DANTE NARRANDO Ela tava ali, sentada na minha cama, só com o lençol cobrindo o corpo, mordendo uma uva que eu mesmo botei na boca dela. O cabelo ainda bagunçado da noite passada, a pele marcada por mim, e aquele olhar de quem queria disfarçar que tava toda derretida. Mas eu sabia. p***a, como eu sabia. Terminei de mastigar o último pedaço de mamão, botei a bandeja pro lado e fiquei só olhando. A p***a da minha cabeça já nem tentava mais pensar em outra coisa. Era ela. Só ela. Ali, do meu lado, e meu corpo inteiro pedindo mais. Mais dela. Mais daquela bucetinha apertada. Mais daquela boca desaforada que geme meu nome no escuro. Encostei nas costas da cabeceira, puxei ela devagar pra perto de mim, com a mão escorregando pela cintura dela. O lençol caiu um pouco, e eu vi de novo o peito

