Indo para o quarto dormir novamente o rapaz acorda no dia seguinte com alguém batendo na sua porta, achando ser a sua mãe ele vai como dormiu até o local e ao abrir tem uma grande surpresa afinal era a garota com uma cara séria, ela entretanto não se assusta com a vestimenta do rapaz, pelo contrário pede para entrar no quarto para que conversem melhor.
- Posso entrar? - questiona na porta do quarto.
- Tem certeza que quer? - indaga preocupado pela sua vestimenta.
- Tenho sim... Vamos logo. Eu não quero te atrasar mais... - apressa nervosa
- Ok então entra. - abre passagem e ela entra no quarto.
- Então eu escutei uma conversa da sua mãe com alguém no quarto... Essa conversa dizia que você precisa se casar em três meses, se nao você vai perder tudo não é? - indaga e ele fica surpreso com a audácia dela.
- Sim... Por que? - questiona curioso.
- Se case comigo - inicia e ele arregala os olhos - caso aceite eu só peço em troca proteção e que use sua influência para encontrar a minha irmã e o meu pai - ele permanece os olhos surpreso e digere aquilo um tempo, após isso ele diz :
- Isso não é tão simples e não depende só de mim, a minha avó teria que te avaliar, se ela não gostar de você infelizmente não tem como. E já te aviso ela é muito chata e bem exigente - afirma se encostando na parede e cruzando os braços.
- Eu faço tudo que for preciso... Tudo. Se não quiser o casamento eu posso... É... Eu passo uma noite com você - afirma desesperada e fica mais chocado ainda com o quão ela estava desesperada ela estava para encontrar a família.
- Está maluca? Vai trocar um momento tão especial por uma busca? - questiona indignado e ela brada.
- É uma busca dos seres mais importantes da minha vida, caramba! Custa entender? Você já perdeu alguém que ama muito? Pelo visto não. - desdenha e ele perde a paciência.
- Não fala o que você não sabe, ok? Sai do meu quarto - abre a porta, porém ela fica lá.
- Por favor... - implora mais dócil e ela ignora.
- Sai! - grita com raiva.
- Se você não aceitar eu irei atrás de quem aceite e acredite eu acharei muitos que iram - tenta sair mas ele a segura e colocando no quarto novamente.
- Volta aqui sua doida! Eu não vou permitir que você estrague a sua vida, ok? Eu não te tirei daquele lugar pra isso - jura a balançando.
- Então me ajuda seu i****a! - grita e firma prepotente.
- Eu ajudo. Ok? Eu te ajudo, mas você vai ter que esperar eu pensar se aceito essa sua primeira proposta ok? - sugere a soltando.
- Ok... Está bem. Tchau - vai até a porta mais calma.
- Volta aqui - pede e ela para onde estava se virando para ele.
- O que você quer? - indaga com curiosidade.
- Me dê as descrições de como era o lugar onde você vivia com o seu pai ou diga algo que lembre de lá que não seja os vasos- pede pensando na sua teoria da noite anterior
- Eu só lembro de um anel com um leão que o meu pai usava muito e desses vasos... Também tinha um quadro enorme de uma mulher loira vestida de vermelho, acho que na sala...
- Como era essa mulher?
- Loira, e com um vestido vermelho.
- Não... Os olhos.
- Acho que da cor dos seus.
- Dos meus? Exatamente assim?
- Acho que sim.
- Ok... Pode ir agora. Não conta nada para a minha mãe, ok?
- Ok... Vai ser um segredo nosso.
- Isso mesmo. Ela vai tentar comprar umas roupas e coisas para você, provavelmente ela também vai te ensinar como se comportar e não conta a ninguém de onde você veio ok?.Se puder aprender o mais rápido possível eu agradeço - implora ansioso
- Vai aceitar então? - indaga ansiosa.
- Não sei ainda, mas é bom se preparar.
- Eu não vou aprender algo que não vou usar.
- Um cego aprende a ler mesmo sem enxergar, então por favor não questione, só obedece.
- Que comparação mais i****a - zomba rindo.
- Você é muito insolente!
- Cabelo de avestruz!
- Não xinga o meu cabelo sua chata!
