Mattheo chegou ao prédio de Anélisse a noite, o céu de Londres pintado em tons escuros, a luz filtrada pelas nuvens criando um clima tranquilo, quase introspectivo. Ele subiu até o apartamento dela, sentindo o peso das últimas descobertas. Quando Anélisse abriu a porta, Mattheo percebeu imediatamente que algo havia mudado. O rosto dela estava um pouco inchado, os olhos levemente vermelhos sinais claros de que ela havia chorado bastante nas últimas horas. Ainda assim, havia um sorriso genuíno iluminando o rosto, como se parte do alívio e da aceitação recém-descoberta estivesse finalmente aparecendo. — Mattheo… — disse ela, a voz suave, com um toque de timidez, mas também calorosa — Que bom que você veio. Ele entrou, fechando a porta atrás de si, e observou cada detalhe dela. O sorriso, a

