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FLORES PARA RUDÁ

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Sinopse

Ázlin, veio de uma família cristã tradicional,muito unida, e a vida de todos, é modificada bruscamente,após a empresa de seu pai falir, e o seu irmão problemático ter causado muita dor a todos.

Sendo a melhor alternativa, o seu pai juntamente de sua mãe, decidem ir morar em uma cidade pequena e pacata no interior, por questões do custo de vida menor, e visando o crescimento e reabertura de uma nova floricultura que é o ramo da família da jovem garota . Acostumada durante toda a vida morando na capital, vida boa, agitada,muitos amigos, igreja, Ázlin tem que adaptar - se a uma nova realidade . Além disso, Ázlin também irá descobrir o amor, e terá que lidar com ele, e com toda a dificuldade que é um garoto chamado Rudá! Rudá é uma incógnita, um furação!

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CAPÍTULO 01- LUGAR DE HUMILHAÇÃO
ÁZLIN : Olá, me chamo Ázlin, e essa é a minha história! No geral, eu era uma garota muito feliz, cheia de amigos, popular na minha escola, e muito compromissada com a minha fé! Cristã, filha de Pastor, cresci em um lar de oração, e de milagres, onde a fé em um único Deus que do nada faz tudo, sempre foi o nosso maior fundamento,e eu fui abençoada com os dons espirituais muito cedo, por ter uma vida plena de consagração com o meu Senhor soberano. Eu e minha família sempre tentamos viver em muita harmonia, mesmo não conseguindo em todas as vezes. O meu pai,homem de grandes responsabilidades, Pastor de uma grande igreja evangélica, a maior da nossa cidade,e dono de um posto de combustível, e a minha mãe que nunca gostou de depender do marido financeiramente para tudo, montou em casa o seu próprio negócio: Uma Floricultura. A nossa pequena floricultura, não era nada gigantesca,nem muito menos um negócio extremamente promissor, fazíamos tudo na garagem de casa, e plantávamos, colhíamos, tudo no quintal de casa em uma estufa improvisada. Tudo feito com muito amor e carinho, e pouco a pouco, com muita divulgação nas redes sociais, foi caindo nas graças das pessoas da nossa cidade, até tornar uma fonte de renda para a minha mãe, e para eu também, que com o tempo, passei a gostar de mexer com a terra, com as flores, e me tornei uma ótima florista, o que obviamente me rendia um salário por todo o meu esforço e trabalho. O que me incentivou a fazer cursos na área, e me apaixonar completamente pelo que eu fazia. As encomendas foram aumentando,e eu já fazia arranjos de flores para aniversários, casamentos, batizados, e até mesmo coroa de flores para velórios. A demanda de pedidos foi crescendo, e o melhor de tudo, era ver os olhos da minha mãe brilhando, ao ver o seu trabalho tão desacreditado de início, tomando forma. O meu pai, nunca foi um grande incentivador! Na verdade, ele colocava para baixo as idéias da mamãe quando a floricultura ainda era um projeto, que nem havia saído do papel. Pelo contrário, eles brigavam bastante, pois ele achava desnecessário que a sua esposa trabalhasse, que o dinheiro que ele ganhava em seu negócio já era mais que o suficiente, e realmente era mesmo. Porém, a questão da dona Maria Rita, era sentir - se independente, sentir - se útil! Ela não queria ficar em casa de braços cruzados, esperando que o papai provesse tudo sozinho, e era isso que causava grandes conflitos entre eles. Ter uma esposa independente, forte, empoderada assustava o papai, talvez por medo de que a mamãe pudesse deixá-lo, não sei ao certo quais as suas inseguranças, mas o assustava bastante vê - la crescendo, e tendo o seu próprio dinheiro, comprando o seu próprio carro, e conquistando as coisas sozinha. Ele queria que ela pegasse para si, responsabilidades que eram dele, em r*****o à igreja. Ser pastor, talvez