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intro-logo
Sinopse

Rebeca Miller sempre foi uma ótima filha, obedecer, nunca hesitar, sempre foram as palavras que mais ouviu durante sua vida, ela nunca foi popular e nunca despertou o desejo de qualquer homem, sempre viveu a sombra de sua irmã, Lara Miller, dona de um corpo estrutural que arranca olhares por onde passa, Rebeca sempre foi apaixonada por Jack Jones, filho de um casal de amigos da família, mas, Jack, assim como todos os homens, só tinha olhos para Lara, fazendo com que Rebeca escondesse seus sentimentos por um bom tempo.

De repente, o destino resolve dar um empurrão e um casamento forçado entre Jack e Rebeca, é tudo o que ela precisa para finalmente chamar a atenção do amado, mas, logo ela percebe que tudo o que Jack sente por ela é repúdio.

Será possível o ódio virar amor? até onde se pode ir em nome do amor?

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Ele irá me amar.
Hoje é dia 23 de outubro, são 23:59 da noite, e cá estou eu, plantada nessa cozinha, como uma tola, esperando por alguém que obviamente não vem, e claramente, não se importa, isso é ao que se resume minha vida a 3 anos, amar alguém que não me ama de volta. Me chamo Rebeca Miller, tenho 22 anos e sou filha de Charles Miller, dono da maior rede de lojas de roupa de toda a américa, a shein, graças a isso, vivo uma vida de luxos, com todas as coisas que o dinheiro pode comprar, mas, a única coisa que ele não compra pelo visto, é o amor de Jack Bones, o homem com quem sou casada, pelo menos é o que diz o papel, porque fora dele, as coisas são bem diferentes. Preparei um jantar, depois de receber um conselho de uma de minhas poucas amigas, que me disse que eu precisava me tornar desejável, dedicar meu tempo ao lar e me submeter a Jack, ela disse que homens como Jack não gostavam de mulheres inteligentes e independentes, eles se sentiam ameaçados, então, cozinhei o melhor, aprontei toda uma mesa, e comprei uma roupa nova para recebê-lo, mas já estou aqui a horas e nada dele aparecer, começo a ficar preocupada, até, mas, o barulho de algo caindo próximo a porta, me diz que ele chegou. Levanto da mesa e corro até a sala de estar, onde encontro Jack se levantando, com certa dificuldade para se escorar em algo, eu tento ajudá-lo, mas sou repreendida, como de costume. -Não toque em mim, não preciso da sua pena, sua medíocre! -Jack, você m*l consegue levantar! Me deixa te ajudar.-Eu insisto, mas sou empurrada por ele e acabo caindo no chão. -Você está surda? Eu disse para não tocar em mim, com essas mãos imundas! Só, me deixa em paz!-Ele diz, subindo as escadas, tropeçando em cada degrau. Cato todos os cacos do abajur que Jack derrubou ao cair, com os meus olhos cheios de lágrimas, eu não faço idéia do porque ele me trata assim, tudo o que eu faço é em função dele, de sua aprovação, mas, tudo o que ganho é o seu total desprezo...as pessoas perguntam como eu consigo viver assim, porque não me divorcio logo e acabo com isso, “ele nunca vai te amar, Rebeca”, é o que dizem, mas, eu não consigo, porque uma faísca dentro de mim acredita que eu posso fazer com que ele me ame, algo em meu coração me diz que é apenas uma fase r**m e vai passar, logo seremos marido e mulher, um casal normal, bonito, como os que costumo ver pela rua, Deus...como eu os invejo. Quando termino de catar os cacos, vou até o quarto, tentar falar com Jack, mas, o encontro dormindo, desabado sobre a cama, sem deixar qualquer espaço para mim, me obrigando a ir para o quarto de hóspedes...antes que eu possa sair, o celular de Jack vibra ao seu lado, me aproximo