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1643 Palavras

BRASA NARRANDO Todos os camarote estavam lotado, fumaça subindo, luz piscando no ouro do meu cordão. Eu tava encostado no corrimão olhando lá pra baixo, mas meu olho não desgrudava era dela e da ruivinha. A Sol gargalhando, lata de cerveja na mão, jogando cabelo, batendo copo com a Ingrid. E eu ali, feito i****a, mastigando o próprio ciúme. Já tava de saco cheio do pagode, já queria puxar ela pelo braço, botar no carro e sumir. Mas segurei. Chato eu sou mesmo, e quando eu fico de olho em alguém, ninguém arranca. — Bebe aí, meu parceiro. — Leléu enfiou um copo de uísque na minha mão, rindo de canto. — Tu não vai embora tão cedo, não… quer dizer, não com quem tu quer, né? Dei de ombro, dei um gole curto. O gosto queimou a garganta, bom pra acordar o sangue. — Fica pianinho, Leléu. Ele s

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