GADERNAL NARRANDO Mal tive tempo de respirar e a Penélope já entrou na sala, andando daquele jeito dela, rebolando com ódio, olho apertado, pronta pra arrumar merda. — Pedir o quê pra quem, Thiago? — ela já chegou falando alto, braço cruzado, encarando nós dois como se fosse interrogadora. O Playboy saiu da boca rind, fez sinal que ia “resolver lá com a mina”, e eu fiquei ali parado, com a cabeça mil grau. Eu puxei o ar e contei até três na cabeça, mas não adiantou nada. — Penélope, não enche o saco, não, na moral… — Tô te perguntando, p***a. Quem é a p*****a? Ela veio pra cima de mim com aquele olhar de quem já criou a história toda na cabeça. Eu ri de canto, mas foi riso de estresse, não de graça. — c*****o, mulher… tudo pra tu é p*****a, né? Virei de costas, peguei a garrafa d

