Capítulo I

1464 Palavras
Sarah Richard: Sarah, me tira daqui!!! Richard: Será que eu fingir que estou passando m*l, o capitão me libera? Richard: Nunca pensei que diria isso, mas essas simulações são tão toscas. Leio as mensagens que Richard me mandou e rio no banco de trás do carro. Meu amigo n******e vir, pois demorou muito para avisar para o capitão que também viria comigo e quando finalmente foi avisar já era tarde de mais. Ele foi um dos policiais escolhidos da nossa delegacia para a convenção que acontece todo ano. Lá fica em exposição alguma equipamentos e armas novas que a polícia irá usar. Além de ver as armas, os policiais podem testá-la nas cabines de tiros e fazer uma avaliação dela. Também tem a simulação, onde cada delegacia competente entre si o melhor tempo em uma operação. Ano passado foi uma simulação de sequestro, e ganhamos por alguns minutos a menos que as outras delegacia. Richard foi quem mais se gabou com isso. O carro de repente para e quando olho pela janela, noto que chegamos. — Obrigada. - agradeço a motorista pela corrida e pela ajuda com as malas. Ok, agora é só você começar a andar. Respiro fundo e faço que a voz na minha cabeça disse para eu fazer. E antes que eu chegue na porta, ela é aberta e meu pai aparece sorrindo. Largo as malas e corro até ele, que me abraça forte. — Olha só para você, está linda! - ele diz me olhando. — Você também não fica atrás. - digo e ele sorri convencido por não aparentar a idade que tem. Na verdade, ele tem 59 anos, mas parece que tem menos. Ele diz que é genética e que sempre aparentou ser mais novo que realmente era. Costumamos falar que ele é o irmão gêmeo do Ibris Alba que não deu certo, porque a semelhança dele com o ator é muito grande. — O que está rolando aqui? - pergunto ao entrar na casa e notar a música vindo dos fundos. — Sua irmã chamou alguns amigos e eles estão reunidos lá fora. - explica. — Quer ir lá dar um 'oi'? — Agora não. - digo. — Vou tomar um banho antes. — Já que assim. - diz pegando uma das minhas malas. — Eu te levo até seu quarto. … Minha mãe me abraça assim que me vê entrando na cozinha. Quem vê todo esse carinho dela por mim nem imagina que ela foi a que mais passou a mão na cabeça da Ariana quando contei que peguei ela e Erick transando. Ariana sempre foi a favorita da minha mãe, talvez seja por as duas muito parecidas – até na parte de roubar o namorado da irmã. Quer dizer, minha mãe não roubou o namorado da irmã, porque ela é filha única. Ela roubou da prima, que também era melhor amiga. Meu pai não sabe dessa história e eu também não deveria saber, mas tive o desprazer de ouvir minha mãe contando para Ariana o seu feito. Nada me tira da cabeça que Ariana usou como base o feito da nossa mãe. — Como estão as coisas lá em Los Angeles? - pergunta minha mãe e vou até a geladeira pegar um pouco de água. — Conheceu algum gatinho por lá. — As coisas estão bem. Tenho trabalhado muito, então não tenho tempo para esse tipo de coisa. - digo e depois noto que fui um pouco dura com ela. — E como a senhora está? — Estou bem, só um pouco cansada por causa do trabalho. - minha é professora em uma creche não muito longe daqui. — Já viu a sua irmã? - pergunta e n**o. Estou evitando esse momento, de preferência até o casamento. Quero responder, mas sei que ela irá fazer seu discurso de como Ariana é uma perfeita e que eu devo saber perdoá-la. Então, só bebo a minha água. — Tia, onde eu… Sarah? - quase deixo o copo que estou segurando quando vejo Joel entrar com uma caixa de cerveja. — Oi! - digo acenando. Ele larga a caixa no chão e me abraça. — É muito bom te ver. - nos afastamos. Joel é um grande amigo, que conheci atrás do Erick. Eles são melhores amigos desde de pequenos e quando comecei a namorar o Erick viramos amigos também. Não conversamos com muita frequência desde que terminei com o amigo dele, mas de vez em quando trocamos mensagens pelo direct do i********:. — Cara, quase nem de