Capítulo- X. Colheita Na colheita da existência, anseio por me nutrir do que é puro e virtuoso, elevando preces constantes para que o m*l não encontre abrigo em meu ser, e que eu nunca deixe de acreditar na bondade humana. Cícero Após um dia exaustivo ouvindo as lamúrias de Marrynna no milharal, no curral, no chiqueiro, no lago e em todos os cantos, o que eu mais desejava era um pouco de tranquilidade. Mas com aquela ruiva? Paz era um luxo inalcançável. Ela estava determinada a provar que conseguia lidar com o trabalho na roça — e o resultado foi um belo tombo na lama. Chegamos em casa parecendo dois sobreviventes de um conflito, ela toda suja, exalando o cheiro do chiqueiro, e eu, encharcado. Marrynna foi direto para o chuveiro, enquanto eu tentava reunir alguns ingredie

