SOL NARRANDO A gente saiu do posto no vapor. Eu e Ingrid descemos a ladeira sem falar, só o salto dela batendo e meu coração batucando. Chegamos no Quintal, travei a porta, joguei a chave no balcão e explodi: — Ele tá pensando o QUÊ, Ingrid? Hein? Que eu vou ficar vendo figurante querendo encostar nele e vou aplaudir? Que ódio, cara! E aquela magrela metida achando que é quem? Fazendo ceninha do lado da maca… ai, me poupe! — Respira, mulher… — Ingrid puxou a cadeira. — Senta aqui, toma água. — Água não desce, o que desce é minha raiva! — joguei a bolsa na poltrona. — Ele lá, plantado, e a outra toda cheia de doce. Se eu não chego, ela tava até tirando selfie pra postar que tava perto dele Ingrid tentou segurar o riso. — Amiga… tu entrou tipo furacão categoria cinco. — E entrei pouc