- Tá bom... Crianção! - zomba rindo.
- Sinceramente garota eu vou descontar tudo isso no seu pulguento!
- Ah o Remi... Eu quero ver ele - pontua olhando para ele.
- Não vai tão cedo, a minha mãe é alérgica - relembra sentando na cama.
- Então eu vou até onde você deixou ele - rebate e ele ri.
- A essa hora ele já é um churrasco na China - zomba e ela vai pra cima dele.
- Você não é louco a tal ponto...
- Ah não? Pagam uma nota por gatos pretos lá... Aí!- ela dá um tapa nele.
- Isso é só uma palinha do que vai acontecer se você fizer algo com o meu gato.
- Se você me bater de novo eu jogo ele do meu apartamento abaixo - ameaça com raiva.
- E eu corto o seu p*u na mesma hora seu i*****l! - grita batendo ele.
- O que está acontecendo aqui? - Yolanda questiona ao ouvir a gritaria no corredor, a menina se afasta dele que fica passando a mão no braço que estava dolorido pelos socos dela.
- Ele disse que vai levar o meu gato para a China para comerem ele - conta a garota e Yolanda fica chocada.
- Querida, por favor, isso não é motivo para bater ele, não tão fraco - incentiva brava e ela dá outro tapa nele.
- Mãe não apoia... Aí caramba...
- Se você fizer m*l pro gatinho dela eu te deserto - ameaça indignada.
- Sinceramente eu acho que estou em desvantagem - lamenta decepcionado.
- Bom que percebeu. - ela provoca indo até a senhora.
- Vamos querida, temos muito para fazer - a senhora a chama abrindo a porta.
- Aproveita e corta as unhas dessa pinscher! - brinca rindo e a menina tenta voltar lá mas Yolanda a segura.
- Você quer mesmo que ela volte aí?
- Tchau mãe - se despede sério
...
- O que esta empregada está fazendo na mesa? Levanta e pega um suco diet pra mim, de lichia com amora - ordena a garota na cadeira onde a menina estava
- Não sabia que girafas faziam dieta - provoca a garota sem sair da cadeira.
- Olha o tipo de empregada que você contrata, ela é muito abusada... Sai daí logo - ordena puxando a cadeira.
- Pietra deixa a Sophia onde ela está, se quiser sente-se na outra cadeira tem várias - ordena impaciente.
- Sophia? Um nome muito nobre pra um alguém tão insignificante - xinga com um sorriso.
- Pietra também é um nome muito chique pra uma c****a com luzes - rebate a garota fazendo a senhora rir mas logo ela fica seria novamente.
- Você sabe com quem está falando? - levanta e vai até ela.
- Acho que com uma pessoa prepotente demais ao ponto de desobedecer a futura dona dessa mansão - provoca ficando de pé. Mesmo sendo mais baixa que a modelo, ela não demonstra medo dela.
- Você? Futura dona disso aqui? O Erick nunca ficaria com uma garota como você - debocha rindo.
- Ah, já conheceu a minha noiva Pietra? - segura a menina pela cintura com um sorriso - Essa é a Sophia, a nova senhorita Shewfic - afirma deixando ela estagnada.
- Você está brincando? Está querendo me provocar, não é? - indaga revoltada.
- De jeito nenhum, o meu pai havia feito um acordo sigiloso com a família dela, por isso só a conheceu agora. Além de bela, ela cumpre todos os requisitos que a grande Donna pede - afirma com as mãos nos ombros da menina.
- De que família ela é? Quais bens ela tem? Qual sobrenome? Quais os atributos dela? - questiona brava
- Ela foi criada em um convento na França, então creio eu que pelo menos o atributo do amor próprio ela tenha - Yolanda pontua deixando com mais ódio ainda.
Ela joga o guardanapo no chão e sai pisando duro com ódio, nem Yolanda estava acreditando no que havia acontecido, entretanto usa o que a menina falou para incentivar eles a formalizarem o que tinham dito.
- Acho que com essa confirmação o mais correto seja tornar ela real não? - sugere ansiosa pela resposta deles.
- Eu aceito - a garota pontua e Erick diz :
- Eu também aceito, mas precisamos fazer uma coisa antes para dar entrada em tudo - se senta na cadeira - Ela não tem nome nem sobrenome então precisaríamos de um com respaldo para dar verdade a tudo.
- Eu já cuidei disso, expliquei toda a situação para Genevieve e ela achou justo e de bom tom dar o seu sobrenome para a Sophia tendo em vista que ela também vai precisar de uma nova modelo pra grife dela agora que a sua afilhada morreu...- explica deixando ele surpreso.
- Ela vai ter que desfilar de lingerie? - questiona tentando disfarçar o ciúmes.
- Não Erick, não vai. Será apenas um editorial ou dois - afirma rindo.
- Eu aceito - olha o relógio - Agora eu preciso ir por que já estou super atrasado.
- Bom trabalho Erick - Sophia diz com um sorriso.
- Obrigada - dá um tchau e some no corredor
Yolanda após tomar café com Sophia se arruma enquanto a garota a esperava na porta do quarto, ela havia dado para ela um vestido de quando era mais jovem e ele ficou perfeito na menina que a observava se maquiando, a senhora então lhe disse :
- Querida entre, se ficar aí parada irá parecer os seguranças e eu não gosto disso - pede se olhando no espelho enquanto passava um batom.
- Eu não gosto de parecer estar incomodando, sabe? E por que passa tantas coisas no rosto, é tão linda natural - elogia e a senhora fica lisonjeada.
- Ah, muito obrigado, mas infelizmente eu tenho coisas a esconder devido a idade então isso aqui me ajuda - afirma apontando para os diversos produtos que ela passava diariamente no rosto.
- Não vejo necessidade, você é tão bela naturalmente e creio que sem esses produtos, afinal não estava usando eles pela manhã - elogia e a senhora fica surpresa - O Erick herdou essa beleza da senhora provavelmente e é impactante - finaliza com um sorriso.
- Você também é extremamente bela minha querida, enfim vamos logo, afinal será um dia longo - apressa pegando a sua bolsa.
Elas seguem até a sala onde ela avisa a babá de Victoria os cuidados a tomar com a menina e mulher sobe as escadas para começar eles enquanto elas seguem até o carro para irem até o shopping.
A viagem foi um pouco longa, entretanto quando elas adentram o local Yolanda pensa um pouco onde ir primeiro e decide resolver a questão com Genevieve de início.
- Iremos até Genevieve primeiro e lá já aproveitamos para comprar umas coisas, pode ficar relaxada meu bem - conforta percebendo o nervosismo da garota aí adentrar no local.
Era um shopping de alto luxo e ela nunca sequer sonhou em entrar em um lugar assim, entretanto ela estava apenas com um certo medo de tudo, não exatamente incomodada.
Adentrando na loja Yolanda pede que um homem chame Genevieve e a senhora vem rapidamente ao encontro da amiga, Sophia que estava de costas ao ouvir a voz familiar vira-se para observar a senhora que fica chocada ao reencontrar a menina que lhe ajudou anos atrás.
- Você - aponta surpresa - Você é a garota que me ajudou na cafeteria - pontua emocionada.
- Você é a senhora que me ajudou naquele dia! Quanto tempo - rejubila alegre recebendo um abraço forte da senhora.
- Você cresceu um pouco mas continua bela como sempre, eu estava com uma sensação em fazer esse negócio e acho que agora sei o por quê. Você salvou a minha vida garotinha, te devo tanto - afirma dando um beijo na garota.
- Como o destino nos surpreende, meu deus, pior que quando eu vi a história dela e também a sua de imediato eu pensei em fazer isso só não sabia que já se conheciam, isso torna tudo mais fácil - afirma animada.
- Realmente torna tudo bem mais fácil sim - vira para e chama uma menina - Leve ela para escolher algumas roupas e também uns sapatos enquanto eu e Yolanda conversamos. Pode ir com ela sem medo querida, Jajá eu irei a seu encontro - pontua a senhora entregando a menina para a sua secretária.
- Até mais então - se despede com um tchau.
- Até mais querida, não se acanhe e escolha o que gostar! - incentiva se sentando na poltrona.
