O Paizão

Era um dia tranquilo, calma e paz como sempre deveria ser, uma total serenidade. E ele? Bem, ele estava lá, como normalmente estava, dormindo de barriga para cima, uma casa parcialmente bagunçada e algumas peças de roupa jogadas a beira do chão. Mas seu sono sagrado acabou sendo interrompido, da maneira mais chata possível. Não! Eu prometi a mim mesma que não iria colocar nenhuma onomatopeia ridícula aqui, então, vamos simplesmente dizer que: A campainha tocou. - Não, por favor, não é a campainha, não é.. – falou entre os dentes enquanto revirava-se no sofá, ainda sonolento. Mais um toque urgente e insistente, o barulho chato continuava chegando aos seus ouvidos. “Não, por favor, vai embora!” a ultima coisa que ele queria naquele momento era levantar, mas nem tudo é como a gente deseja que seja. - Já vai, já vai! – gritou por fim, se deu por derrotado, e mais uma vez a campainha o venceu! Levantou enquanto arrumava o cabelo e dava passos sonolentos até a porta, olhou-a por alguns segundos antes de abrir e ver... Alguém que não conhecia segurando uma cestinha e uma bolsa exageradamente grande e rosa, algo que para um homem, soava meio... Gay! - Bom dia senhor Uchiha! – o homem o cumprimentou com um sorriso que Sasuke julgou exagerado – Vim para lhe dar um comunicado. - Se for a conta de luz, saia antes que sofra um acidente acidentalmente não acidental. – pareceu, mas não foi uma piada. - Bem, não é a conta de luz, isso não é um assalto, pelo contrario, eu vim lhe trazer um presente que o senhor vai adorar, soube que gosta de.. – e calmamente abriu a cestinha gay e lhe mostrou o que havia lá dentro – Crianças! Se houvesse um sorriso no rosto de Sasuke, ele sumiria nessa hora. - O que é isso Jeová? – sim, essa foi mesmo a reação do Uchiha. - Esta é Sarada, filha do seu falecido irmão Itachi, a mãe dela morreu durante o parto e ela ficou no hospital durante esse tempo, até encontrarmos você! – por favor, fale isso com menos alegria, você está parecendo um sol – Como tio da menina e parente mais próximo, a guarda passa a ser sua. Talvez tenha sido um mini enfarte ou quem sabe um derrame cerebral. - Eu? Por que eu? E a família da mãe dela? Foram todos devorados por ursos? – ok, Sasuke, o que você andou fumando? - Oh não senhor Sasuke! – o homem pareceu se assustar com a pergunta – Na verdade não temos noticia alguma sobre a família dela. Uma coisa que nem eu entendo é: por que eles estão em pé na porta? Será que não sabem o que é uma cadeira? - Tem que ser eu mesmo? – só não chore, por favor. - Sim senhor Sasuke, aqui está ela – disse enquanto passava a cestinha (gay) para ele, Sasuke segurou com receio (que mais parecia nojo) – Ah, isso não é um cururu senhor, segure-a direito! – levou bronca Uchiha, menino m*l – E aqui está tudo o que ela precisa por hoje! – e lhe passou a bolsa rosa gay. - Hoje? Isso tudo? Essa bolsa mais parece que tem uma casa dentro. – não exagere, uma sala de estar quem sabe, mas casa não. - Tenha um bom dia, entraremos em contato com o senhor para dar inicio a papelada. Até mais! - Não espera, não .. – antes de terminar a frase o homem já tinha atravessado a fronteira da China com o Canadá (??) – Vai embora.. – terminou apenas por terminar. Derrotado ele entrou de volta em casa, colocou  a cestinha na mesa a sua frente e se sentou no sofá. Encarou a cestinha como se encara um inimigo, suas mãos estavam debaixo do queixo e ele continuou observando. - Isso só pode ser pegadinha. Ta legal, podem aparecer, onde estão as câmeras? Não, não é uma pegadinha. Levantou e olhou para dentro da cesta por alguns segundos. Encarou o bebê e fez careta, a criança ria descontraída segurando o pezinho, uma risada gostosa e meiga que fazia qualquer um derreter. - E não me olhe com essa cara, eu vou te devolver para o juizado assim que eu pôr uma camisa! – naturalmente que o bebê não entendeu, continuou rindo e Sasuke continuou olhando. A menina sorriu e fez um barulhinho com os lábios, fez o Uchiha sorrir e a olhar desconfiado. - Não me faça derreter, você é fofa, mas eu não gostava do meu irmão e também não vou gostar de você! – ele não estava sério quando dizia isso, falar ou pensar no irmão o fazia ficar triste, sentia muita falta dele. Finalmente a tirou da cesta, da forma mais desajeitada possível, segurava como se segura um pacote de arroz ou algo parecido. Na verdade ele a segurou pelo pé, mas diferente de qualquer criança normal, Sarada apenas ria e se divertia com aquilo. - Está achando divertido é? – ele também estava – E se eu te jogasse pela janela? – ele não estava falando sério. Até então tudo bem, até Sarada não tão acidentalmente soltar um pum. Sasuke sentiu o odor desagradável e a olhou de forma mortal. Colocou ela de volta na cesta, mas segundos depois o cheiro r**m aumentou e Sarada começou a chorar escandalosamente. Tirou ela de novo da cesta e a cheiro de perto, ela fedia. - Você não fez o que eu acho que fez, fez? – uma pergunta retorica, mas desesperada. Okay, tudo bem, é só uma fralda suja. - Beleza, agora eu vou ter que trocar sua fralda. Quem não sabe trocar uma fralda? – fez cara de desentendido e continuou na sua – Eu não sei trocar uma fralda! Tudo bem Sasuke, não deve ser tão difícil. Tentou manter a calma e pensar um pouco. Pegou a menina e a colocou na mesa e também pegou a bolsa (gay) e de lá tirou uma fralda e um talco. - Eu já vi isso na TV. Tirou a roupinha cor de rosa e a fralda suja, pegou com mais nojo ainda e deixou enrolada num canto. Pensou mais um pouco... - Como se limpa um bum bum de neném? Pegou seu notebook e pesquisou no Google “como trocar uma fralda?” e abriu numa página chamada “manual do pai desesperado/ a hora fralda cagada” e começou a seguir as instruções. Primeiro tire a fralda suja. Ok, ele já tinha feito isso. Agora com um lenço umedecido limpe o bum bum do neném. - Lenço umedecido? Eu vi isso aqui em algum lugar dessa bolsa gay. – e começou a revirar em busca do dito cujo, até encontrar o potinho. Tirou um de lá e (da forma dele) limpou o bebê, é claro que não foi nenhum “nossa que bum bum mais limpo, que limpeza mais maravilhosa” mas foi uma tentativa. Depois disto abra uma fralda limpa e coloque debaixo do bum bum do bebê. Okay, ele fez isso, meio desajeitado, mas fez. Agora é só fechar as abas assim como mostra a imagem a baixo. E por fim, fechou as abas e voalá, o bebê estava trocado. - Até que não foi tão r**m! – e a analisando bem, a fralda estava pelo avesso – Ta legal, isso não vai ser fácil, nada fácil! [...] Depois de ter passado quase duas horas tentando, ele finalmente trocou a bendita fralda, bem a tempo de Sarada d*****r outra vez, mas na segunda tentativa ele resolveu lhe dar um banho. Dar banho em bebês é algo bastante fácil, menos quando esse bebê é Sarada Uchiha e quem na questão vai dar o banho seja Sasuke Uchiha. - Olhe pra mim, nos meus olhos pequena diabinha! – sussurrou o moreno tentando parecer assustador, mas na verdade foi meio ridículo – Eu vou te dar um banho, e depois disto, você não vai d*****r mais hoje! Não Sasuke, naturalmente ela não entendeu. Pegou o bebê, delicadamente (Só que não) e a levou para o banheiro, como não tinha uma banheiro de bebê, deixou a agua da banheira do banheiro apenas na metade, ou menos que isso, nem eu sei ao certo. Tirou a roupinha e colocou o pequeno bebê lá dentro, a agua ficou a altura do meio da barriga, dava para a pequena se acomodar bem ali dentro. - Pronto, tome banho e quando estiver limpa de avise! Sasuke Uchiha não tinha muita noção de como um bebê agia ou que conseguia entender. A pequena só bateu as mãozinhas na água e riu, estava se divertindo com a água e as gotinhas que pulavam quando ela batia. Era uma risada gostosa, fofa e muito meiga, o moreno se permitiu apenas olha-la por alguns instantes, ela se parecia muito com seu irmão, mas tinha traços que com certeza eram da mãe, seja lá de que buraco saiu ela, ele não fazia ideia de quem era a mãe de Sarada, nem imaginava que seu irmão tivesse tido uma filha. A pequena ria, estava feliz ali dentro, mas o tio Sasuke tinha que ir trabalhar ainda, já havia perdido meio período, estava confiante que não perderia o emprego, teria uma boa desculpa para dar. - Você me lembra muito ele, sabe. – que m*l tem conversar com um bebê? – Tem os mesmos olhos. – se agachou ao lado da banheira e começou a banha-la – Consegue me irritar facilmente... – Pegou o shampoo, cheirou primeiro, e depois despejou um pouco na cabeça da menina e espalhou – Tem aquele sorriso de inocente. – admirou as feições da pequena, ela com certeza o faria lembrar do irmão a todo momento. Depois de terminar o banho, até que não tinha sido tão r**m, ele até conseguiu deixa-la limpinha. Levou-a para o quarto, já tinha levado a bolsa rosa gay para lá, pegou o talco e da maneira que (dificilmente) já tinha aprendido, colocou uma fralda nela. Um perfume que também tinha achado na bolsa, ela estava com um cheiro ótimo, dava para ele cheira-la para o resto da vida. Penteou o cabelinho ralo com uma escovinha. Procurou na bolsa gay uma roupinha bonitinha para vesti-la, optou por um lindo vestidinho vermelho, que ficou muito bonito em Sarada, ela era um bebê muito fofo e bem gordinha. Um lindo lacinho, foi um lindo lacinho que ele amarrou na cabecinha dela, Sarada parecia uma boneca. Quem diria que Sasuke Uchiha conseguiria arrumar uma criança tão bem? Mas ele também precisava tomar um banho e se arrumar para o trabalho, mas será que ela ficaria quieta durante esse tempo? Pensou bastante e teve uma ideia. Procurou uma caixa grande, por sorte tinha acabado de comprar uma CPU nova e a caixa ainda estava ali, Sarada cabia perfeitamente ali. Pegou um de seus ursinhos (que também estava na bolsa gay) e deu a ela para que brincasse enquanto ele tomava banho. Deixou a caixa no seu quarto e foi tomar o tão falado banho. O tempo que esteve lá dentro foi o suficiente para refletir em sua vida, no que aconteceu com seu tão amado irmão, em como essa garotinha apareceu do nada, no quanto ela o lembrava. Ela era muito fofa, chegara há poucas horas, mas ele já sentia um carinho enorme por ela, talvez um amor de tio, ou quem sabe um carinho de alguém que para ela seria um pai. Mas lembrou que a pequena estava sozinha no quarto, terminou o banho. Vestiu uma cueca ali mesmo no banheiro e depois foi para o quarto que ficava bem perto da porta de onde estava. Ela estava lá, quietinha com o ursinho na mão, sorrindo e brincando distraída, mas assim que ouviu os passos do homem, olhou para ele e sorriu alegremente sacudindo o ursinho. Sasuke sorriu. Terminou de se vestir rapidamente, escolheu uma calça jeans e uma camisa social branca, calçou um tênis branco e se perfumou como gostava. Depois de tudo arrumou uma mochila menos gay e colocou o que achou que ela iria precisar naquela tarde, fraldas, lenços, talco, brinquedos... Foi aí que se lembrou, ela ainda não tinha comido nada desde que chegou. Com isso em mente foi direto ao Google “O que bebês comem?” e acabou entrando na página “mundo do bebê/ a papinha do neném”. Leu tudo com atenção, e levando Sarada em uma das mãos e o Notebook na outra, foi até a cozinha. Mas nada que tinha na receita ele tinha em casa, a menina com certeza deveria estar com fome, e ele não tinha muito tempo para ir comprar nada. Mas como todo Uchiha é criativo, decidiu abrir a geladeira e bater tudo o que achasse no liquidificador. Seja lá no que desse, ela ia beber, e ele estava pouco se importando! Abacate, banana, neston, maçã, açúcar, leite e bateu tudo no liquidificador (mas que nome enorme, não tinha algo mais simples para se colocar nesse aparelho?). Depois de tudo batido ele colocou na mamadeira, ficou com uma estranha coloração esverdeada, mas ela ia tomar assim mesmo, ele não estava nem aí! Entregou a mamadeira (rosa para variar) e ela segurou olhando para ela, depois de alguns segundos olhando a menina olhar a mamadeira, foi que ele entendeu, era só um bebê, não sabia tomar mamadeira sozinha! Pegou a pequena no colo a também a mamadeira, meio sem jeito colocou o objeto rosa na boca da menina, que nem sequer estranhou o gosto, começou a beber rapidamente e com muito gosto, ou essa tal vitamina era muito boa, ou ela estava com muita fome, muita fome mesmo. Minutos depois ela havia acabado. Ele a colocou no ombro e deu duas batidinhas nas costas dela, a menina arrotou. - Vi isso na TV! – exclamou rindo e nem entendo em como se lembrou disso. Depois de preparar outras mamadeiras, dessa vez apenas com leite e açúcar, ele pegou tudo (esse tudo inclui o bebê e tudo que vem de companhia a ela) e saiu trancando a porta e indo até o estacionamento pegar seu carro. Colocou a pequena no banco do passageiro e até apertou o cinto para ter certeza que a criança não ia cair, nem nada do tipo. Depois sentou no banco do motorista e ligou o carro, foi o mais devagar possível para não ser parado pela policia e alguém ver que tinha um bebê no bando da frente sem a cadeirinha. Depois de alguns minutos dirigindo ele finalmente chegou ao trabalho, com uma tremenda cara de p*u ele pegou a mochila e Sarada e entrou no prédio. Sasuke trabalhava numa empresa de comunicações e marketing, era o chefe dos secretários, que era só um nome bonitinho para o cara que vigia se os outros estão mesmo trabalhando. Quando o elevador abriu e ele pôs o primeiro pé no andar em que trabalhava, foi recebido com uma cara de ódio de uma das secretárias de cabelo bagunçado e uma boa algazarra. - Sasuke! Onde estava que não veio trabalhar hoje de manha? E por que se atrasou tanto ago..- ela parou de falar quando notou a bebê no colo de Sasuke. – Quem é ela? – perguntou espantada apontado para Sarada, que ria. - Boa tarde Yumi, essa é Sarada, minha sobrinha. – falou finalmente, calmo e sem muita expressão, odiava que o recebessem com reclamações, mas quem é que gosta disso? - Sarada? Sobrinha? – outra mulher apareceu atrás de Yumi, esta estava menos atropilhada, mas olhava para menina com espanto. - É. – falou bem sério e começou a andar até a sua mesa, sem dar muita importância para as mulheres ali, típicas galinhas loucas por um homem bonito e sexy, e na concepção própria, Sasuke se achava tudo isso e muito mais! Sentou em seu lugar e colocou Sarada em cima da mesa, a menina ficou lá quietinha, mas logo se agarrou a uma bolinha de papel amassada que estava lá por cima. Ele nem se importou com isso, achou até fofinho. Caso queiram saber, eu também achei fofinho. Logo uma cabeleira loira surgiu ali olhando com uma expressão estranha para a menina. Ele estava na cabine ao lado, mas de pé para ver bem a cabine de Sasuke. - Quem é? – o loiro perguntou assim que viu Sarada. - Minha sobrinha, mas pelo visto vai acabar virando filha. – falou enquanto suspirava e lembrava das palavras do homem que deixou lá hoje mais cedo. - Sobrinha? Mas seu irmão não... – nem conseguiu terminar a frase, não gostava do assunto, lembrara que seu irmão também morrera nesse mesmo dia. - Itachi deixou uma moça gravida antes de partir dessa pra melhor, e o bonitão das tapioca aqui ficou a herança! – palmas para a atuação de Sasuke tentando soar menos sarcástico do que seria! - Você fala como se ela fosse de brinquedo.. – deixou uma pequena risada nasal sair, soou divertido para ele, Sasuke não negava não ter gostado muito dessa ideia. - Mas olha só pra ela, parece uma bonequinha! – e ela parecia mesmo, principalmente com o lacinho que o paizão tinha colocado nela. - Ela é muito fofinha, você vai gostar de cuidar dela, ter filhos é algo maravilhoso, a gente acaba se transformando mesmo sem nem perceber! – falou se deixando lembrar-se do seu pequeno em casa, desde que ele nascera a vida de Naruto havia mudado completamente.  - Falando nisso, como que tá a patroa e o ramén Júnior? – um apelido carinhoso que ele havia posto, Naruto dera rámen para a criança com tr6es dias de vida e o impressionante é que ele comeu. - Estão bem, a Hina voltou para a escola depois de ter o Boruto, vejo que ela está bem melhor assim. - E com quem deixam a criança quando não tem ninguém em casa? – perguntou na esperança de arranjar uma babá. - Com a vovó, a minha mãe ama aquela criança! – esperança perdida. - Tudo bem. Depois de passar mais tempo conversando do que na realidade trabalhando (para variar) o horário do fim do expediente finalmente chagou ao fim. Sasuke não aguentava mais perguntas sobre o bebê e nem ficar pra lá e pra cá para pega-la de volta, não podia virar as costas dois segundos que alguém levava ela. Seu chefe entendeu tudo direitinho, ele também sabia o que era ter crianças em casa. Chegou em casa já um pouco tarde da noite, fez uma hora extra para compensar seu atraso, mas ainda nem era muito tarde assim. A pequena dormia tranquila no colo do moreno, ele foi direto para o quarto e a colocou ali deitadinha na cama. Depois foi tomar um banho gelado e aconchegante, adorava banhos gelados. Mas assim que se trocou, Sarada abriu o berreiro. - Por que Jeová? Por que tu não fica dormindo? – implorou para o teto que ela voltasse a dormir, mas nada. Pegou a pequena e notou que ela não estava com um cheiro muito bom. Novamente a banhou, agora já com pratica, colocou o talco e uma fralda limpa, perfumou para ela dormir cheirosinha e vestiu um pijaminha rosa fofo de bolinhas vermelhas. Ela estava muito fofinha para variar. A mamadeira com leite, para deixar a barriguinha de Sarada bem cheinha, e criança alimenta, é criança feliz! Mas ela não dormia, não dormia de jeito nenhum, nem com todos os esforços do moreno, que nem foram muitos, mas que existiram! Por fim ele acabou ficando com sono, foi para sua cama e naturalmente levou a bebê junto, se deitou e colocou ela ao seu lado, se cobriram contra o frio e ela ficou aconchegada em seu peito. - O tio cansou bebê, e você não cansa! Ela riu, aquela risadinha, Sasuke fez aquela carinha. - Gostei de você, é igualzinha ao meu irmão, chata que nem ele, mas sempre se fazendo de inocente, essa cara de “não fui eu” e eles olhinhos pequenos... Ela era pequena e gordinha, fofa como uma bola, aquele momento fez Sasuke perceber que em menos de um dia conseguiu se apegar a ela, tão meiga que fazia ele derreter... - Boa noite meu bebê, papai ta aqui pra cuidar de você...