não tenha sido uma responsabilidade que ele deveria ter assumido, pelo menos não por enquanto. Parece despreparado, perdido, e sem foco na missão,mesmo estando em todos os cultos, reuniões, eu tive muito medo de que ele não desse conta de tantas responsabilidades, já que fazia questão de estar a frente da empresa integralmente, além da igreja. Ele deixava muitas situações que não deveriam ser permitidas passarem despercebidas, e de uma coisa eu sabia :Uma hora o tombo viria, infelizmente. Pelo menos, a nossa fé, e vida de oração continuavam intactas, mesmo diante de tudo, de todos os problemas do dia a dia! A minha família nunca foi perfeita,mas no final de tudo, conseguimos nos entender, e o meu pai mesmo reclamando de tudo, falava da mamãe com um orgulho e amor imensuráveis, durante os cultos da família, em nossa igreja. Durante as discussões dos dois, já ouvi a mamãe dizer que ele mentia, que só a elogiava por conveniência, fingimento, mas que ela sabia muito bem, o quanto ele odiava o seu trabalho,e tudo o que ela resolvia se propor a fazer. As coisas sereiam, não sei se realmente perfeitas, mas talvez menos conflituosas se o meu irmão mais velho Aquiles, não fosse alguém que nos causasse tantas preocupações,e problemas como nos causava. Aquiles era o revoltado da família! Já havia tido envolvimento com drogas, furtos (sem necessidade alguma, pois ele sempre teve tudo o que queria), e ele não era, mas tornou - se o maior desgosto do meu pai. Aquiles era uma benção na casa do Senhor. Louvava, tocava todos os instrumentos possíveis, pregava, um vaso usado pelo Senhor, orgulho de todos, mas em um triste dia, deixou o inimigo acabar com o seu ministério. Tudo começou, quando ele envolveu - se com uma moça do mundo, a moça em questão era cantora de uma banda de música secular, e segundo ele, foi amor à primeira vista quando a viu em uma hambúrgueria em um dia aleatório após um culto, quando ele saiu com os garotos da igreja. Naquele mesmo dia, eles conversaram, e já ficaram juntos (tudo muito rápido, não?) Em pouquíssimo tempo ele já estava dormindo na casa dela, ela o apresentou às drogas, s**o, e ele esfriou na fé em uma velocidade assustadora! Eu sei que ele teve a sua culpa,ela não fez nada sem o seu consentimento, mas aquela mulher o levou à perdição em questão de poucas semanas. Primeiro, ele "sumiu" do mapa, fizemos uma grande mobilização para encontrá-lo, não fazíamos idéia de onde ele poderia estar, se estava vivo ao menos, e ele nos apareceu depois de um mês, dizendo que o nosso pai não contasse mais com a presença dele para nada na igreja, que isso tudo era uma grande chatice, que ele detestava viver cheio de regras, que queria aproveitar a vida livremente, que estava cansado, de saco cheio de ser o filho do pastor perfeitinho e cheio de talentos. Para piorar, ele voltou com uma tatuagem imensa nas costas, para o desgosto do Senhor Asser, que quase teve um troço de tanto nervosismo. E foi depois disso, que o papai se perdeu completamente em sua missão como pastor, e empresário. Aquiles era o seu braço direito, a sua força, e parece que depois de vê - lo entregue ao mundo, ele perdeu as forças, e foi empurrando os seus deveres com a barriga, como se fossem obrigações, e não fazia mais nada com gosto. Conhecemos a tal moça que Aquiles jurou que era a mulher de sua vida, que iria casar - se com ela, e os meus pais ficaram escandalizados. Uma ex p********a, durante o nosso jantar, ela fumou uma carteira de cigarro quase toda, não tinha educação, falava muitos palavrões, e como bons cristãos que somos, achamos que Deus poderia fazer uma grande transformação na vida daquela jovem se assim ela quisesse, mas não! Ela não queria. Ficou zombando da gente em nosso momento de oração, ficou ofendendo o meu pai em r*****o aos dízimos da igreja, dizendo coisas ainda mais