- Vamos para a minha sala, precisamos falar em um lugar mais seguro - estende a mão e a senhora a pega indo com Genevieve até uma sala não muito longe dali.
Sophia
Seguimos por um corredor cheio de prateleiras de vidro com vários colares belos e já outra loja haviam vários tipos de roupas e também sapatos, provavelmente todos eles juntos seriam suficientes para comprar comida para todos os moradores de rua da cidade por dez anos.
A senhora pede que eu me sente em um puff vermelho e ela vem até mim com várias roupas nos cabides e algumas caixas redondas provavelmente com sapatos, me levanto para ajudar ela a trazer tudo mais rápido e após ela trazer algumas ela diz :
- Isso é tudo que pode caber em você querida, vamos escolher? - pontua com sorriso doce.
- Vamos sim, mas já adianto que não vou pegar muitas coisas - afirmo indecisa, afinal eram muitas coisas.
Dentre todas elas, a única que me chamou atenção foi um vestido lilás e alguns roxos, extremamente lindos e um deles tinha um decote em vista profundo e extremamente belo.
Decidi provar todos eles e todos caberiam em mim só que eram roupas de festa, eu precisava de roupas mais simples para vestir em casa ou em lugares mais leves.
Escolho alguns vestidos e blusas mais simples e uns shorts, algumas saias e pra mim aquilo tudo já era o suficiente, só que a senhora Yolanda achou extremamente pouco.
- Essas horas todas e você só escolheu isso Sophia? - questiona indignada.
- Sim e eu já acho que está demais - afirmo com um certo receio.
- Querida, sabe que se quiser levar a loja inteira pode não é? É tudo para você - afirma Genevieve.
- Mesmo assim ainda sim eu acho abusivo demais levar tantas coisas, afinal eu não sei se vou usar tudo - explico e elas dão um sorriso.
- Querida você irá sim pois irá a muitos eventos então precisa ter várias roupas, percebi que gosta de roxo e tons mais frios então venha comigo - Genevieve pega na minha mão e abre a porta da loja.
Ela me leva até uma outra loja do outro lado do shopping que era enorme por sinal, entramos lá e era uma loja como a outra só que repleta de roupas dos tons que eu escolhi e tinha até biquínis.
- Essa é uma loja especializada em roupas mais simples como vi que gosta desse estilo, pode escolher quantas quiser - afirma olhando algo no celular - Lembre-se que você terá muitos milhões para gastar caso, dê tudo certo - pontua me olhando e eu ainda não estava acreditando que isso daria certo.
- Eu ainda não acho que isso vá dar certo senhora, vão perceber que eu não faço parte desse mundo e eu não quero te prejudicar - afirmo com medo.
- Você não fazia, agora faz e fará pelo resto da vida. Agora vá e escolha logo por que ainda temos que comprar sapatos, bolsas, jóias, maquiagens e tantas outras coisas - afirma agoniada.
- Eu não preciso de tudo isso senhora, eu nem sei me maquiar - pontuo chocada.
- Ensinarei tudo minha querida, agora venha comigo - vai a minha frente - Acho que esse vestidinho fica lindo em você não acha?
- Acho, só que prefiro aquele - aponto para um mais aberto.
- Olha só, gosta de decotes... Eu amo também - afirma com um sorriso.
Saímos da loja com vários pacotes e seguimos até onde estávamos, junto com Yolanda vamos passando em outras lojas onde vamos pegando várias outras coisas e por último a gente passa em um cabeleireiro.
- Olha só que belo cabelo, longo e muito robusto. Penso em cortar e dar umas luzes...
- Nem pense em dar luzes, apenas um corte ficará legal, nada mais que isso - impesso e o sorriso no rosto dele se desfaz.
- Mas é a nova tendência...
- A minha tendência é o meu cabelo escuro, como está então apenas o corte - ordeno e ele olha para senhoras querendo um incentivo.
- Eu também não acho uma boa ideia dar luzes no cabelo dela - concorda Genevieve.
- Ok, então vamos a isso - pontua claramente desanimado.
E ele faz exatamente o que eu pedi, apenas corta e lava o cabelo, dando uma escova logo em seguida e eu sinto minha cabeça mais leve acho que por causa do corte.
