160

1064 Palavras

SOL NARRANDO Tava no Quintal com a Ingrid, conferindo lista de inauguração, quando o celular dela vibrou. Ela olhou, arregalou o olho e me mostrou sem falar nada: “Leleu: leve ferimento, ombro, estamos no posto.” Meu coração caiu no chão. — Que foi, mulher? — perguntei já levantando. — Brasa se machucou. Eles estão no Posto. — Ingrid falou só isso. Eu já tava na porta. Saí correndo ladeira abaixo, nem senti o sol. Entrei no posto ofegante, empurrei a cortina do curativo e travei. Ele deitado, tomando ponto, e a Isabela colada na lateral da maca, fazendo carinha de santa. — Não falar o que pra Sol? — falei antes do ar chegar. Ela virou devagar, fingindo calma. Eu mandei ela desencostar dele, se ela é nutrição, o que tá fazendo aqui? Ela fingiu que não ouviu e esticou a mão como quem

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR