165

1626 Palavras

BRASA NARRANDO Mano, eu tava virado no Jiraya. A mulher solta que vai dormir na mãe “porque ficou p**a no posto” e minha cabeça já dá tela azul. Arranquei os ponto do ombro com a mão mesmo, na ignorância. Na hora nem doeu; agora tá ardendo que nem brasa no couro. Ela veio do closet com a caixinha de curativo, álcool, gaze… sentou do meu lado, botou minha mão no colo dela e começou a limpar. Aí, do nada: — Por que você tem MIL cartela de calmante, Ítalo? — ela levantou a tampa da gaveta e só ouvi o téc das caixas batendo. Olhei de r**o. — Que que tem? — “Que que tem” é o c****e. Clonazepam, bromazepam, rivotril… p***a toda. Por que isso tudo? — Sei lá. Eu tomava pra me apagar rápido quando o cérebro ficava gritando. Quando o sono não vinha, quando eu tava pilhado… — falei, virando o

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR