Perigo Silencioso

1045 Palavras

A mansão estava estranhamente silenciosa naquela tarde. Lorenzo tinha viajado a negócios, como fazia às vezes, pra alguma reunião chata em São Paulo. O motorista foi com ele. Os empregados tinham folga. E eu? Eu tava sozinho. Sozinho com ela. Maldita coincidência. Ou talvez destino. E destino, às vezes, tem um senso de humor doentio. Fiquei no andar de cima por horas, trancado no meu quarto, tentando evitar qualquer contato. Tentando ignorar as lembranças da noite anterior, do quase-beijo, do jeito que ela encostou a cabeça no meu ombro como se… como se a gente fosse algo. Mas às vezes o universo é um babaca insistente. Quando a fome bateu, fui até a cozinha. E lá estava ela. De costas pra mim, de short de moletom e uma regata fina que deixava as costas nuas. O cabelo preso num coque

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR