DANTE NARRANDO Eu dirigia aquela p***a daquele Corolla com a cara fechada, a mandíbula tão apertada que os dentes rangiam. O som do motor acelerando morro acima se misturava com a respiração pesada da Maya, largada no banco ao lado, chapada e com aquele sorrisinho de quem não tá se importando com nada, muito menos com o caos que criou dentro da minha cabeça. Meu olho dava umas escapadas pro lado, verificando se ela ainda respirava direito, ou se já tava prestes a soltar o que bebeu no banco de couro do carro. — Espero que não vomite no meu carro, hein, Maya — falei sério, tentando manter minha pose de durão, mas a verdade é que eu tava preocupado com ela. p**a que pariu, ela tava muito bêbada. O corpo mole, quase escorregando do banco, as coxas bronzeadas aparecendo naquela p***a daquela

