Capítulo 3

1106 Palavras
Neg@o Estávamos deitados na cama do quarto vermelho. Ela estava deitada nos meus braços acariciando com suas mãos delicadas no meu peito. Estava admirando o seu corpo lindo e nu que estava sobre o meu. Ela é muito linda. Parece um anjo. Mas noto que seu olhar está distante. — O que foi anjo? — Pergunto, tocando no seu ombro. Ele ergueu a cabeça para olhar pra mim, deu um suspiro e voltou colocar a cabeça sobre o meu peito. Mas não falou nada. — Ana, pode falar. O que foi? Não gostou o que fizemos? — Não é isso…Foi incrível...— Ela sussurrou, a voz saiu baixa mas deu pra ouvir. — Então por que você está assim? — Pergunto mais uma vez. Ela me fita, depois levanta ficando com o corpo sobre o meu para olhar pra mim. — Eu não quero… — Ela baixou a cabeça e parou de falar. Parece que está escolhendo o que vai me dizer. Não estou gostando disso. — Ana, o que você está querendo falar? Não vai me dizer que está querendo se separar de mim? — Pergunto. Acabo alterando a voz, que saiu um pouco ríspida. — Eu não quero viver assim… Sabendo que você vai… — Cai uma lágrima no seu rosto. Me levanto da cama para ficar sentado, que faço ela também se levantar. Depois a puxo para ela sentar no meu colo. — Mas você não vai passar por isso. — Levo minhas mãos no seu rosto. Seco com uma das mãos. — Você é quem eu quero. Não existe outra! — Se fosse verdade você não teria ido lá ver aquela p**a! — Sua voz saiu com raiva. E tirou minha mão do seu rosto. — Mas estou garantindo. Eu fui lá pra falar que não ia precisar mais dos serviços da Rafaela. — Dos serviços? — Ela perguntou franzindo a testa. — Sim. Eu pagava pra ela ser minha submissa, quer dizer. — Sacudir a cabeça e corrijo. — Minha ex. Agora você que preencheu isso. — Ela desviou o olhar. Ergo minha mão no seu queixo fazendo voltar olhar pra mim. — Por favor, acredite em mim. Ela fita por um tempo. Ergue a mão e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha. Estava atrapalhando sua visão. — Você foi lá pra dizer que não queria mais… — Ela para de falar e me olha mais uma vez, agora dentro dos meus olhos. — Os serviços dela? — Sim. — Respondi. Ela continua me fitando. Em seguida ela se levantou saindo do meu colo, foi para o outro lado da cama e puxou o lençol da cama. Ela enrolou em volta do seu corpo. — O que foi? Por que está fazendo isso? — Pergunto. — Bruno, não posso acreditar no que está falando. Que foi só lá pra conversar… E ainda… — Dou um salto da cama e ela parou de falar. Ficou com os olhos no meu corpo nu. Depois ela se virou ficando de costas para mim. Olho para baixo e vejo a minha calça jeans no chão, perto de mim. Me abaixo para pegar, em seguida me visto e dou alguns passos até ela. — Ana, por favor. — Levo minha mão até o seu ombro que se virou. Nota que estou de calça e cruzou os braços.— Estou falando a verdade. — Então me explica a marca de batom que está no seu pescoço e sem esquecer daquele cheiro honroso que estava na sua camisa. — Ela aponta para mim com asco. — Droga! De novo falando isso? Já disse que foi só uma conversa e nada mais! — Friso, olhando para ela. — Olha esta tarde, vamos para o nosso quarto. — Me aproximo e levo minha mão até o dela mas se esquiva. — O que foi? Por que não quer me dar sua mão? Ana Ele esticou a mão para pegar a minha mas me afastei, me desviando dele. Estou confusa com isso tudo… Vejo nos seus olhos que ele me ama, mas também vejo que ele está me escondendo alguma coisa… Com medo da minha reação, sei lá? Não sei o que pensar? — Ana, me dá a mão para irmos para o quarto descansar. — Ele disse e logo me lembro da minha mãe. Caramba! Com essa loucura a esqueci lá. — Ana, que olhar é esse? — Pergunta se está chegando mais perto. Viro minha cabeça para o lado. Como vou falar pra ele que minha mãe está aqui? Estou de costas para ele, estou com as mãos no meu cenho, considerando se falo pra ele? — Ai, que dúvida! — falo com os olhos fechados. — Que dúvida você está falando? — Ele pergunta, me viro levando um susto por ouvir sua voz tão perto de mim. — Ana, que dúvida você está falando? — Insiste me fitando. Engulo a seco vendo ele tão perto e me olhando daquele jeito. Antes de falar ele me atropela não deixando eu falar… — Você não está pensando em me deixar? — Ele rosna apontando o dedo para mim. Depois se afasta. — Merda! Merda! Eu já disse que não ouve nada! Mesmo assim está querendo me deixar? — Inquiriu que se virou olhando para mim. — O quê? — Sussurro. Pisco várias vezes e depois volto olhar pra ele. — Não… — Então por que você está com dúvida? — Ele dá um passo para frente, ficando bem perto de mim. Dava pra ouvir sua respiração que estava acelerada. — É que preciso te falar uma coisa que aconteceu aqui enquanto você estava… — Dou uma pausa. Abaixo a cabeça e vem na mente o ele disse agora pouco… Que tinha ido lá no tal lugar para conversar com aquela mulher… — O que aconteceu aqui? — Demanda me fazendo sair daquele pensamento. Levanto a cabeça olhando pra ele que está com um olhar estranho… Fico olhando um tempo pra ele… Parece sombrio… — p***a! ANA FALA QUE p***a ACONTECEU QUANDO ESTAVA… — Ele se afasta dando passos pesados no chão que leva a mão na cabeça. Depois se virou e volta se aproximar olhando nos meus olhos. — ELE ESTEVE AQUI? — Ele? Quem você está falando? — Pergunto. Olho pra ele confusa. Me afasto para poder respirar, ele estava muito perto de mim, tinha a sensação que estava me sufocando com aquelas perguntas! — VOLTE AQUI! EU FIZ UMA PERGUNTA! ELE ESTEVE AQUI? — Ele pega no meu braço fazendo eu me virar e olhar pra ele. Noto que seu olhar continua sombrio e com raiva.
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