O dia passou inteiro arrastado. Daqueles que parecem ter 48 horas em vez de 24. Depois que eles saíram, eu até tentei me ocupar: lavei a louça, dei uma ajeitada na casa, tomei outro banho, troquei o lençol da cama e fui inventando tarefa onde não tinha, como se qualquer coisa fosse melhor do que ficar parada, olhando pro celular a cada dois minutos. Mas era impossível não olhar e impossível não esperar. A mensagem do Nathan não chegou de manhã. Não chegou na hora do almoço. Nem no começo da tarde. Quando deu três da tarde, comecei a bater o pé no chão, impaciente, como se o barulho me distraísse da angústia. Abri o grupo umas dez vezes. Nada. Os dois visualizaram a última mensagem que mandei ontem à noite, mas ninguém respondeu mais nada depois. Aí já era fim de tarde e eu estava na

