu corpo inteiro estava fraco e machucado. Em meus pulsos estava uma algema prateada que me prendia a uma parede de pedra. Olhei ao redor e me vi sozinha em um quarto escuro. Nas paredes existiam fungos e o chão arranhava meus pés descalços. Ao meu ver tudo no quarto era feito de pedra exceto a única porta e uma janela com grossas barras de ferro. Perto da porta existia uma bandeja com um pão velho e um copo com água. Quando comi o pão percebi que estava com muita fome e quando bebi da água notei que estava morta de sede. Meus lábios estavam secos e cortados. Eu me sentei de costas para a parede em frente à janela. Meus olhos negros se encheram com a luz de um sol que acabava de nascer e eu sorri para ele, fechando meus olhos. Fiquei naquela posição ao que pareceram horas, até que me levantei e olhei para além das barras de ferro. Olhei para fora e vi homens marchando na rua, homens tatuados, homens fortes. Um menino de olhos verdes me encarava do meio fio. Olhos que eu achava que conhecia, mas que sabia que não poderiam estar ali. Me afasto da janela por meio segundo e quando volto a olhar, o menino já não está mais lá. Me lancei para longe da janela e me pus no mesmo lugar onde acordei. Eu estava na área dos Autothis, disso eu tinha certeza, mas não sabia como havia chegado ali. Eu estava na casa de alguém. Se é que aquilo era mesmo uma casa... Ouvi um som vindo da porta e me distanciei imediatamente. Um homem de cabelos ruivos entrou com um olhar assassino. – Chegou a hora, Zahra. Fechei meus olhos e o deixei que me levasse para onde quer que fosse. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Allgard Fells - Esse era o nome da nossa cidade. A única cidade do mundo. Talvez a única salva, pois ninguém sabia mais o que havia do lado de fora. Nossos olhos estavam vendados, nossos ouvidos cheios de mentiras, nossas mentes quase vazias e super influenciadas. O mais estranho de tudo eram as diferenças dentro do nosso regime chamado de "Ordem". Éramos separados por raças e domínios financeiros. Que nem cães e gatos num celeiro repleto de vacas e galinhas. Faz sentido? Nenhum! O nosso conselho da cidade estava sob o poder dos Contothis e os Autothis, os que se auto denominavam "reis". Reis de coisa nenhuma! Desde muito pequena eu sempre fui diferente dos outros e, mesmo na escola (onde éramos separados dos intocáveis (os Intothis) ) eu falava com meu melhor amigo, Rick, que um dia seríamos capazes de ver aquela sociedade cheia de diferenças se tornar unica. Estudávamos por 4 anos apenas no colégio, apenas para aprender o básico da vida e da nossa pequena sociedade. Ultimo ano do colégio Meus cabelos negros caíam ondulados pelos ombros e escondiam meu rosto cansado que descansava durante a aula de geografia. Ouvi um click e abri meus olhos um pouco incomodada e aos poucos levantei minha cabeça e bocejei. A professora Clementine me encarava e todos os alunos me encaravam, Rick ria baixinho do meu lado. Eu sorri um pouco sem graça e a professora caminhou até a minha carteira. - Senhorita Zahra, atrapalho sua conversa? - eu a olhei um pouco sem entender o que queria dizer e levantei uma sobrancelha. - Desculpe? A professora se aproximou e pôs sua caneta no bolso da blusa ao se inclinar para a minha carteira. - Aparentemente... - começou. - A senhorita dormia durante minha aula e por acaso murmurava coisas em uma língua bizarramente estranha, senhorita Zahra. Senti minha face esquentar de vergonha e todos os alunos começaram a rir baixinho. - Silêncio! - indagou ela ao se endireitar e olhar para os alunos de cara f**a. - Não admitirei aluno meu dormindo em sala de aula! - e ao se virar para mim, gritou: - Já para detenção! A sala ficou um completo silêncio e Rick me olhou um pouco sem jeito, como se pedisse desculpas por não me acordar. Me levantei e peguei minhas coisas. De cabeça baixa passei pela porta e fui para o final da escola, onde ficava a detenção. A sala estava vazia, só tinha eu lá dentro. Um silêncio mórbido fez meu estômago tremer e minha cabeça girar. Por alguns segundos a palavra "corra" não saía da minha mente. O quadro n***o estava completamente vazio e solitário, as carteiras m*l organizadas me deram náuseas. As luzes piscaram quando eu dei um passo para trás, querendo chegar até a porta e sair daquela solidão... Aquilo fez meu corpo inteiro se arrepiar. Uma voz começou a sussurrar palavras estranhas bem ao longe e ia se aproximando cada vez mais.... E mais perto.... E mais perto... Até que... - Zahra. Zahra. Abri meus olhos e Richard me olhava um pouco preocupado. O sinal do fim do turno da manhã soava alto e eu babava em minha carteira. - Parece que o sono estava bom... - observou. - Na verdade eu... Fui interrompida por j**k, o melhor amigo de Rick. - Richard Fire! Temos coisas a fazer no centro! Se despeça da namorada e vamos! - Ela não é minha... - Eu sei! Mas vamos! É só brincadeira, cara. Anda logo! Te espero lá na frente. Rick se demorou nos meus olhos e mordiscou os lábios inferiores. Seus olhos verdes eram tão intensos que faziam meu coração querer pular pela boca. Um romance que jamais poderia acontecer. Essa era a verdade. Tínhamos aquele sentimento, mas não podíamos extravasa-lo. Era a nossa ruína. Ele me deu um beijo na bochecha e sorriu gentilmente. - A gente se vê semana que vem, bom fim de semana, Z. - Claro... Até semana que vem, Rick. Ele se afastou animadamente e sumiu ao atravessar a porta. Pude ouvir uma explosão de risadas e brincadeiras no corredor. Me senti por um momento muito sozinha por não ter muitos amigos, não ter com quem sair no fim de semana.... Por ser a ultima sempre a sair da sala. Eu era a alienígena, a emo, a estranha. Me chamavam de tudo que é coisa. Mas ele... Ah, ele sempre esteve ao meu lado, independente da situação. Já me defendeu em brigas, já me ajudou em detenções. Já declarou seu amor eterno, mas eu o recusei. Medo. Essa era a palavra pra tudo o que sentia perto dele. Medo. Meus pais trabalhavam no conselho da cidade, eram quase os "chefões" de tudo. Se soubessem daquele amor dariam um jeito de acabar com aquilo. Eu temia pela vida dele e esse era o maior crime de todos, punido com a morte - Amor entre raças opostas. O chato é que eu nunca me senti completamente pura, nunca me senti uma Contothis. Estava mais para a raça Zahra. No colégio, certa vez, uns meninos de Autothis me prenderam numa árvore do lado de fora da escola e me apedrejaram, chamando-me de bruxa e dizendo que eu deveria ser queimada viva. "Aberração". Com o tempo eu tentei aceitar. Lisa e Trenton tentavam me fazer sentir normal... Mas ainda assim eu tinha um irmão mais novo que tentava me amar, mas continuava com um medo estranho de se aproximar demais. Medo foi a palavra e sentimento mais usados durante quase toda a minha vida, mas mesmo assim eu não queria que continuasse. Eu precisava parar com aquilo. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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