Rosada

1482 Palavras

Capítulo- XI. Rosada " Não plantes nada em meu coração se não quiser colher depois. Essa terra aqui é fértil, irrigada por sangue e cheia de veios." Cícero Era quase onze da noite quando o primeiro gemido ecoou pela casa, eu tinha acabado de me deitar. Joguei a coberta longe e me levantei, cocei a cabeça. Abri a porta e ouvi outro gemido. O ambiente já estava mergulhado na escuridão, exceto pela luz da cozinha que iluminava a cena. Minutos antes, eu estava encostado no batente da porta, brincando com meu canivete, enrolado demais para ir dormir. Desde que Marrynna chegou à fazenda, meu ritmo se desregulou. Agora, meu relógio interno seguia o compasso dela: o jeito que andava pela casa, os suspiros, os escândalos ou os momentos de silêncio. Hoje, ela estava em silêncio. Um silê

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR