apenas um desabafo suicida

oi, me chamo Samara.. eu tenho 15 anos.. mas oque eu vim contar para vocês aconteceu quando eu tinha 14 anos, quase fazendo 15.. na escola eu era a "excluída" , eu só tinha um "melhor amigo" eu era simplesmente apaixonada por ele.. mas ele sempre me viu como "melhor amiga" AF que raiva. ele era super legal comigo, ele me dava carinho, me dava conselhos, ele dormia até lá em casa as vezes.. meus pais não tinha problemas por ele dormir lá , afinal éramos melhores amigos.. mas uma vez eu consegui acabar com isso.. com toda a relação que tínhamos.. eu disse que era apaixonada por ele.. PRA ELE.. e ele não me zuou ou algo assim.. ele só disse que me via como (irmã).. "irmã"? .. isso me feriu profundamente.. eu não queria ser irmã dele.. eu queria ser mais que irmã dele.. sabe? oque eu sentia por ele não me permitia vê-lo como irmão. eu chorava sem parar todos os dias.. pq eu não sabia o porquê dele não me amar (do jeito que eu o amava) eu queria que ele amasse como eu o amava.. mas depois de alguns dias.. a gente foi se afastando.. como se oque eu disse tivesse o deixado desconfortável o suficiente para se afastar de mim.. e eu era sozinha!! como ele pode me deixar mais sozinha?? por causa de um simples sentimento.. como ele não queria que eu sentisse todo aquele amor.. do jeito que ele me tratava? eu não sei se era eu que estava errada... por ver coisa onde não tem.. eu não sabia se ele que estava errado por ter me deixado "abandonada" quando eu simplesmente queria ele perto de mim.. e pra piorar.. todos da escola começaram colocar apelidos em mim.. como (excluída), (f**a), (abandonada) , (escrota) , entre outros ... eu estava sofrendo demais com o afastamento do Guilherme (meu ex-melhor amigo) e AGR todos esses apelidos maldosos... eu não aguentava toda pressão que eu estava tendo.. minhas notas estavam caindo.. meus pais brigavam comigo sempre.. tinha vezes que ele brigavam entre si.. por causa de mim.. eu não aguentava mais.. sentir aquelas dores.. sem poder falar com ninguém.. não aguenta todas aquelas pressões sem ninguém pra me tirar de casa, pra me distrair um pouco ... quando chegou meu aniversário.. eu achei que iria ser diferente, afinal era meu aniversário.. o dia tinha que ser pra mim.. todos me dando atenção.. eu pedi prós meus pais me deixarem ficar em casa naquele dia.. era meu aniversário eu não queria ir para aquele inferno chamado "escola" ... mas como belos pais ele não deixaram disseram que (- você tem que melhoras suas notas.. estão baixíssima, você está cada vez mais burra e quer ficar em casa? só serve para dá desgosto mesmo, vá se arrumar fedelha) eu fui para meu quarto, entrei no banheiro e tirei minhas roupas, e enquanto eu tomava meu banho.. minhas lágrimas de se juntavam com as gostas d'água.. eu não aguentava mais nada daquilo.. e eles nem me deram feliz aniversário.. afinal eu estava completando 15 anos.. eu esperava a tão sonhada festa de 15 anos, de todas as meninas... nesse dia.. embaixo d'água.. pensando em tudo que havia ocorrido nesses últimos dias.. eu fiz o meu primeiro corte... e eu estava tão cansada de tudo.. que o meu primeiro corte.. foi fundo.. foi tão fundo que eu teria que ir para um hospital.. mas eu não fui, até porque meus pais não sabiam desse corte.. eu guardei a dor , o corte , a lâm1n4 , tudo pra mim... ninguém nunca sabia disso.. eu tentei o máximo cuidar daquele ferimento.. mas não adiantava.. eu tinha que ir aí médico.. e então eu fui.. coloquei meu uniforme pra fingir que ia pra escola.. mas eu fui ao médico.. ele pediu pelos responsáveis.. mas eu fiz um drama qualquer lá , fingindo tremenda dor.. oque era mentira.. e então ele cuidou do meu braço... e eu fiquei caminhando pelas ruas.. eu não queria de jeito nenhum ir pra escola naquele dia.. não queria nunca afinal.. mas aquele dia eu não queria e não fui.