Capítulo-XII. Brida "Entre a poeira do terreiro e o cheiro do mato, amar você é como segurar firme a brida: um amor sertanejo, bruto na força, mas manso no coração." Marrynna A primeira coisa que percebi ao abrir um olho — só um, porque o sono ainda me envolvia como um cobertor pesado — foi o toque irritante do celular do Cícero. Plim plim, plim plim, aquela musiquinha caipira cafona que ele escolheu como toque fez meus dentes rangerem. — Que droga, Cícero! — resmunguei, cobrindo a cabeça com o travesseiro, como se isso pudesse silenciar o barulho. Mas não adiantou. O telefone continuava a tocar, martelando meus tímpanos e me lembrando que minha tentativa de dormir mais algumas horinhas havia ido para o espaço. Bufei, levantei do sofá com todo o meu corpo torto — afinal, mais

