A inquietação havia se tornado quase insuportável. Desde que dei a ordem para Lorenzo preparar o sequestro, eu não conseguia mais dormir direito. Por mais que tentasse me convencer de que aquilo era apenas negócios, meu instinto me dizia que Bianca Romano não merecia o destino que havíamos planejado para ela.
Naquela noite, sozinho em minha casa, longe dos olhares atentos dos meus irmãos, decidi fazer algo arriscado e possivelmente insano. Queria vê-la, precisava confirmar que ela estava segura, mesmo sabendo que, na prática, eu era parte do motivo pelo qual ela estava em perigo.
Dirigi discretamente até as proximidades da mansão Romano, estacionando em uma rua escura, longe das câmeras e dos olhos atentos dos seguranças. O motor desligado, as luzes apagadas, fiquei ali, observando a pro
