Capítulo 7

831 Palavras
JULIANO Me concentro em terminar as tarefas do meu dia e sigo para a faculdade. Hoje estou com um terno cinza chumbo, já tirei a gravata e cheguei ao campus. Entro na sala de aula já procurando o motivo dos meus pesadelos e não a encontro. Onde será que ela se enfiou? Continuo a aula e vejo que alguns alunos entram na sala, dentre eles Tali. Como ela estava linda! Me repreendo e volto meus pensamentos ao Código Penal. Quando a aula termina a vejo saindo com pressa pelo corredor com uma amiga. Droga!!! Ouço alguém me chamando e a perco de vista. - Ju, quanto tempo, meu querido!- Gabi diz. Gabriela é uma professora que eu saí algumas vezes, quando estava no tédio. Ela sempre tão pegajosa, me irrita. Porém, sempre disponível para me satisfazer. Isso é um ponto super positivo. -Gabriela, boa noite! Bastante tempo mesmo- estendo a mão. A ousada puxa minha mão e me abraça, falando baixinho no meu ouvido: - Podemos recuperar o tempo perdido, te encontro no seu carro- Gabi sai andando sem olhar para trás. Ela sabe a função dela, disso não posso negar. Chegando no meu carro me deparo com ela encostada, assim que o abro ela entra e diz -Hoje vai ser com muita emoção- abre minhas calças deixando me deixando totalmente exposto, ela quase de baba de tanta vontade até que coloca tudo na boca, com vontade. Essa sabe o que esta fazendo. Quando termina, limpa a boca e diz. -Até logo, já estou ansiosa para sentir seu gosto de novo- Bom, pelo menos ela me fez gozar. Mesmo não sendo com ela o que eu queria. Dirijo meu carro até meu apartamento, tomo meu banho e vou dormir. Afinal, amanhã é o primeiro dia de trabalho da Tali e eu quero aproveitar cada segundo perto dela. Amanheceu o dia e nada muda na minha rotina. Treinos, café da manhã, banho e escritório. Sistemático e organizado. Chego mais cedo no escritório, por volta das 7h30 e entro na minha sala. O primeiro teste com essa menina será o da pontualidade, se ela não chegar pelo menos 15 minutos antes do previsto, já mando-a embora agora mesmo. Hoje acordei sem a menor paciência e qualquer coisa poderá me tirar do eixo e falar palavras que magoariam qualquer um. Paguei minha língua. Ela chegou as 8h e seu horário de entrada é as 8h30. Começou bem... Na verdade, não fez mais que sua obrigação. Se está esperando elogios, espere sentada. Ela senta em sua mesa, tenho a visão completa de sua sala, pois o que nos separa é um vidro transparente, somente quem tem acesso a cortina para ter privacidade sou eu, portanto essa ficará aberta, bem aberta. Não posso deixar de notar sua limpeza e organização. Ela tem cara de banho. Ela chegou com os cabelos molhados, com cheiro de frescor. Sua pele está levemente maquiada, somente exaltando sua beleza natural- talvez nem tão natural assim, porque dá pra perceber que ela tem preenchimento labil, bem sutil, mas tem- Ela veste uma blusa de manga curta na cor preta, estilo social mas que deixa seus braços a mostra, essa filha da mãe tem os braços definidos, não é possível que treine tanto. Na parte debaixo usa uma calça social justa, na cor verde musgo, que marca suas curvas, mas não de maneira exagerada. Nos pés usa uma sandália de tiras grossas, na cor preta. Ela se concentra mexendo no computador, quando interfono para sua sala. -Pois não, Dr Juliano? Bom dia- Diz com uma voz suave. -Talita, Bom dia! Preciso que agende uma reunião com o Dr Flávio as 14h. Aliás, venha até minha sala porque preciso te entregar umas petições e você terá que ir até o forúm no período da tarde.- Falo rápido e objetivo. -Ok- Diz Tali. Não demora nem 1 minuto e ela bate na porta e pede licença. Peço para sentar-se e explico o que deve fazer. Ela acena com a cabeça e pede licença para efetuar as atividades. O dia corre normalmente até eu ver algo chegando para ela, fico muito puto. Chega um buquê de rosas com uma caixa de bombons. Quem será que foi o arrombado que mandou isso? Eu não estou com ciúmes, eu só quero usar o que ela tem a me oferecer antes dela sair distribuindo para todo mundo. Ah mas isso não vai ficar assim, não vai mesmo! Saio da minha sala furioso e a questiono -Senhorita Talita, creio que o ambiente de trabalho, ainda mais em seu primeiro dia, não seja local adequado para demasiadas demonstrações de afeto. Estamos aqui para exercer o direito, em âmbito laboral. Sendo minha estagiária eu não posso permitir que dê m*l exemplo aos demais. Isso aqui vai virar um circo, eu terei que tomar uma decisão drástica- Olho para o fundo de seus olhos. - Eu posso explicar, Dr. Isso não é culpa minha.- Diz em desespero. -Estou aguardando sua explicação- Digo furioso.
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