94

997 Palavras

TÂNIA NARRANDO Eu não conseguia acreditar no que eu tinha visto. Não era invenção da minha cabeça. Não era m*l-entendido. Era real. A cena tava viva, estampada na minha retina. O Dante, com a boca no peito da Maia… A minha Maia. A menina que eu criei. Saí daquela casa zonza, sem saber onde enfiar a cara, sem saber se chorava, se gritava, se vomitava. Com a alma toda revirada, parecia que alguém tinha arrancado minha fé pela raiz. O Dante… o Dante, c*****o! Peguei minhas coisas do jeito que deu, joguei dentro da bolsa sem nem dobrar roupa. Nem olhei pra trás. Não quis bater de frente com ele, não ali, não naquele território onde ele é rei. Onde ele fala grosso e todos obedecem. Eu sabia que ele podia tudo ali dentro. Tudo, menos me matar. Pelo menos não ali. Desci a ladeira com o co

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR