The Devil -Um amor perigoso

Romance homossexual. Contém alguns gatilhos como: Conteúdos sensíveis, tentativa de estupro, crise de identidade, temas sombrios, violência, assassinato, entre outros.  Livro 18+. *** -Mas mãe!  Eu não quero ir para lá!  Eles são tão..... tão feios, fracos, medrosos e fedorentos!  Me dá vontade de vomitar só em me imaginar tendo que conviver com eles! _contestava pela vigésima terceira vez desde que fora avisado por sua mãe que iria para a Terra. -Cala a boca, d***o.  Eu sou a rainha e ordeno o que eu quiser. Se eu falei, não tem mais volta!  _ela estava irritadiça pela insistência do filho. -A senhora sabe que é uma velha caindo aos pedaços e que eu posso usurpar o trono quando eu quiser, né?  _provocou. -Garoto,  no dia que eu morrer por suas mãos,  pode ter certeza que foi porque eu deixei. _zombou enquanto jogava as malas em cima dele. -Velha chata! É por isso que depois do papai, ninguém mais quis a senhora.... _falou indo em direção ao portal na qual ela abrira. -Lembre-se das regras que eu te falei e obedeça todas elas, senão eu te trago de volta e coloco você de castigo do jeito que você sabe  que eu faço.   _ameaçou vendo o olhar de surpresa do garoto, pois o mesmo já sofreu muito em suas mãos. -Ah, não mãe.  Eu só estava brincando.  Estou louco para morar por um tempo na Terra.  _mentiu a contra gosto. -Agora vai, moleque! A hora da massagem já vai começar e eu estou cheia de dores nas costas.  _comentou estalando o pescoço. D1abo* entrou no portal ao dar uma última olhada no seu quarto. Por vários anos, aquele havia sido o seu refúgio. (Esse é o nome do personagem, mas como tal palavra não é aceita nos termos da Dreame, você a verá censurada! / Logo mais, todo o livro será corrigido e adaptado para não sofrer com as censuras! >3 Desde a morte de seu pai Satan, ele havia buscado em diversas coisas um conforto para a dor que sentia,  mas tudo o que ele fez foi causar caos no inferno deixando assim, a sua mãe irritada e com nojo de si. Mas agora não tinha mais volta. Ele foi forçado a ir para a Terra aprender a maneira de viver dos humanos para que pudesse se tornar o futuro rei do inferno. Ele até podia fugir de suas responsabilidades,  mas seu pai também fora obrigado a fazer isso, consequentemente tornando-se um grande rei. Se a causa disso tudo foi a Terra, d***o de certa forma estava curioso para descobrir o quão bom os humanos eram, a ponto de mudar a forma de seu pai em agir. Apesar de que ele sentia nojo dos humanos,  pois na sua concepção,  eles eram feios, fracos e extremamente medrosos. Ele as vezes assombrava-os quando estava entediado,  mas depois de um tempo, aquilo foi ficando sem graça pois as reações deles eram as mesmas. Mas como ele estava indo para lá viver como um deles, ele precisava abrir mão de seu orgulho e viver uma vida pacífica como sua mão lhe ordenara. ... Depois de sair do portal,  d***o deu de cara com uma mulher assombrosa olhando-o. -Misericórdia! Zeus me defenda!  _falou dando alguns passos para trás de tão feia que a mulher era. -O futuro rei do inferno clamando por um deus? Isso a gente não vê todo dia. _zombou. -Cala a boca sua lagartixa radioativa. O que eu tô fazendo aqui? _questionou confuso. -Ora, sua mãe não disse? Aquela velha chata....! _murmurou.  _Enfim, eu estou aqui para lhe auxiliar sobre certas coisas. -Que coisas? Você pode ir direto ao assunto? Pode não parecer, mas viajar pelo portal suga todas as energias e por isso eu estou morrendo de fome. _comentou esfregando a barriga. -Ah, não seja por isso. Venha, coma esses bolinhos de carne que eu fiz. _falou colocando uma bandeja em cima da mesa. -Sai! Não sou doido. Se você tem essa aparência estranha,  pode apostar que eu não irei comer o que você cozinha. _falou se esquivando dos bolinhos de carne que estavam deformados e com uma aparência gelatinosa. -Você é quem sabe. Enfim, aqui na Terra você precisa de documentos para identificação.  