Tóxico
Hoje o dia passou voando e, quando eu vi, já tava na hora de ir para a boate. É claro que eu dei todo um trato, né? Fui ao meu barbeiro, cortei o cabelo, fiz a barba e coloquei uma beca nova que eu mandei o Picolé buscar pra mim na loja aqui do morro. Quando eu olhei no relógio, já era 21h. O Porcão começou a me encher de mensagens, falando que era pra eu descer, que tava tudo pronto e que as meninas já tinham chegado, mas eu tava esperando o Picolé, que parece até mulher pra se arrumar, papo reto. Quando nós finalmente conseguimos descer e pisar na boate, os caras começaram a fazer toque comigo, era só conhecido mesmo.
Depois de alguns minutos, o gerente apareceu e chamou as meninas. Todas elas ficaram em fila.
Porcão: Como a festa é tua, você pode escolher com quem tu quer ficar, né?
Me levantei e comecei a olhar uma por uma. Nenhuma delas tinha me agradado, e foi aí que duas mulheres entraram correndo. Elas estavam atrasadas. O gerente falou alguma coisa com elas e queria mandar uma delas embora, mas eu fiz sinal com a mão pra ele deixar elas entrarem. Assim que bati o olho em uma delas, dei um sorrisinho malicioso. Achei a mina perfeita. Me aproximei dela devagar e falei:
Tóxico: Eu quero você.
Na hora, ela travou e me olhou com cara de assustada.
Gerente: Claro, os quartos são lá em cima.
Os caras começaram a escolher as minas, que nem tarados, e, aos poucos, todos foram saindo. Eu fiquei sozinho com ela, que continuava paralisada. O gerente ficou olhando pra ela, e ela ficou olhando pra mim, no mesmo lugar, que nem uma estátua.
— Você não entendeu que o cliente te escolheu? Você tem que ir para o quarto. Tá se fazendo de maluca?
Tóxico: Calma, eu não tô com pressa. Você pode sair e me deixar sozinho com ela.
Ele saiu e ela continuou no mesmo lugar.
Lyandra: Desculpa.
Tóxico: Quer beber alguma coisa?
Lyandra: Pode ser.
Fiz sinal para o barman, e ele trouxe whisky pra mim e um drink pra ela. Quando ela segurou o copo, tava tremendo.
Tóxico: Você está aqui contra a sua vontade? Porque, se tiver, pode ir embora.
Lyandra: Não, mas é a primeira vez que eu faço isso.
Tóxico: Primeira?
Lyandra: Eu não sou garota de programa. Eu tô aqui porque a minha filha está no hospital e eu preciso do dinheiro. Mas é claro que eu não deveria estar falando isso com o cliente. Desculpa.
Tóxico: Quantos anos?
Lyandra: Três.
Tóxico: O que ela tem?
Lyandra: Pneumonia, mas piorou muito porque eu não tinha dinheiro pra comprar o remédio e agora a médica acha que ela vai ter que operar.
Tóxico: E aí você veio parar aqui?
Lyandra: Vocês pagam bem.
Tóxico: Você não precisa fazer o programa se não quiser. Eu não vou te obrigar. Mas acho que o seu gerente vai querer o dinheiro de volta. Eu não sei exatamente como funciona esse bagulho, mas eu vou te deixar à vontade e você pode pensar com cuidado no que quer fazer.
Ela ficou pensando durante alguns segundos e eu não fiz contato visual direto pra ela não se sentir coagida, tá ligado? Sou traficante, sou safado, mas p***a… nunca transei com uma mulher à força na minha vida. Tá maluco? Minha mãe me arrebenta todinha. Posso ter dois metros, mas fico com menos de um quando a minha coroa resolve surtar.
— Eu não posso voltar atrás. Vamos. Eu vou até o fim.
Tóxico: Vamos — falei, deixando o copo em cima da mesa.
Subimos a escada e entramos no quarto, que era um luxo. Vim andando até a cama e me sentei. Ela entrou devagar e fechou a porta. Ficou me encarando ali parada, e eu arquei a sobrancelha e dei um sorriso de lado.
— Tem certeza que você quer fazer isso? Porque eu tô te achando muito medrosa.
Lyandra: Tenho.
Tóxico: Então pode começar a tirar o vestido… bem devagar.
Ela me obedeceu e começou a tirar o vestido bem devagar e, p**a que pariu, que visão. Meu p*u ficou duro na hora. Não tem como falar que essa mina é mãe, nem fodendo. Peito durinho, tudo no lugar. Eu me aproximei, segurei o cabelo dela e beijei o pescoço, encostando ela devagar na parede.
Ela já tava sem o sutiã, e a calcinha eu rasguei na hora. Ela me encarou com os olhos um pouco arregalados, mas eu me afastei, tirando a minha camisa. Depois, tirei a calça devagar, ficando só de cueca. Quando tirei a cueca, ela deu dois passos para trás, mas, ao invés de ir pra cima dela, eu me afastei mais uma vez, sentei na cama e falei:
Tóxico: Vem cá… eu quero sentir a sua boca no meu p*u, agora.