Kill quase não pregou o olho aquela noite. Passou a madrugada inteira encostado na parede do corredor, espiando Ayala dormir pela fresta da porta. Tava encantado. Na verdade, hipnotizado pela beleza dela. Mesmo depois de tudo que aconteceu, depois da humilhação, da fuga, ela ainda parecia uma visão. Uma visão destruída, cansada, mas ainda assim, linda pra c*****o. Ele riu baixo, lembrando da menina de tranças que um dia lhe entregou uma cartinha. ‘Eu gosto de você’, dizia o papel. Ele nem leu direito antes de amassar e jogar fora. Na época, Ayala era só uma pirralha metida a esperta, e ele sabia que Preto o mataria se descobrisse que ela tinha qualquer interesse nele. Agora, ela não era mais uma garotinha. E ele não tinha mais medo de Preto. Kill tinha dado o primeiro passo. Tinha livra

