02 JACAREZINHO

1765 Palavras
AYLA NARRANDO Dentro do avião sinto as minhas mãos soar, nunca andei de avião. Minha mãe sempre fez viagens de carro, longas e cansativas, mas ela dizia que tinha que ser assim. Nunca parei para pensa nisso que ela fazia, mas agora depois do que minha tia disse, deu a entender que minha mãe estava fugindo, mas não acredito que seja da minha tia, ela não parece ser uma pessoa r**m. MARTA- minha filha fala um pouco de você. _ ela fala chamando a minha atenção. AYLA- não tenho muito o que falar tia. _ falo me sentindo estranha, mas contínuo. - Eu fui criada dentro de casa, só com a minha mãe e as minhas professoras. _ falo e Leila me olha. LEILA- não foi para a escola? _ n**o. AYLA- estudei em casa, cada ano em uma casa e com novas professoras. _ ela olha para a mãe dela. MARTA- ayla sua mãe não deixa você se cuida, ter roupas boas e para sua idade? _ pergunta meio sem jeito e eu n**o. AYLA- não sei se ela não deixava é a palavra certa. _ elas me olham- ela dizia que a aparência não era algo que nos trazia coisas boas._ falo e as duas se olham- disse que as pessoas só e importam com bem material, dinheiro e aparência e o sentimento e caráter é sempre descartado._ falo e ela continuam me olhando- como eu sempre ouvi ela, nunca pedi pra usar nada diferente e nem fazer nada, me sinto bem como sou mesmo nunca tendo meu visto no espelho._ a minha prima cospe o suco na poltrona da frente e eu arregalo só olhos. LEILA- como nunca e olhou no espelho? Eu não vivo sem um. _ ela fala como se isso fosse o fim do mundo e eu a olho. AYLA- eu já não posso dizer o mesmo. _ ela n**a e eu sorrio da sua cara de abismada. LEILA- você é linda isso é um fato. Qualquer um que tenha olhos e ver além do que a superfície pode enxergar o quão linda vocês é._ ela fala e eu sorrio. - Olha esse sorriso e esses olhos. Eles já bastam para te fazer a mulher mais linda do mundo, mas a nossa realidade é outra prima e seria bom se você se cuidasse uma pouco mais, mas só se quiser obviamente. _ ela fala e eu sorrio para ela. AYLA- eu agradeço pelos elogios, mas eu me sinto bem como sou. não quero mudar. _ falo e ela concorda sorrindo. LEILA- então isso é o que importa, mas se um dia sentir que, quer mudar eu vou sempre está disposta a te ensinar e a te ajudar. _ fala e eu sorrio concordando. AYLA- e lá no morro que moram, o que fazem? _ pergunto e minha tia começa a falar que é dona de uma pensão e eu já me disponho em trabalhar, esse era o meu maior sonho, claro que a minha mãe não sabia. Mas quando eu via alguns filmes e via as pessoas trabalhando e achava um máximo, a minha tia disse que eu ia poder ficar no caixa para ela e eu já me animei ainda mais porque sou ótima com matemática. [...] O avião começa a aterrissar e eu sinto minha barriga ficar com arrepio, sorrio pela sensação r**m e boa que da e quando autorizam nos levantamos e seguimos para fora do avião. As pessoas sempre me olham como se eu fosse algo raro, mas se for ver como sou e como outras pessoas são, eu devo ser uma raridade mesmo. Pegamos as nossas malas, sim conseguiram recuperar duas malas no carro e as duas era minhas, uma de roupas e outra com sapatos. Há nós fomos no cemitério em que minha mãe foi enterrada chorei tanto que eu nunca soube que alguém poderia ter tantas lagrimas. Falei com ela em meu pensamento e prometi que não esqueceria nada do que ela me ensinou e que nunca sofreria por causa das coisas que ela disse que me faria sofrer, como por exemplo ser bonita. Não que eu seja feia. Após o cemitério a minha tia me levou ao bando e lá me entregaram um cartão e algumas coisas que a minha mãe deixou pronto para mim, nunca soube disso, mas ela deixou. O cartão era provisório e depois chegaria outro na casa da minha tia. Agora depois de tudo que vivi e senti em são Paulo, chego ao rio e entro dentro do carro que é da minha tia e estava em um estacionamento esperando por ela. no caminho eu vejo a praia, as pessoas, mulheres de biquinis como nos filmes, homens de sunga e tudo para mim é novo e agora real. AYLA- meu deus. _ falo quando eu vejo vários policiais juntos e minha prima e minha tia sorri, eu acho que sou uma atração para elas, mas sei que não estão fazendo por m*l e sim porque deve ser inesperado e incomum ter uma pessoa assim por perto. Continuo vendo tudo tentando conter as minhas emoções e reações e quando chegamos em um lugar que eu vejo um monte de cara armados, alguns sem camisas e cheios de tatuagens eu só falto ter um treco. A minha tia para na frente dos meninos e Leila desce do carro e gruda em um homem beijando a boca dele. se eu fico chocada com essa cena? Claro nunca vi assim na realidade da vida, mas já vi muitos amores lindo. MARTA- esse é o tenebroso, namorado da tua prima. _ ela fala e eu concordo ainda chocada, ou fascinada com a cena, mas aí eu falo. AYLA- tenebroso? _ pergunto e ela sorri. MARTA- os homens aqui do morro que trabalha para o tráfico não usam o nome real._ ela fala e eu já assisti uma seria que falava de tráfico. - Eles usam vulgo e você vai ouvir de um tudo aqui. _ ela fala e eu sorrio- mas os três mais pesados e que sempre deve evitar é o macabro, sub do morro. _ escuto e gravo os nomes- demo o gerente e o que deve ter mais distância, o lucífer que é o chefe do morro. _ ela fala e eu concordo- eles não fazem m*l para os moradores, nos protege mais que a polícia, mas esses homens são cheia de mulheres malucas que amam brigar pelo que não é delas também. Mas lucífer em si é casado com a beatriz, você não demorar a conhecer, porque todos sempre estão na pensão, para almoça, jantar, fazer as reuniões dele e mais algumas coisas. _ ela fala e eu gravo tudo- vamos Leila. _ ela chama a filha. - Tenebroso é o chefe dos vapores, mas é nossa família e vai te proteger se preciso. _ concordo. LEILA- te vejo mais tarde? _ escuto ela pergunta. TENEBROSO- chefe chegando eu subo para almoçar e conhecer a prima. _ ele fala e ela sorri, da mais um beijo rápido nele e volta para o carro. LEILA- bora mãe, lá deve ta cheio. _ ela fala e minha tia segue com o carro. Elas chegaram no hospital as sete saímos de são Paulo as onze e agora é quase uma da tarde. Minha tia vai parando o carro dentro de uma garagem e logo a minha prima me ajuda a subir três lances de escada entrando por uma porque eu vejo ser uma casa linda e bem aconchegante.- vamos colocar você em uma quarto da pensa, no andar aqui de baixo, pra você ter a sua privacidade, aqui em cima só tem dois quartos._ ela fala e eu concordo- nossa pra que subi com isso se vai ficar lá embaixo._ ela fala e damos risada.- vem vou te mostra._ sigo ela com uma mala e ela outra a minha tia ficou no terro aonde disseram que é o salão e a cozinha aberta a todos do morro, tipo um restaurante.- aqui. nesse tem banheiro, tem frigobar assim não precisa sair de noite do quarto se quiser alguma coisa. Pode trazer o que quiser para o seu quarto. _ ela fala do quarto mais é quase uma casa. Tem um canto com sofá e tv, uma mesa pequena e o frigobar como ela disse. Do outro lado uma cama de casal, aquelas portas grandes que dá para uma pequena varando que eu vou até ela e vejo um lugar diferente de tudo que eu a vi, mas que eu gosto muito só de olhar. AYALA- incrível. _ falo e ela sorri. LEILA- pode se ajeitar, tomar um banho e depois desce para comer ta bom, é só descer tudo e entra a porta a esquerda que eu te mostrei. _ ela fala e eu concordo. Leila me dá um beijo e logo sai, eu fico olhando a rua e as pessoas e como é parecido com a série, sorri e entro fechando a cortina e colocando as malas na cama. Sinto um aperto no peito ao lembrar da minha mãe, mas tento conter as lagrimas para poder seguir, não tenho mais o que fazer a não ser viver. [...] Término de tomar um banho, faço um r**o de cabelo no meu cabelo, coloco uma calça jeans larga como sempre uso, uma camiseta, passo desodorante e um perfume que minha mãe me deu e eu amo. Já hidratei o meu corpo porque isso a minha mãe sempre me ensinou a fazer. Quando estou pronta, abro a porta do quarto e, quando eu fecho ele tranca sozinha, a porta tem fechadura por senha, achei um máximo, só não posse esquecer ela kkk. Desço as escadas seguindo para onde a minha prima indicou e entro vendo logo de cara um balcão a minha direita, a minha esquerda vejo a cozinha e na frente um grande salão cheio de mesas e muitas pessoas comendo, vou até a minha prima no balcão e sorrio para ela que logo já começa a me ensinar as coisas do caixa e depois me traz uma comida deliciosa. Término de comer e vejo o tenebroso entrando, seguida dele entra mais um monte de homens. Vejo a minha prima ir até ele e sorrio feliz por ver ela sorri e no mesmo momento entra um homem lindo, todo tatuado, com os olhos claros. Eu estava sorrindo, mas quando ele me olhou parei na hora, peguei o meu prato e fui para a cozinha. BORA COMENTAR E COMENTAR QUE O SURTO AQUI VAI SER DOS GRANDES. ATÉ O LANÇAMENTO, VOU SOLTANDO ALGUNS capítulos.
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