ofensivas sobre os cristãos, insultos, e Aquiles estava tão cego, que era o único que conseguia dar risada de exatamente tudo que saía da boca daquela mulher. Aquiles decidiu que era aquilo que ele queria de fato, tentamos de todas as formas evitar, mas como ele já tinha os seus dezoito anos, disse que já mandava em si próprio, e foi embora de casa com ela sem pensar duas vezes, nem olhar para trás. O único castigo possível ao nossos pais em r*****o a ele, foi cortar quaisquer ajudas financeiras, e ele mesmo surpreso, mandou todo mundo se ferrar, e disse que não iria precisar de migalhas de ninguém. Papai chorava como criança dia e noite, em suas orações trancado no quarto, eu conseguia ouvir do lado de fora, os seus gemidos, seus gritos pedindo socorro ao Senhor. A minha mãe, nem se fala! Seu maior medo, era que ele entrasse para a criminalidade, e ele realmente faria isso tempos mais tarde. Poderia parecer um pouco óbvio, mas realmente a intuição dela estava certa. Eu fiquei muito m*l, e muito perdida no meio disso, sempre foi nós quatro, a nossa família para tudo, e jamais eu imaginaria o meu irmão que era a minha referência, alguém que cuidava de mim, orava por mim, me aconselhava, puxava a minha orelha para que eu não saísse dos caminhos do Senhor, mesmo se eu quisesse não iria imaginar, que na verdade era ele quem iria fazer tudo o que me recomendava que eu não fizesse. Foram longos seis meses orando muito, fazendo campanhas de oração por ele, jejum, enquanto ele sequer, nos dava uma notícia de onde estava. O procurávamos, mas os seus únicos amigos que eram os rapazes da igreja não sabiam de fato onde ele estava, e a nossa única e poderosa a**a em meio à aquilo tudo, realmente era a oração, jejum, e nada mais. Soubemos por terceiros, que ele havia participado de um assalto à uma loja de conveniência de um amigo do nosso pai, e foi um choque ainda maior para o nosso p***e velhinho. A vergonha, de saber que o seu filho estava andando por caminhos tortuosos, e que poderia levá-lo à morte facilmente. O meu irmão nunca teve contato com armas, com o crime, ele nunca precisou disso de forma alguma! E sabe qual é o pior? A nossa mãe pagou a sua fiança, mesmo sabendo que ele mesmo disse que não queria vê - la em sua frente. Só soubemos de notícias, porque o agente penitenciário teve dó, e nos disse que ele foi liberto, e que havia saído da prisão acompanhado pela sua namorada. Seis meses depois deste baque, Aquiles voltou para casa em uma madrugada completamente fora de si, drogado,falando coisas sem sentido, e nós o acolhemos, cuidamos dele. Estava extremamente magro, assustado, machucado, não era o mesmo de antes. Um dia depois, descobrimos através da tv local, que a moça que estava morando com ele, teve uma overdose, na mesma madrugada em que ele retornou para casa, e ela não resistiu. Ao saber da morte dela, Aquiles perdeu a razão, ficou desesperado, dizia que não suportaria, e entrou em um estado de depressão. Logo depois, passou por momentos de grande tensão, ao ser culpado pela família da sua namorada, pela morte dela. Ele foi processado, o meu pai teve que arcar com advogados, e por muito pouco ele não foi preso sem sequer ter culpa. Ao voltar pro seu estado mental normal, ele nos confessou que foi ela quem o fez entrar no vício das drogas, e pediu por conta própria, para ser internado em uma clínica de reabilitação. O seu pedido, nos pegou de surpresa, jamais imaginávamos que ele teria a coragem de admitir que estava frágil, precisava de ajuda, mas acredito que Deus ainda estava com Aquiles, e ainda queria resgatá-lo. Ele foi internado em uma ótima clínica, de referência, e nós fazíamos visitas todas as semanas, acompanhando cada passo de sua evolução mesmo que lentamente. Aquiles já não era o mesmo, posso dizer que nos seis meses que ficou perdido no mundo das drogas, ele perdeu todo o seu brilho. Parecia ter envelhecido no mínimo uns dez anos, se tratando de aparência mesmo. Enquanto isso, na congregação levantavam - se fofocas, os próprios membros falavam da nossa família, nos ridicularizavam, e estavam conseguindo derrubar o ministério de todos nós, que já estávamos nos sentindo mais fragilizados, mesmo estando firmados em oração dia pós dia. As coisas ficaram ainda piores, quando o papai perdeu o controle do seu negócio (posto de combustível). Eu não sei o que houve, na verdade ele mesmo disse que não entendia o que aconteceu, mas perdeu - se totalmente na administração do seu negócio, e o pior, desviou dinheiro do caixa da igreja para tentar cobrir prejuízos que não tinham r*****o alguma com a igreja. E o resultado disso tudo, você já deve imaginar, não é mesmo? Ele foi praticamente expulso da congregação ao ser descoberto o desvio de verba, e entregou o cargo de pastor. Pastor corrupto, ladrão, bandido, eram apenas algumas das ofensas que saíram sobre ele em redes sociais, e jornais locais. Um verdadeiro escândalo! E o que mais o feriu, foram os julgamentos sobre os cristãos. Por causa dele, todos estavam sendo ofendidos, e para ele teve um imenso peso ser culpado,e feito algo tão grave. Mesmo se ele quisesse esconder, nada fica invisível aos olhos de Deus, e mais cedo ou mais tarde ia ser descoberto. Ainda mais, por ele ter zerado completamente o caixa da igreja, coisa que ele nunca havia feito. Por este motivo, fazia questão de ter o seu trabalho à parte. Em seguida, a sua empresa faliu por completo, descobrimos na verdade, que o seu funcionário de maior confiança, o que ele considerava como alguém da nossa família, o roubou descaradamente , e a vida é mesmo muito doida e irônica! Fico realmente, impressionada em como de uma hora pra outra, tudo pode mudar. Passamos a nos sustentar unicamente da floricultura. Isso mesmo, a floricultura que o cabeça dura chamado Asser, não apoiou, recriminou, criticou, estava sendo o nosso único meio de não passarmos fome, e de pagar a clínica em que o Aquiles estava internado. Porém, as coisas foram se complicando mês a mês, as despesas aumentando, tudo ficando mais difícil, apesar de a demanda de pedidos estar crescendo pouco a pouco,e termos iniciado com o serviço de entregas (papai fazia as entregas em toda a cidade) durante o dia todo. Notávamos que ele fazia aquilo muito envergonhado por ter sempre condenado tanto o nosso trabalho, mas a minha mãe era uma flor, em forma de mulher! Em momento algum, passou em sua cara nada. Nós sabíamos o quão grave foi o erro dele, e estávamos ao seu lado, mesmo assim lhe dando forças. Havia mês que conseguíamos superar as nossas metas, pagar as nossas contas e até sobrava algum dinheiro. Mas em outros, m*l dava para comprar materiais de manutenção dos equipamentos de trabalho, como por exemplo o carro que vez ou outra dava algum problema, ou materiais simples como fitas, papel celofane, tinta para a impressora em casos de buquês com cartinhas, cartões, ou fotos, em alguns meses m*l dava para comprarmos alimentação, e aquela situação estava sugando todas as nossas energias. Passamos a frequentar outra igreja, papai foi disciplinado, afastado de exercer a função de Pastor por um longo tempo, mas mesmo assim, envergonhados, não deixamos de ir um dia sequer na casa do Senhor. Era ali, que mais precisávamos de Deus, de uma direção, ou tudo ficaria ainda pior, já que esta era a tendência maior para aquele momento. Tivemos que tirar o Aquiles da clínica mais cedo por não termos mais condições de pagarmos os custos do seu tratamento, tínhamos dois carros um do papai, e a caminhonete da mamãe, e ele decidiu vender o seu carro. O carro que ele tanto tinha apego,vendeu com grande pesar, lágrimas nos olhos, mas precisávamos do dinheiro ao menos