reconheci. - diz rindo. — Digo o mesmo de você. O que é isso na sua cara? É uma barba? - passo a mão pelo seu rosto. — E desde quando você tem tudo isso de bochecha? Cara, você fez tatuagem! - grito ao ver suas mãos. — Desculpa, foi mais forte que eu. - diz passando a mão pelo cabelo. Quando estava no meu inicio do meu namoro com o Erick, ele me contou sobre a promessa que eles fizeram sobre nunca fazer tatuagem. Achei aqui bem legal, mas imaginava que um dos dois iria quebrar a promessa, afinal, a promessa foi feita quando os dois eram crianças e com certeza o pensamento deles iriam mudar com o passar do tempo. Fico surpresa de que Joel, o cara que tem medo de agulha tenha quebrado a promessa. Sempre achei que seria o Erick – não sei se ele também resolveu quebrar a promessa. — Você não tem que me pedir desculpa por nada. - digo. — Eu sempre soube que essa promessa não iria durar muito. - puxo uma cadeira e me sento. Minha mãe que em um minuto estava olhando tudo com curiosidade, já não está mais. — O que conta de bom? - pergunta e levando a caixa até a geladeira, onde começa a guardar as cervejas. — Sinceramente. - olho para ele. Joel está tão diferente, além da barba e do rosto redondo que ele não tinha quando me mudei Los Angeles, ele também está mais alto e mais forte. Nem parece aquele garoto magricela que conheci antes. — Não tenho nada. - respondo fazendo uma careta. — E você, o que me conta de bom? — Nada, também. Nossa conversa é interrompida quando Erick entra na cozinha procurando pelo o Joel. Ele ao me ver sentada a mesa para na porta e me olha como se estivesse vendo um fantasma. — Olá, Sarah. - diz tentando não parecer nervoso por me ver. Essa é a primeira vez que nos vemos desde que terminamos. — E ai. - digo forçando um sorriso. — O que você está fazendo aqui? - pergunta cruzando os braços e noto como estão fortes. Acho que alguém andou malhando ultimamente. Erick também mudou, mas não muito. Tirando os músculos que estão agora mais evidentes, seu cabelo está com um novo corte e ele também tem uma tatuagem, a dele fica no pescoço. — Recebi o convite para o casamento. - respondo. É evidente o quão nervoso que ele está, o coitado está soando como um porco. — Meus parabéns, a propósito. - me levanto, pois por sorte meu celular começa a tocar e o nome do Richard aparece na tela. Me despeço do Joel que está se segurando para não rir e vou para o quarto, onde ligo para o Richard. — Everybody wanna steal my girl. - cantarolo enquanto guardo minhas roupas no guarda-roupa. Depois do meu encontro nada agradável com o Erick, resolvi que seria melhor eu ficar no quarto, onde comecei a arrumar minhas coisas para passar os próximos dias. Uma batida na porta e logo em seguida Ariana coloca a cabeça para dentro. — Posso entrar? - pergunta a minha irmã e balanço a cabeça. Ela entra e fecha a porta atrás de si. — Desculpa aparecer somente agora, mas é que estava um pouco ocupada lá embaixo. — Sem problemas. - digo não dando muita atenção. — Olha, sei que não somos as irmãs que deveríamos ser uma para outra, mas quero que saiba que estou muito feliz por você ter vindo. - diz. — Esse é um momento importante da minha vida e ter você participando significa muito para mim e para o Erick. - luto com a v*****e de revirar os olhos. Sei que ela não está feliz porcaria nenhuma, ela só me chamou para esse casamento para esfregar na minha cara o que ela conseguiu. Mas se Ariana me conhecesse saberia que não me importo com nada disso e só estou aqui por causa do meu pai, que é a única pessoa que eu me importo. — Obrigada por me convidar. Estou muito feliz por ter estar fazendo parte disso. - digo indo até a cama e pego uma pilha de roupa. Para a minha felicidade, o celular dela começa a tocar. Ela quem está ligando e sorri. — Desculpe, mas preciso atender. - diz. — Ok. - ela abre a porta e sai falando com quem seja que tenha ligado para ela.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR