bc

Virei Madrasta do Filho do CEO!

book_age12+
1
SEGUIR
1K
LER
família
HE
diferença etária
amigos para amantes
padrasto
herdeiro/herdeira
colarinho azul
drama
doce
alegre
patada
segredos
assistant
like
intro-logo
Sinopse

Helena Costa é uma pediatra dedicada, mas um tanto azarada no amor — e na carreira, diga-se de passagem. Depois de perder uma vaga em uma clínica dos sonhos por "falta de carisma com os pais", ela aceita uma substituição temporária em um consultório particular. Lá, conhece Luca Moretti, um menino de cinco anos que não fala, mas se comunica perfeitamente em linguagem de sinais… e que já espantou mais médicos do que seus dedos podem contar.

O que Helena não esperava era que o pai do garotinho fosse ninguém menos que Dante Moretti: CEO de uma gigante da tecnologia, viúvo, sério demais para o próprio bem — e absurdamente lindo. Entre sinais, tropeços, consultas nada ortodoxas e uma conexão inesperada, Helena se vê envolvida não só com o menino que começa a confiar nela, mas também com o homem que jurava não deixar mais ninguém entrar em sua vida.

Mas ser "a nova médica do filho do CEO" pode rapidamente virar outra coisa... tipo, a madrasta

chap-preview
Pré-visualização gratuita
a Nova Pediatra do Filho do CEO
Helena Costa respirou fundo antes de empurrar a porta de vidro da clínica particular. Seus tênis brancos estavam impecáveis, mas seu coque já dava sinais de batalha contra o vento matinal. Aquilo era tudo o que ela precisava: um novo começo, mesmo que fosse como médica substituta por uma semana. — Sorria, Helena — murmurou para si mesma, ajeitando o jaleco. — Você ama crianças, ama medicina e está totalmente preparada para lidar com qualquer situação. Ela só não sabia que a "situação" do dia era um mini furacão de cinco anos que respondia apenas em Libras e que havia traumatizado dois pediatras no último mês. A recepcionista, uma moça ruiva de aparência simpática, levantou os olhos do computador. — Doutora Helena? Ele já chegou. Sala 3. — Ele? A ruiva apenas apontou com o queixo, como se dissesse: “Você vai ver.” Helena atravessou o corredor decorado com desenhos infantis e abriu a porta com um sorriso profissional no rosto. Foi recebida por uma cena digna de filme de comédia: um homem de terno tentava impedir que o filho escalasse uma estante de livros como se fosse um parque de diversões. — Cuidado! — o homem disse, segurando o menino no ar no último segundo. — Luca! Não estamos no Cirque du Soleil. O garoto riu silenciosamente. Literalmente. Nenhum som saiu, só um sorriso largo e o brilho zombeteiro nos olhos. Helena piscou. Era a primeira vez que via um menino rir com o corpo inteiro sem emitir nenhum som. — Boa tarde — disse ela, finalmente entrando por completo. — Doutora Helena Costa. Estou substituindo a Dra. Silvia essa semana. O homem virou-se, ainda segurando o filho no colo. Era alto, elegante e tinha aquele ar cansado de quem nunca tira férias. Os olhos escuros e a barba bem feita completavam o pacote CEO-viúvo-misterioso que toda comédia romântica de respeito exige. — Dante Moretti — disse ele, apertando a mão dela com firmeza. — E este é Luca. Cinco anos. Hiperativo. Mudo. E profissional em espantar pediatras. Luca olhou para ela e, com movimentos rápidos e precisos das mãos, sinalizou: “Você também vai fugir?” Helena sorriu. — Talvez. Mas só se você tentar me morder ou me obrigar a subir nessa estante. Luca arregalou os olhos. A maioria dos adultos não respondia. Não daquele jeito. Ele lentamente levou os dedos ao queixo e sinalizou: “Você entende?” — Entendo. E gosto — respondeu ela, também em Libras. Foi o suficiente para que ele sorrisse, dessa vez com uma pontinha de respeito. Dante, por outro lado, pareceu surpreso. — Você fala Libras? — É claro. Fiz parte de um projeto com crianças surdas durante a residência. Foi a melhor parte da faculdade. E… talvez a única que realmente me preparou pra lidar com pequenos terremotos. Dante arqueou uma sobrancelha, divertido. — Isso é um milagre. Luca ainda não deixou nenhum médico examiná-lo sem tentar fugir, esconder-se ou fazer parecer que está possuído. — Você me contou que ele não fala, mas ele ouve normalmente? — Perfeitamente. Não há impedimento físico. Ele só… nunca quis falar. Desde que nasceu. — Algum diagnóstico? — Nada conclusivo. Um especialista disse que é seletivo, outro disse que é trauma, outro que ele só tem “forte personalidade”. Helena sorriu para Luca, que agora havia se sentado na mesa de exame, observando tudo com atenção. — Bem, personalidade forte eu confirmo — disse ela, pegando o estetoscópio. Para surpresa geral, Luca estendeu os braços para ela espontaneamente. — Uau — murmurou Dante. — Você venceu o primeiro nível. Isso nunca aconteceu tão rápido. — Sou boa com crianças difíceis. E com adultos difíceis também, caso esteja se perguntando. Ele deu um meio sorriso, mas não respondeu. Enquanto fazia o exame, Helena mantinha contato visual com Luca e ia sinalizando cada passo. “Isso pode estar frio. Respira fundo. Agora segura. Solta.” Ele a seguia com confiança. Dante observava em silêncio, cruzando os braços. Era estranho ver o filho se conectar tão rápido com alguém. Ainda mais uma desconhecida. — Está tudo normal — disse ela, terminando. — Batimentos fortes, respiração limpa, nada incomum. — Isso nunca foi o problema — disse Dante. — É a parte emocional. As crises. O silêncio. A teimosia. Helena olhou para Luca, que agora a encarava com uma seriedade quase adulta. Ele sinalizou: “Ele está exagerando.” Ela riu. — Ele disse que você exagera. — Eu entendi — respondeu Dante, surpreso. — Também fala Libras? — Não. Mas já consigo entender algumas coisas só de conviver com ele. Sou autodidata f*****o. Helena olhou para os dois. Um pai que se esforçava para entender o filho, mesmo que fosse um CEO ocupado. Um menino que não precisava de palavras para ser compreendido. Aquela conexão… era bonita. Mesmo se viesse embalada em caos. — E então, doutora? Vai aguentar mais de uma consulta? Ela tirou os óculos, apoiou-os na cabeça e cruzou os braços com um sorrisinho. — Se ele prometer não me fazer escalar estantes, acho que posso durar mais que os outros. Luca levantou a mão e fez um juramento mudo. Depois sinalizou: “Você pode voltar semana que vem?” — Posso, sim — respondeu Helena, e então olhou para Dante. — A não ser que o senhor CEO aqui me dispense. — Depois de ver isso? — Dante descruzou os braços, parecendo menos tenso. — A senhora está oficialmente contratada… por tempo indeterminado. Helena arqueou uma sobrancelha. — Olha, nem precisei mandar currículo. Luca gargalhou silenciosamente. E Dante… quase sorriu de verdade.

editor-pick
Dreame-Escolha do editor

bc

De natal um vizinho

read
13.9K
bc

O Lobo Quebrado

read
121.6K
bc

Sanguinem

read
4.3K
bc

Primeira da Classe

read
14.1K
bc

Amor Proibido

read
5.4K
bc

Meu jogador

read
3.3K
bc

Kiera - Em Contraste com o Destino

read
5.8K

Digitalize para baixar o aplicativo

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook