BRASA NARRANDO A chave nem girou direito na fechadura e eu já meti o pé na porta com tanta força que o trinco voou. A p***a da casa inteira tremeu. Ela entrou primeiro, do mesmo jeitinho de antes, inocente, com a bolsa no ombro, me olhando de canto como quem tenta entender o clima. Mas antes dela virar pra falar qualquer merda, eu já tava vindo atrás com o sangue nos olhos. — ENTÃO É ISSO AÍ, NÉ? — Que isso, Brasa? — QUE ISSO O c*****o, SOL! TU É MALUCA? TU TÁ ACHANDO QUE EU SOU o****o? TU ME USA, TU ME DÁ, TU FICA AÍ ME MANDANDO MENSAGEM TODA DERRETIDA DE SAUDADE E HORAS ANTES TÁ DIZENDO “EU TE AMO” PRO CARA NO TELEFONE? Ela empacou no meio da sala, congelada com cara de quem não entendeu nada. — Do que que cê tá falando, Brasa?! Peguei o ventilador da estante e taquei longe. O b

