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De repente PAIS

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Sinopse

Helena não esperava ser mãe, na verdade ela nunca quis ser mãe! Porém em uma noite de bebedeira na sua formatura da faculdade um grave acidente ocorreu, na verdade acidente não, uma verdadeira confusão. Ela e seu “rival” de turma Gabriel acabam passando uma noite juntos, e no fim acabam concordando que esqueceriam aquela noite, o que eles não estavam contando é que dessa noite gerou um fruto, e agora além de aprender a serem pais, terão que aprender a conviver juntos pelo filho. Passam por inúmeras situações, e aprendem a cada a dia a serem pais, uma linda amizade surge dessa confusão, o que eles não esperavam é que algo a mais surgisse também!

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João Miguel
Olhando para o berço comecei a ter dimensão do que estava acontecendo. Agora eu era mãe! Mãe! Que deus me ajude, onde eu estava com a cabeça? A lembrei eu estava com a cabeça cheia de álcool! Claro eu tive nove meses para me adaptar a ideia de que seria mãe, mais agora vendo aquele bebe, frágil e delicado ali dormindo a fica começou a cair e ela começou a entrar em pânico! E se ela não fosse uma boa mãe? E se ela deixasse alguma coisa falta para ele? E se ele a odiasse quando fosse mais velho? Deus por que eu estava pensando isso tudo justo agora? Nunca foi meu plano ser mãe, na verdade eu nunca tive esse sonho, e bastou uma noite para tudo isso mudar. Ouvi alguém bater na porta e delicadamente sai do quarto do bebê, fui até a sala e abri a porta, já sabia que eram, o interfone tocou a poucos minutos quando o porteiro tinha anunciado que o Gabriel estava esperando. Gabriel, ele era o pai do meu filho e meu antigo rival da faculdade, eu jamais esperava que no fim eu seria obrigada a vê-lo depois da faculdade, e mais uma vez o destino riu na minha cara. O destino é um bicho sádico e m*****o! Quando abri a porta encontro ele cheio de coisas e parecia ofegante. -Deus, você veio correndo?-perguntei baixo. -Sabe que sou asmático, não quis fazer duas viagens com as coisas- reclamou ele ofegante- Posso?-perguntou ele e eu dei passagem para ele entrar, havia várias e várias sacolas e um pacote enorme do fraldas na porta do meu apartamento, fui para pega-la e ele me segurou- Está louca ? acabou de ter um bebe não pode ficar fazendo força- revirei os olhos. -Foi parto normal, sabe que a recuperação é rápida- ele fez a careta típica dele quando ele descordava de mim na sala de aula. -Eu sei, mais não precisa fazer isso, deixe ai que eu pego- levantei as mãos me rendendo, olhei para as coisas eu ri um pouco baixo, ok eu não era a mais expert em questões relacionadas a bebe, mais eu acho que ele tinha exagerado nas coisas que tinha comprado. -Gabriel, comprou coisas até nosso filho fazer 18 anos?- perguntei de modo irônico e ele revirou os olhos. -O João vai acabar com isso antes do aniversario dele de um ano, vai por mim- sorri um pouco me abraçando, eu poderia reclamar de qualquer coisa nesse mundo, mais eu teria que pensar mil vezes antes de falar alguma coisa do Gabriel, ele era o melhor pai que alguém poderia ter, no momento que eu falei que eu estava gravida e ele era o pai, ele me ajudou em tudo- claro tirando o fato que ele passou a usar mais a bombinha de asma dele- ele nunca nem se quer desconfiou da paternidade, até por que ele foi o único cara que eu havia transado em dois anos, e mesmo eu dizendo que não ficaria ofendida se ele quisesse fazer o teste de paternidade, ele se recusou a fazer, e nem precisou no momento que eu tive o João eu sabia que seria a cara do Gabriel, o cabelo era preto igual ao dele e bem, o João tinha uma marca de nascença no bumbum a mesma do Gabriel – a única coisa que eu lembro da noite em que transamos- e sei que a única coisa que colaborei foi dando meu útero para ele se acomodar por nove meses. -Ainda está lendo aquele livro?-perguntei e ele tirou alguns lenços umedecidos da sacola, e ajeitou com o indicador o óculos que aumentavam drasticamente o tamanho dos seus olhos, já que ele era míope e o grau dele era altíssimo, seus olhos verdes sempre se destacavam através da lente. -Sim, por isso eu comprei esse tanto de coisa antes prevenir do que remediar, e bem eu moro longe do seu bairro me tranquiliza saber que você tem tudo para o João aqui- sorri o olhando tirar as coisas da sacola. Eu o odiava por esse mesmo motivo na faculdade, ele sempre foi muito certinho, muito inteligente e sempre o melhor da turma, não que eu fosse ao contrário, eu era uma das alunas que se formaram com honras, mais eu sabia que eu poderia ser uma boa estudante e ter uma vida social, de vez em quando eu faltava na sexta feira para ir no barzinho com a turma, ou sei lá faltava por que estava muito cansada do serviço, e como eu já trabalhava como técnica de enfermagem eu sabia muita coisa sobrea área – mesmo a gente fazendo curso de Fisioterapia- e isso deixava o Gabriel extremamente irritado. Ele ao contrário de mim não perdia uma aula, sempre sentava na frente, e claro nos estágios sempre estava disposto a fazer tudo e isso me irritava por que eu era competitiva e ele também e acabava sempre no fim da aula nos dois brigando. Eu não via a hora de me formar e nunca mais ver a cara dele, e justo no dia da nossa formatura ele resolveu beber, e bebeu além do que ele podia aguentar, e eu também, e no fim das contas foi na cama dele que eu acordei na manhã seguinte, mais agora vendo ele contar quantos pacotes de lenço trouxe eu respirei aliviada, graças a deus eu tinha dormido com ele, por que se fosse outro eu seria mãe solo, me doi admitir que ter o Gabriel comigo me da um pouco de paz. -Falando nisso você foi no registrar ele?-perguntei e ele se levantou procurando alguma sacola e de uma delas puxou uma pasta. -Aqui- ele me entregou e eu abri, suspirei aliviada ao ver que meu filho agora estava registrado, e tinha o nome do pai na certidão- Ficou um nome bonito- disse o Gabriel empilhando as fraldas por tamanhos e eu sorri olhando para a certidão. -É ficou mesmo- e tinha ficado, João era o nome do meu pai, e Miguel o nome do pai do Gabriel e então resolvemos juntar- João Miguel Dantas Ruiz – Ele parou de arrumar as coisas e me olhou através daquelas varias lentes do óculos dele. -Ainda não acredito que sou pai- o olhei sorrindo. -Se isso te serve de consolo eu também não acredito que sou mãe- disse pegando um talco- Gabriel não precisa comprar da marca mais cara, qualquer talco serve- ele fez careta para mim. -Meu filho não vai usar qualquer coisa- eu odiaria ele dizendo isso em outra ocasião. -Eu sei, mais essas coisas são caras uma hora vai pesar o importante é não deixar assar- ele deu ombros. -Enquanto eu der conta vou comprar da melhor marca – neguei sorrindo e fui pegando as coisas e colocando no quarto/ escritório que o João estava, quando finalmente estava todo o estoque dentro das gavetas vi o Gabriel ficar parado no berço, e fui ao lado dele- Se arrepende?-perguntou ele baixo e eu o olhei confusa- Se arrepende de ter continuado a gestação?- eu o olhei por alguns segundo e neguei. -Não vou negar que pensei nisso- disse olhando para o João- Nunca quis ser mãe, nem jeito com criança eu tenho, deus passou tanta coisa pela minha cabeça- suspirei e o olhei- Mais não vou negar, sabendo que você é o pai deixa as coisas tudo mais fácil- ele me olhou surpreso. -Por que?-perguntou. -Você não me abandonou- ele suspirou e deu ombros. -Eu não fiz do que minha obrigação, o filho é meu também- sorri para ele. -Eu sei, mais você sabe que a realidade é outra, a maioria some- ele suspirou também agora olhando para o João. -Ele é minha cara não é?- sorri o olhando, fazia poucas horas que ele estava dormindo, era estranho ele chorava pouco e era tão bonzinho. -Eu só ajudei com o útero- ele riu baixo. -As vezes os olhos pode ser igual o seu- o olhe fazendo careta. -Não espero que tenha a mesma cor do seu- ele sorriu e então suspirou de novo- Va descansar- disse e ele me olhou. -Quem teve filho foi você, eu que devia ficar aqui e te ajudar- sorri um pouco. -Ele nem se quer chora, é muito bonzinho, você usou a bombinha umas 4 vezes durante o parto, correu para comprar coisas que o bebe já tinha, foi registrar ele e voltou aqui de novo- ele passou a mão sobre o rosto cansado. -Eu tenho que parar de ser assim, deus eu sou muito afobado- ri um pouco colocando a mão no ombro dele. -Vá para casa, se eu precisar eu te ligo- ele assentiu e então foi embora, e então ficou só eu e o João sozinhos. 

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