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Amo Odiar o Meu Chefe Arrogante

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os opostos se atraem
heroína poderosa
doce
escritório/local de trabalho
inimigos para amantes
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Sinopse

Steven é um péssimo chefe: egocêntrico, controlador e implacável, ele não se preocupa nem um pouco com a opinião de seus funcionários. Savannah, por outro lado, é uma funcionária exemplar, uma mulher que sabe lidar com pressão e mantém uma postura cordial ao lidar com o chefe insuportável. No entanto, em segredo, ela nutre pensamentos furtivos sobre Steven — muitos deles criticando sua personalidade desagradável, mas outros... bem, outros são inegavelmente comprometedores.

Tudo muda quando, por um erro, Savannah compartilha acidentalmente seus pensamentos mais íntimos com seu chefe ordinário. Agora, o homem que ela sempre considerou impossível está obcecado por sua ousadia. À medida que Steven começa a fantasiar secretamente sobre Savannah, os dois se veem em um jogo perigoso de poder, tensão e desejo.

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Capítulo 1
Steven Existem dois tipos de pessoa no mundo: as que controlam e as que se curvam para serem controladas. É simples assim. Preto no branco. Eu aprendi essa lição cedo, e da maneira mais dura possível. Se você quer chegar ao topo, precisa ter controle sobre tudo e todos ao seu redor. Sem exceções, sem meio-termo. É por isso que controlo cada aspecto da minha vida com uma precisão implacável. Minha agenda é otimizada para a máxima eficiência. Não há tempo a perder. Minha dieta é calibrada para garantir que minha mente e meu corpo operem sempre no seu máximo. Meus investimentos são diversificados e geridos com agressividade para que o dinheiro continue fluindo, independentemente do humor do mercado. Meus relacionamentos seguem a mesma lógica. Funcionários, parceiros, concorrentes — todos cuidadosamente gerenciados. Às vezes, com incentivos. Outras, com intimidação. E, em alguns casos, com o bom e velho charme. O método é irrelevante; só o resultado importa. E minha vida s****l? Essa também é conduzida como uma transação comercial. Cada encontro, cada conversa, tudo é meticulosamente planejado para o maior prazer com o menor número de complicações. Eu fico com quem quero, quando quero, do jeito que quero. Sem apegos. Sem drama. E foi isso que vim ao clube de Luxúria Cherry esta noite. Uma fachada discreta em Londres, apenas mais uma porta anônima em uma rua qualquer. Você passaria direto se não soubesse o que procurar. Meu Jaguar para no meio-fio com um ronco potente. — James — digo ao motorista. — Volte em duas horas. — Sim, senhor — ele responde com um aceno firme. Saio do carro e ajeito o paletó. O olhar do segurança cruza com o meu; um leve aceno de cabeça, e ele me deixa passar. Lá dentro, é como adentrar um sonho erótico de um aristocrata do século XVIII. Mogno polido, mármore reluzente, lustres brilhantes. Uma opulência britânica exagerada, sem pudores. As paredes ostentam pinturas de lordes de rosto irritados e suas amantes sorridentes, como se me desafiassem a reconhecer qual é o meu lugar. Mas ninguém me coloca no meu lugar. Não mais. O lugar exala o cheiro de dinheiro antigo. É o tipo de ambiente onde você esperaria encontrar um ricaço com um charuto caro na boca. Porém, sob a fachada refinada, este é o destino dos mais poderosos de Londres, onde eles vem para satisfazerem seus desejos mais sombrios. Tudo o que é necessário são as conexões certas, uma conta bancária robusta e... desejos que precisam ser saciados. Eu tenho tudo isso, e mais. — Boa noite, Sr. X. Sr. X pseudónimo aqui. E acredite, já fui chamado de coisas piores. A anfitriã desliza até mim. Seu vestido azul, colado ao corpo, equilibra-se entre o elegante e o provocante. O sorriso nos lábios é profissional, mas os olhos... Ah, os olhos ameaçam conhecer segredos demais. Inclusive os meus. — Olivia — cumprimento, sem desviar o olhar. Ela desliza os dedos pelo meu peito, um toque deliberadamente prolongado enquanto tira minha jaqueta dos ombros. — Para o senhor. Uma máscara de veludo aparece em minha mão, colocada com uma precisão que beira a i********e. — Obrigado. Coloco a máscara, sentindo a onda familiar de adrenalina percorrer meu corpo. Olivia inclina a cabeça, um convite silencioso, antes de desaparecer por uma cortina pesada no fim do corredor. Sigo