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1039 Palavras

Monique Narrando olhar dele me desarmava mais que qualquer outra coisa no mundo. Quando ele deu aquele passo à frente, a arma ainda encostada na testa dele, eu podia jurar que o chão sob meus pés tremeu. Ele se moveu devagar. Com a calma maldita de quem sabe que já venceu. Minha mão ainda segurava a Glock firme, mas o braço… O braço já tremia de vontade de largar tudo. Deixei os olhos descerem sem querer. E vi. Vi o p*u dele, grosso, pesado, duro, com veias saltadas, praticamente roçando no meu rosto de tão perto. A cabeça vermelha, latejando, molhada. O cheiro dele me invadindo, cravando em mim. O sangue desceu todo pro meio das minhas pernas. Minha b****a pulsava num desespero descontrolado. E a voz dele… Porra, a voz dele cortou o ar como navalha: — Vai… me mata logo. S

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