A maioria das coisas que você vai fazer aqui, precisa deles. _explicou. -É tipo aquelas carteirinhas de licença para que a bibliotecária cega possa nos identificar,  certo? _d***o perguntou dando um bocejo em puro tédio. -Exatamente. _ela entregou-os a ele. _Sua mãe pediu para que eu preparasse. Ela me disse que te trouxe aqui uma vez para lhe ensinar como usar os meios de transporte e como viver em uma escola, certo?  _questionou -Sim. Aquele dia foi um inferno! Ela me obrigou a passear por horas a fio e no final, disse que se eu não acertasse o caminho de volta, ela quebraria meu chifre. _falou em um suspiro. -Muito bom. Parece que além de se adequar na sociedade,  você também se adaptou ao vocabulário deles. _bateu palmas em escárnio ao ver o príncipe do inferno utilizando expressões tão fúteis como a dos humanos. -Tá,  tá.  Agora, onde eu vou morar? _questionou nervoso pois queria sair de perto daquela mulher chata. -Sua mãe disse que você é quem tinha que se virar. Aqui. Esse cartão tem mais dinheiro do que você um dia iria imaginar ganhar sendo apenas um Príncipe. _entregou-lhe empurrando-o para fora. -O quê?  Mas eu não sei usar isso! _reclamou -Pergunta para alguém na rua, apenas tenha cuidado para não ser roubado. _falou trancando a porta logo em seguida. Diabo olhou ao redor e viu que estava em um centro comercial.  Seu corpo começou a tremer pela grande aglomeração de pessoas naquele lugar, além de começar a sentir ânsia de vômito pelo cheiro que elas tinham e por suas aparências exóticas. -Mas que merda! _gritou tentando andar por elas sem ser tocado, mas seu plano não estava dando certo. Ele esbarrou em alguns humanos e sempre que acontecia isso, ele começava a gritar feito um louco e a chamá-los de impuros, o que ocasionou na chegada da polícia para resolver aquele problema. Os policiais tentaram prendê-lo, mas ele disse que era um príncipe e que não queria ser tocado por pessoas insignificantes. A princípio,  os policiais acharam mentira,  mas só foi mostrar a sua identidade que eles se convenceram. Ele estava lá para estudar em uma das melhores escolas particulares do país,  além de tentar aprender algo com aquele lugar para levar os conhecimentos ao seu reino. Os policiais como cães que eram, começaram a tratá-lo de forma diferente,  afirmando que se ele pagasse certa quantia,  eles poderiam esquecer aquele inconveniente. Mas d***o não era tão i****a assim. Como demônio,  ele sabia quais as intenções presentes nos corações daqueles homens e ele não iria ceder aquela proposta. -Vocês sabiam que eu posso denunciá-los, não é?  Pois além de tentar extorquir alguém,  ainda por cima é com um príncipe estrangeiro. _advertiu. -E você sabia que nós podemos te prender por ameaçar a paz de uma cidade na qual você não pertence?  _um policial se prontificou pegando as algemas que estavam em seu bolso. -Você quer mesmo fazer isso?  _d***o falou em tom de ameaça. -Eu não quero,  eu vou. _o policial tentou segurar o pulso dele, mas foi brutalmente arremessado longe por um chute do demônio. -Escutem aqui! Eu sou d***o, um príncipe estrangeiro e com o dinheiro que eu tenho, eu poderia comprar a vida de todos vocês!  _gritou entre as pessoas enquanto corria velozmente levando consigo as duas malas. Os policiais chamaram reforços e começaram a perseguição.  Por mais que d***o fosse forte e resistente,  ele estava começando a diminuir os passos por conta da fome. Agora não mais no centro comercial, o demônio se via em uma rua aonde as casas eram simples,  com pessoas velhas sentadas do lado de fora e crianças brincando;  um lugar extremamente calmo e pacífico. Ele tinha despistado os policiais,  mas por pouco tempo. Logo eles iriam alcançá-lo. Diabo viu uma casa de andar com a janela aberta. Sem pensar duas vezes, ele correu e se jogou pela janela aonde se encontrava a sala. A casa estava escura e d***o cansado. Sem ter mais forças,  ele continuou jogado no chão sem se importar com nada. -Quem está aí?  _uma voz incrivelmente bonita soou da parte escura da casa, e tudo o que d***o viu antes de desmaiar,foram um lindo par de olhos negros brilhantes. OBRIGADA POR LER! ^3^~ >>Por causa das palavras censuradas, o livro estará sujeito a correções futuras!