A noite caiu lentamente sobre Londres, envolvendo o apartamento de Anélisse com uma quietude suave e confortável. As luzes da rua filtravam-se pelas cortinas, lançando sombras longas sobre o chão e criando uma atmosfera intimista e silenciosa. Anélisse estava sentada no sofá, os olhos fixos na janela por um instante, respirando fundo. O dia havia sido calmo, mas agora, com a chegada da noite, uma pontada de insegurança começou a surgir dentro dela.
Ela virou-se timidamente para Mattheo, que estava próximo, observando-a com atenção e cuidado. O rosto dela ainda carregava sinais de emoção e cansaço, mas havia algo mais: uma vulnerabilidade sincera, um pedido silencioso que suas palavras demoraram a formar.
— Mattheo… — começou ela, a voz baixa e hesitante, quase um sussurro — eu… eu estou
