18. Salvatore

931 Palavras

O sol m*l surgia e já havia recado de Lorenzo: ele queria todos reunidos na sala principal da mansão principal, sem atrasos, sem desculpas. Tomei banho frio, vesti o terno mais escuro, ajeitei os punhos da camisa até que meus movimentos fossem automáticos, vazios. Ao sair de casa, respirei fundo. O portão eletrônico se fechou atrás de mim com o mesmo som metálico de sempre, mas dessa vez parecia definitivo, como se enterrasse uma parte de mim junto ao passado. O caminho até a mansão principal era um ritual antigo. Passei pelo jardim impecável, pelos seguranças em seus postos, e entrei na casa onde cresci sentindo cada passo pesar como chumbo. Os quadros de família nas paredes pareciam me observar, as sombras dos Valentini mortos se revezando em julgamentos mudos. Na sala, Lorenzo já e

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