CAPITULO 52

1478 Palavras

DANTE MANCUSO Assim que os patrulheiros desapareceram do convés, levando sua arrogância e suas pranchetas molhadas pelo vento salgado, troquei um olhar rápido com Catarina. Não precisávamos de palavras. Ambos disparamos em direção ao container de carga número 1907 — o verdadeiro motivo de estarmos naquela maldita embarcação, jogando roleta com a sorte e desafiando todas as leis da costa leste americana. Catarina puxou o cadeado com mãos firmes, sem hesitar, seus dedos tremendo discretamente. Eu arrebentei o lacre com a chave inglesa. O container abriu com um rangido metálico, revelando o interior abafado e escuro, carregado de caixas falsas e ferramentas empilhadas em encenação. Corremos até a parte de trás, onde escondemos a caixa adaptada. Meu coração batia tão forte que parecia ecoa

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