CAPÍTULO 01

925 Palavras
Capítulo 01 Os anos se passaram. Dom já era um superagente e se tornou um homem muito bonito, agora trabalhando para a QTF (Força Tática de Guerra), um grupo de elite que atua internacionalmente no combate ao crime organizado. Em uma de suas missões, Dom e sua equipe viajaram para a Austrália para resgatar a filha de um embaixador. Chegando ao país, rapidamente pegaram seus equipamentos e se prepararam para a ação. — Este lugar parece mais o inferno! — reclamou Jenny, olhando ao redor. — Está tão quente que vou acabar virando um sorvete derretido. — Para de reclamar, malinha. É melhor irmos logo — disse Brian, enquanto organizava seus equipamentos. Jenny consultava o celular: — De acordo com os dados do satélite, a menina foi levada para o norte. Vamos nessa direção. Brian observou ao longe e avisou: — Parece que nossa carona chegou. Um policial desceu do carro, se apresentou com o contato local e o motorista designado para a missão. Jenny olhou para o veículo com desdém: — Esse carro é do tempo da minha avó. Nem ar-condicionado tem! O policial sorriu: — Lamento, senhorita, mas carros modernos não aguentam as estradas por onde iremos passar. Dom o interrompeu: — Não se preocupe com isso. Quantos homens há no local? O policial respondeu: — Cerca de oito homens, fortemente armados. A menina pode estar em uma casa no centro da propriedade. Jenny analisou o celular: — Deixa eu ver as imagens do satélite mais uma vez. Logo chegaram à área e subiram por um terreno acidentado. — Parece que teremos uma brecha naquele lado da casa — disse Brian, observando com um binóculo. — Vocês estão loucos! Como vão entrar lá sem reforço? — questionou o policial, preocupado. Dom pegou sua arma e respondeu com firmeza: — Não se preocupe com isso. Nossa função é tirar a refém de lá. A sua é manter o carro pronto para a fuga. — Entendido — respondeu o policial. A equipe começou a se aproximar da casa, eliminando os guardas silenciosamente. Dom entrou no local, procurando pela menina, e logo a encontrou amarrada a uma cadeira em uma sala isolada. Ele entrou com cuidado e libertou a garota. Porém, um dos guardas o viu e o atacou. Dom iniciou uma luta com o homem e rapidamente o derrotou. Ele segurou a mão da menina e avisou os outros: — Encontrei a refém. Brian respondeu pelo rádio, enquanto segurava a lateral do rosto onde havia levado um soco: — Estamos meio enrolados aqui, chefe. Leve a menina daqui. Iremos logo atrás de vocês. Dom estava saindo com a menina quando foi atacado por outro guarda, um homem enorme. Os dois começaram uma luta feroz. A menina se escondeu em um canto, assustada. — Meu chefe não vai gostar nada disso — ameaçou o homem grandalhão. Dom o chutou longe e respondeu: — Comece a falar quem é seu chefe, ou juro que enfio uma bala na sua cabeça. O grandalhão riu: — Acha mesmo que tenho medo de você? Vá em frente, atire logo em mim. Sem hesitar, Dom atirou na perna dele e pressionou a ferida: — Não me importo se você tem medo ou não. Vou fazer você sentir a pior dor do mundo. A escolha é sua. Ainda rindo, o homem respondeu: — Vá em frente, homenzinho. Logo, meus companheiros estarão aqui. Jenny chamou Dom pelo rádio: — Chefe, temos problemas aqui! Dom olhou para a menina: — Certo, vamos sair daqui. Ele algemou o grandalhão, pegou a menina e começou a recuar. Brian apareceu para ajudar e colocou o grandalhão no carro. — Já podemos ir embora daqui? — perguntou o policial. Dom confirmou: — Sim, vamos logo. Enquanto isso, o chefe da máfia chegou ao local e encontrou seus homens derrubados, enfurecendo-se com a situação. Dentro do carro, o grandalhão riu: — Vocês estão todos mortos. Jenny se irritou: — Cala a boca, i****a! Brian olhou para o celular: — Já estão nos esperando na embaixada, chefe. Dom apenas balançou a cabeça em confirmação: — Então vamos terminar com isso. O policial dirigiu o mais rápido possível até a embaixada. Ao chegar, a menina correu para os braços dos pais, que a abraçaram com alívio e gratidão. — Obrigado por trazer nossa filha de volta — disse o embaixador a Dom. Dom o olhou sério: — Cuide bem dela. Ela precisa. Logo após, Dom saiu sem dizer mais nada. No caminho, seu celular tocou. Ele atendeu: — O que aconteceu agora, Meg? Por que ligou? Está tudo bem? — Calma aí, Dom! — respondeu Meg, rindo. — Não aconteceu nada. Só queria saber como você está e onde você se meteu dessa vez. Dom suspirou: — Caramba, Meg. Achei que fosse algo grave. Já disse que estava viajando a trabalho. — Eu sei, mas achei que já tivesse voltado. Também queria te lembrar do aniversário do meu filho… Ah, e falar do papai. Dom respirou fundo, tentando manter a calma: — Olha, eu não vou conseguir voltar a tempo do aniversário. E sobre o papai, Meg… Eu não quero saber nada dele. Por mim, ele pode até morrer. Meg fez uma voz chateada: — Nossa, irmão. Para com isso! Ele pode ter sido um péssimo pai, mas ainda é nosso pai. — Meg, eu preciso ir agora. E, por favor, se for ligar para falar dele de novo, nem se dê ao trabalho, tá bom? Beijos, irmãzinha. Se cuide. Ele desligou o telefone, suspirando, enquanto o carro seguia pela estrada.
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