Zangado narrando Mano… eu juro por Deus… eu nunca senti o que eu senti naquela hora. A mulher tava morta ali no chão do meu quarto, o sangue escorrendo, aquele cheiro de pólvora misturado com o cheiro de perfume barato impregnando tudo. Eu parado de cueca, descalço, sem entender p***a nenhuma do que tinha acabado de acontecer. E na minha frente… Monique. De pé. Implacável. Fria. A Glock apontada direto pra mim como se eu fosse mais um alvo na mira dela. Minha respiração tava descontrolada, eu não conseguia nem respirar direito. O peito subia e descia tão rápido que parecia que ia explodir minhas costelas. Eu sentia o suor descendo da minha testa, o corpo todo tremendo por dentro, mas eu não podia vacilar. Eu mantinha as duas mãos levantadas, de frente pra ela, tentando fazer ela baixar

