A noite daquela terça-feira tinha coberto Holambra com sua grandiosa cortina de veludo de cor escura, um preto firme, sem nenhuma adição de brilhos. Não havia estrelas. Camila estava um pouco melhor; a febre não tinha retornado. Deitada ao lado do seu amado, recebendo do fantasma toda a atenção, sentiu-se bem-quista. _ Não me deixou partir, por quê? - indagou o fractal, tocando os lábios da sua amada. _ Você é a terra que sustenta e alimenta essa rosa - disse Camila, deslizando as pontas dos dedos pelo rosto de pele lisa do rapaz espectral. Varuna sorriu, mais apaixonado do que nunca, totalmente rendido e entregue nas mãos da jovem. _ Te amo, minha pequena flor do campo. Amo tanto que não cabe dentro desse relés corpo abstrato que possuo. Preciso te dizer que, quando olho em seus olho