o caminho, e os seguranças à entrada endireitam a postura. — Boa noite, senhor. Apenas balanço a cabeça em reconhecimento e atravesso o tecido pesado. Do outro lado, me deparo com um mundo de bebidas refinadas, charutos importados e o aroma inebriante de luxúria pairando no ar. Bem-vindo ao parque de diversões dos ricos e desavergonhados de Londres. Aqui, os jogadores mais poderosos — capitães da indústria, elite política, celebridades — abandonam suas máscaras públicas e mergulham em seus desejos mais profundos. Uma garçonete me aborda, sua roupa mais reveladora do que funcional. — O de sempre, Sr. X? — ela pergunta, num tom de melodia ensaiada, enquanto apresenta uma bandeja de bebidas premium. — Obrigado. Pego um copo de uísque 50 anos O líquido âmbar brilha sob a luz, e saboreio o primeiro gole como um ritual. O calor familiar desce pelo meu peito, mas faz pouco para apaziguar a pontada da... necessidade. Ao longe, vejo um ministro do Gabinete, uma loira esguia em seu colo. Ele a toca sem cerimônia, mas ao me notar, se apressa em afastá-la, gesticulando para que eu me aproxime com um sorriso nervoso. Balanço a cabeça em uma negativa firme, o maxilar cerrado. Se o i****a acha que é possível fazer negócios aqui, está muito enganado. Do outro lado da sala, uma garçonete, vestida apenas com um pedaço de renda e um sorriso tímido, equilibra uma bandeja de prata cheia de doces aromáticos. Ela os oferece a dois advogados de direitos humanos — homens supostamente íntegros, mas que aproveitam daquela merda avidamente, tão consumidos por seus prazeres que nem notam a deusa seminua que os serve. As máscaras aqui são apenas adereços, uma ilusão de anonimato num lugar onde todos sabem exatamente quem você é. Mas, desde que continuemos pagando nossas taxas altíssimas de filiação, nossos segredos sujos permanecem trancados a sete chaves. A garçonete se aproxima de mim. Sua mão roça meu ombro enquanto se inclina para sussurrar: — A suíte Desejos está pronta para o senhor. Quando estiver pronto. Termino o último gole do meu uísque e coloco o copo no chão, deixando meus olhos vagarem pela sala. Avalio cada canto, cada rosto. Aqui está o que ninguém te conta enquanto você escala a hierarquia corporativa de Londres, lutando para seu nome aparecer na Lista dos mais Ricos: quando você finalmente atinge o topo, as pessoas deixam de enxergá-lo como um homem. Tudo o que veem é poder. Poder bruto, intocável. Um poder que ninguém ousa desafiar. No início, é embriagante. Cada "sim, senhor" alimenta uma fera dentro de você. Mas, com o tempo, isso tudo começa a parecer... vazio. Não há luta. Não há desafio real. Nada que faça seu sangue pulsar com a emoção da caçada. Você passa anos construindo sua fortaleza de sucesso, enfrentando cada obstáculo, dominando cada sala de reunião. Quando finalmente chega ao topo, percebe que está sozinho. O único no meio dos bastardos. Mas, às vezes, até o homem mais poderoso da sala precisa ser colocado de joelhos por uma mulher que saiba como exercer seu próprio poder. Uma mulher que não tenha medo de me chamar de hipócrita e me fazer amar cada segundo disso. A ironia? Nenhuma mulher fará isso se souber quem eu sou. Meu nome, minha reputação, minha conta bancária — tudo isso cria um muro entre mim e qualquer possibilidade real. Preciso de alguém que possa se igualar a mim. Que não recue quando eu avançar. Que me desafie. Que veja meu sucesso como algo a ser conquistado, não como um impedimento. É por isso que estou aqui, no Cherry. Este é o único lugar onde posso deixar a bagagem do império que construí na porta e ser apenas um homem. Um homem com desejos que nunca parecem ser realmente... saciados. Somente aqui, no anonimato nebuloso deste lugar, posso baixar a guarda e abrir mão do controle. Nem que seja por alguns momentos de liberdade. E, droga, eu preciso abrir mão do controle. E vou fazer isso me enfiando em uma bela bocetinha quente. Meu olhar vagueia pela sala, absorvendo o mar de corpos girando, as risadas bêbadas, os sussurros abafados e os toques furtivos. Então, de repente, sou eu quem é pego de surpresa por um rosto que eu nunca esperava ver em um lugar como este. Porra. Essa é...? Isso é inesperado. Ela pode estar se escondendo atrás de uma máscara, mas eu reconheceria as suas características distintas em qualquer lugar. Ela está um jogo perigoso estando aqui. E esta noite ficou muito mais interessante.

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