para pagarmos as nossas necessidades básicas como alimentação, luz, água. Quando Aquiles retornou da clínica para casa, ele não sabia de nada que estava acontecendo, e ficou completamente perplexo, se culpando de tudo, mas sabíamos que cada um de alguma forma tinha a sua parcela de culpa, e ficar nos martirizando não seria uma solução cabível jamais. Ele já estava melhor, já havia passado por quase todas as sessão de desentoxicação com medicamentos, e nos prometeu que já sentia - se melhor. No dia que ele voltou com a nossa família e se reconciliou com o Senhor, foi um momento de grande emoção, onde a nossa família chorou abraçada, e falamos uns para os outros, que tudo ficaria bem. Não demorou muito, até o meu irmão começar a trabalhar conosco também. Eu e mamãe na confecção dos pedidos, e cultivando, plantando, enquanto o papai fazia as entregas em domicílio na caminhonete, e Aquiles ficou responsável pela nossa casa,que com a correria de tanto trabalho, de tanta batalha para termos um sustento, ao final do dia não fazíamos os serviços domésticos. Aquiles limpava, organizava, e cozinhava. Finalmente, estávamos conseguindo tomar café da manhã, almoçar, e jantar nos horários corretos com a ajuda dele. A casa já não era mais aquele caos todo! E eu, querendo assumir todas as minhas responsabilidades integralmente, decidi que não iria mais para a escola, pelo menos não até que as coisas se organizassem novamente. Então, como sempre fui uma ótima aluna, e por terem ficado comovidos com a minha nova realidade, os meus professores decidiram que me mandariam todas as atividades por e-mail todos os dias, e eu poderia entregar todos os sábados para correção. Sendo assim, em qualquer pausa possível, eu estudava para entregar as minhas atividades, e não perder o ano escolar. A vida estava muito cansativa, muito agitada, e sabe qual é o mais interessante? Eu que no início da minha história afirmei ter muitos amigos, notei que ao não ter mais muito a oferecer como por exemplo cinema na minha casa no telão que também teve que ser vendido, saídas ao shopping pagando a entrada no cinema para todo mundo, e outros benefícios que eu os proporcionava de alguma maneira,constatei que 99,9% das pessoas que se diziam minhas amigas e que estariam ao meu lado em toda e qualquer circunstância, sumiram! Simplesmente sumiram, passaram a me ignorar, ou inventar desculpas esfarrapadas quando eu precisava de algo, ou queria simplesmente alguém para conversar. Ninguém me chamava mais para nenhum momento entre amigos, na igreja muitos fingiam não terem me visto, e assim concluí que é nas dificuldades que você conhece e sabe realmente, quem é amigo,e quem é apenas mero conhecidos, oportunistas, e interesseiros em seus momentos de bonança. As coisas estavam ficando cada vez mais difíceis, e foi quando um grande amigo de infância do papai, quando ele desabafou sobre tudo que estávamos vivendo nos últimos meses, nos sugeriu irmos embora para uma cidade menor, a cidade em que ele morava, e o ofereceu um bom trabalho, e um lugar para continuarmos com a floricultura, um novo destino para recomeçar. A proposta de início, nos causou muito medo, inseguranças, mas sentíamos que talvez estávamos mesmo precisando de uma mudança brusca de vida, de um novo recomeço. Estávamos todos feridos de alguma forma, e não estava sendo possível nos curar no nosso atual local. Às vezes, Deus muda a tua geografia! A nossa geografia estava prestes à mudar, mas no fundo sabíamos que independentemente de onde fôssemos morar, Deus havia perdoado os erros do meu pai, do meu irmão também , e a sua misericórdia ainda continuava, sobre a nossa vida. Era disso que nós precisávamos naquele momento em específico. Precisávamos sair do lugar da humilhação, para irmos ao local da benção.

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