capítulo 64

1715 Palavras

📓 Narrado por Lobo O sol já rasgava o alto das lajes quando a fumaça do meu cigarro terminou de se perder no ar. Dina continuava ali, firme, o olhar dela preso no meu como se esperasse eu ceder mas quem me conhece sabe: eu não recuo, eu decreto. Soltei a bituca, esmaguei com a bota e disse, voz baixa, mas cortante: — Vai. O queixo dela ergueu um milímetro, atenção total. — Vai e faz tua parte, muralha. Quero a garota aqui quando eu voltar do banco. A corrente no meu peito tilintou com o vento. — E não me traz corpo, Dina… traz refém. — frisei. — Viva. Intacta. — Entendido. — ela respondeu firme, sem hesitar. — A princesa vai tá no castelo quando o Lobo voltar. Assenti devagar, o rosto metade sombra, metade fogo do sol nascente. — Boa caçada. Ela virou sem dizer mais nada, fuzil

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