- Meu deus está lindo - elogia Genevieve com as mãos na boca.
- Realmente o corte realçou a beleza dela, quem tem muito apenas precisa de um realce - afirma a senhora com um sorriso de satisfação.
- Então já vamos? - questiono impaciente.
- Ainda queria jantar no shopping, mas pelo visto um certo alguém está agoniada para ver o noivo - brinca Yolanda.
- Não é isso, eu só estou cansada de tanto andar - pontuo olhando para fora e vendo Erick entrando no salão. Sua cara não estava nada boa
- Mãe, cadê a Sophia? - questiona tenso e ela olha para mim e ele também olha junto só que fica me analisando por um tempo até que diz - Essa é a Sophia?
- Sim está é a sua noiva - confirma Genevieve e ele parecia surpreso.
- Meu deus você está muito diferente - afirma chocado.
- Um diferente bom ou um diferente r**m? - questiono tensa e ele responde de prontidão.
- Um diferente ótimo, eu vim te buscar para você dar uma olhada naquele pulguento... Quer dizer o seu gato - corrige vendo eu o olhar brava. Se ele xingasse o Remi novamente eu o bateria ali mesmo.
- Acho que só poderia fazer isso mesmo porque fui abandonada aqui - aponto para elas indo embora provavelmente para me deixar sozinha com ele.
- Essas duas - ri rapidamente e estende a mão - Vamos por que eu só tenho alguns minutos - apressa, eu pego na mão dele e vamos embora juntos dali.
Seguindo para o estacionamento o casal entra no carro e seguem até o apartamento de Erick onde o rapaz havia preparado uma surpresa para a menina, só que no caminho algo nela o surpreendeu bastante.
- Você escolheu esse perfume? - indaga olhando para ela.
- Sim, por que? - questiona de volta sem desviar o olhar da Janela.
- É o meu preferido no quesito fragrância feminina, você tem um ótimo bom gosto - elogia com um sorriso.
- Muito obrigada, o seu tem um cheiro bom também - elogia de volta.
- Denada, você gostou da Genevieve? - olha o relógio de relance.
- Sim, nós já nos conhecíamos só que de uns anos atrás - explica e ele fica surpreso.
- Como assim?
- Eu a ajudei em um assalto e ela me ajudou quando eu tive uma crise hemorrágica - explica o deixando surpreso.
- Nossa, que coincidência grande... Chegamos - para o carro e tiram o cinto de segurança.
Eles descem juntos e atravessam para o outro lado da rua entrando rapidamente no prédio e indo até o elevador onde eles ficam um bom tempo esperando o mesmo subir o mais rápido possível, só que ele acaba travando.
- Meu deus e agora? Será que vamos morrer ou algo do tipo? Eu preciso ver o Remi - pontua a garota desesperada e com o coração apertado.
- Calma, ok? Fica calma. Já um técnico vem ver isso agora senta e espera - ordena se sentando no chão.
- Você vai mesmo se sentar e esperar? Assim tipo tão facilmente? A gente pode morrer! - grita atacada e ele responde impaciente.
- A gente pode morrer a qualquer segundo caramba! Deixa de drama e senta pra esperar... Não tem o que fazer - pontua passando as mãos nos cabelos freneticamente.
- Eu não consigo Erick - coloca a mão no coração e começa a esperar ofegante - Eu não consigo ficar presa em lugares assim... Eu sinto o meu coração apertar e eu... Eu... - cai no chão e o rapaz a pega no colo desesperado.
- Sophia acorda! É sério acorda por favor! - implora a balançando - Alguém abre essa p***a desse elevador! - grita o mais alto que podia.
Ele odiava ver alguém desmaiar na sua frente, pois aquilo fazia ele sempre relembrar o episódio mais doloroso da sua vida e o medo dele se repetir o atormentava naquele momento a tal ponto que ele acaba falando demais.
- Sophia por favor acorda, eu não consigo ficar sem você brigando comigo ou reclamando de algo, por favor acorda coisa chata... Eu não posso te perder agora - jura com as lágrimas caindo pelo rosto.