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1444 Palavras

Zangado narrando Mano, nem sei como eu cheguei na casa dela, de tão pilhado que eu tava. O coração parecia que ia sair rasgando o peito, a mão suava no volante, e a p***a do p*u já dava sinal de vida só de imaginar ela. Parei o carro num cantinho discreto da rua, bem na moral. Apaguei tudo, peguei a Glock, enfiei na cintura, dei uma respirada funda, e saí. Rua vazia, silêncio de respeito. Noite abafada. O cheiro de maresia vindo da praia. Fui no macete. Subi o muro que nem um gato… Quer dizer, tentei subir que nem um gato, né? No que eu fui me jogar por cima, me arranhei todo nas p***a dos cacos de vidro improvisado que tinha em cima do muro. — p***a! c*****o! — reclamei baixinho, passando a mão nas costas. — Tô perdendo meus dotes de vagabundo mesmo, viado… Tô ficando é um p*u

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