dele e retiro o telefone, a tela de notificação se acende, com uma mensagem: “amei a noite de hoje, estava com saudades, baby.” Vou para o quarto de hóspedes, com os olhos cheios de lágrimas, aqui também é onde ficam as minhas roupas, eu costumo dormir bastante aqui, já que cenas como as de hoje, são muito recorrentes, mas, algumas vezes, Jack e eu dormimos na mesma cama, apesar de nunca termos feito amor, mas, isso não importava para mim, só de ter ele ao meu lado, e poder dormir sentindo seu delicioso perfume, era o suficiente...eu também nunca havia me deitado com outro homem, sou apaixonada por Jack desde que me entendo por gente, e tenho me guardado para ele desde então, ansiando pelo dia em que ele me olhará com olhos de desejo e fará amor comigo, me tomando como sua mulher e amante. Graças ao tombo, acabo tendo um corte na testa, algo pequeno, que logo consigo resolver com um pouco de gase e um esparadrapo, depois de limpar a ferida, eu me visto para dormir, me olhando no espelho por uma última vez, antes de fechar os olhos e me preparar para o dia seguinte, sempre esperando que seja diferente do anterior. No dia seguinte, acordo às 07:00 em ponto, como sempre, Jack sai para o trabalho as 08:00 e eu sempre tento aproveitar qualquer oportunidade de pegá-lo em casa, de manhã seu humor costuma estar melhor, e em algumas vezes, conseguimos até mesmo trocar algumas palavras, mas, hoje eu iria confrontá-lo, a mensagem de ontem não saía da minha cabeça, quem era a mulher misteriosa? E porque ela estava com saudades? Depois de me trocar, desço as escadas do andar de cima, caminhando até a cozinha, e para a minha sorte, encontro Jack, sentado, tomando um café, e lendo um jornal. -Bom dia, Jack.-Eu digo. -O que aconteceu com seu rosto?-Ele pergunta, ao ver o esparadrapo. -Nada demais, apenas, tomei um tombo ontem.-Eu minto, vejo que ele não se lembra de ontem a noite, e decido não trazer isso a tona. -Deveria olhar melhor por onde anda.-Ele diz, dando uma golada no café. Me inflo da pouca coragem que tenho e o confronto, me arrependendo poucos segundos depois que as palavras saem da minha boca. -Jack, ontem a noite, eu vi uma mensagem em seu telefone, alguém estava agradecendo pela noite, dizendo que havia sentido saudades...esteve com alguém ontem ? Jack larga seu café, abaixa o jornal e me encara, é a primeira vez que eu o confronto e ele obviamente, está surpreso. -Mexeu no meu telefone, Rebeca? -É tudo o que ele diz. -Não por m*l, você estava dormindo sob ele, eu tirei para não incomodá-lo, e a mensagem apareceu na tela. Jack bate com as duas mãos sob a mesa, e fixa seu olhar em mim. -Vou te dizer uma coisa, pela última vez, Rebeca, esse casamento não é real! Não sou seu marido, você não é a minha esposa, eu não sinto qualquer desejo por você, apenas pena, sinto pena, ao te ver reduzida a essa vida medíocre, sem qualquer vaidade, as unhas por fazer e o cabelo por arrumar, passando o dia inteiro dentro dessa casa, vivendo em função de nada, uma completa Zé ninguém! Acha mesmo que eu sou o tipo de homem que gostaria de ser visto com alguém como você? Acredito que tenha a resposta para minha pergunta, por isso, se voltar a mexer no meu telefone, outra vez, eu pessoalmente te levarei de volta para a casa de seus pais, me livrando finalmente do peso que você é na minha vida, e, por Deus, Rebeca, eu vou gostar muito de fazer isso!-Ele diz, se levantando logo depois, sem me dar qualquer direito de dizer algo. Deito minha cabeça sobre a mesa, desabando em lágrimas, o que fiz para merecer tanta humilhação e desprezo?

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