" Não posso abrir mão de ser feliz, porquê outros querem determinar o que é bom para mim. Deixa que meu coração me leve pelo caminho."
Por: Joshua.
- Só mais um beijo e eu te deixo ir, Olívia. - falo expremendo o corpo da garota contra o meu, sinto os s***s duros dela e tenho vontade de apertá-los.
_ Não, Joshua, seu pai pode nos pegar e vai dar confusão. - A menina de pele morena e cabelos lisos fala, tentando sair do meu enquadramento.
Estamos os dois dentro da oficina na fazenda do meu pai, aqui em Morro Agudo.
Olivia e eu estamos namorando escondido, faz um ano, gosto da garota o jeito caipira dela, me encanta.
A menina é filha de pessoas humildes que trabalham para o meu pai, aqui no campo. Nós os Barretos, residimos mesmos é na capital, aos fins de semana voamos para cá.
Meu pai é um agricultor bem sucedido e um empresário de sucesso. Nossa fortuna é inestimável, despontamos em tudo que nos propunhamos fazer. Isso atraí os olhares das aves de rapinas , o que nos incomoda, mas também os olhares que grupos estrangeiros que buscam por parcerias ou associar-se a nós.
Todavia, nunca, nada está bom para o senhor João Carlos, ele lástima por não ter mais filhos e, para ser sincero, eu também. Meu pai deposita em mim toda suas expectativas e isso me deixa sempre sobre pressão.
Minha mãe decidiu ter apenas um filho, muito vaidosa, disse que gestar e parir, destroem com o corpo feminino e que ela não se destruiria por ninguém.
Seu lema é : " Com um filho, dá para rir e para chorar. "
_ Você é tão cheirosa, minha linda.- profiro enfiando ainda mais meu nariz entre o vale dos seus s***s, doido para alcançar um deles.
Recebo um empurrão que por pouco não me desequilibro.
_ Para com essas sem-vergonhices, Joshua, não sou moça que sê dê ao desfrute!
Lá vinha ela, com essas frases puritana de novo.
_ Droga, Olivia, você sabe que eu gosto de você! Caramba, por que não me deixa te tocar? - pergunto pela enésima vez.
_ Meus pais me criaram assim, para mais i********e teremos que casar. Nós não somos nem namorados de verdade, ficamos nos beijando escondido dos nossos pais e você não me assume.- fala cruzando os braços e fechando o semblante.
Passo as mãos pelos cabelos. A merda toda estava ai. Meu pai jamais me aceitaria de namoro com a filha de um reles funcionário, o senhor Barreto, almeja me ver casado com a filha do seu sócio, Hugo Melgaço.
Ele tem esse objetivo, eu não, Tábata é uma loira charmosa, muito bem nascida e educada, porém meu coração vibra por outra.
_ Em breve, darei um jeito nisso. Só te peço, tenha paciência, minha linda. - profiro aflito com medo da menina não querer mais me ver.
_ Joshua, você vem me falando isso, há tempos e nada muda!- ralha raivosa.
_ Mas vai, só te peço calma.- falo nervoso me virando de costas para ela- Por acaso, não gosta mais de mim, vai desistir de nós dois?- pergunto angustiado.
_ Claro que gosto... só não quero sofrer, ficar te aguardando para depois ter a notícia que você está com outra. Eu só quero que não brinque comigo. - fala baixinho, como se uma onde de triteza, estivesse arrastando-a para as profundezas de um mar tempestuoso.
Me volto para a menina e a abraço.
_ Ei, não fica assim, ninguém vai separar nós dois. Você vai ser minha esposa, mãe dos meus filhos e teremos uma vida inteira pela frente para nos amarmos.
Ela me olha com mágoa.
_ Ontem foi o seu aniversário de vinte e dois anos e eu não pude estar ao seu lado. O tempo inteiro em que ajudei a minha mãe a servir os seus convidados, aquela loira estava sempre " colada" em você.
_ E você acha que eu estava gostando daquilo? Óbvio que não! Tive de suportar a maldita festa por causa do meu pai. Olívia, não quero perder tempo brigando, hoje a tarde eu estou retornando para São Paulo, quero namorar você e não gasta saliva com palavras. - falo pegando na cintura da menina- Por favor, minha linda.
Olívia me lança um olhar que me diz um "aceito" silencioso.
Não me canso de venerar a minha morena,
quando vi a menina pela primeira vez, foi como sofrer um encantamento, uma espécie de magnetismo se fez presente e eu me vi atraído que nem abelha pelo néctar. A única coisa que me veio à cabeça foi: quero essa garota para mim.
Não foi muito difícil conseguir me aproximar e iniciar uma conversa com a menina, uma vez que sempre é receptiva com todos e de fácil acesso. Ao contrário de muitas meninas brutas, criadas dentros dos matos, Olívia é doce e mansa.
Os labios finos se enroscam nos meus, minha língua baila com a dela e sinto o calor da paixão queimar em mim.
Não aguento e deslizo minha mão em sua b***a coberta por um shorts de tecido grosso.
Sinto a tensão percorrer o corpo da garota.
_ Está por cima da roupa, não vou te tocar por baixo do tecido. Fica calma.- aviso e o corpo dela fica mais relaxado.
Continuo explorando aqueles dois globos gostoso, querendo mesmo é cravar meus dentes na carne firme.
Então o que é bom chega ao fim. Meu celular toca, pego o aparelho e vejo ser meu pai quem me liga.
Faço sinal de silêncio para a garota e atendo a chamada.
_ Oi, pai!
_Está por onde, Joshua?
_ Caminhando pela fazenda. - minto.
_ Venha embora, agora. Estamos de partida para São Paulo.
_ Estarei ai dentro de alguns minutos.
_Certo ! Estamos lhe aguardando.
João Carlos, encerra a chamada e eu guardo o aparelho no bolso da calça.
_ Preciso ir, minha linda. Final de semana estarei de volta para lhe ver.- aviso segurando o seu rosto.
_ Sentirei saudades. - Olívia profere me olhando com uma pontada de aborrecimento.
_ Eu, também! - falo beijando outra vez sua boca macia.
Me despeço da garota e sigo para casa, quando chego meus pais estão sentados na varanda a minha espera.
Não demorou para estarmos, retornando para São Paulo e eu deixando para trás a menina que faz meu coração vibrar.
Olho para meu pai de soslaio, tentando arrumar uma maneira de contar para ele o que vem acontecendo comigo. Preciso ser honesto e garantir que ele não seja o dono do meu futuro, assim como vem sendo do meu presente.
Quero poder me casar e amar quem eu escolher e não aquelas que ele considera uma boa opção em diversificados leques da vida.
Eu já fiz a minha escolha: Olívia é o nome dela.
_ Quinta, teremos um jantar na casa dos Melgaço. Quero que compre um presente a altura da Tábata, será aniversário dela.- meu pai profere, me pegando de surpresa.
_ Mamãe pode escolher, afinal não entendo nada sobre mulheres e as coisas que elas gostam.- declaro.
_ Não entende ou não quer ter esse trabalho? Ano passado você, pessoalmente, comprou um cordão para a filha do Ignácio. - dona Paulina, exprimi.
_ Não tem comparação , senhora Barreto, a menina em questão é uma criança. - esclareço para a minha mãe.
E uma menininha muito bonita por sinal. Se eu for pai algum dia, quero ter uma menina bem parecida com ela. Acho improvável que a pequena tenha os cachos lindos que à pequena Isabella tem, uma vez que o meu cabelo e de Olívia são lisos.
Recordo da pequena princesinha, com seu vestido cor de rosa, seus olhinhos âmbar e muito curiosos. Um encanto de menininha.
_ Deu e não vai dar mais, Ignácio se separou da mulher. Semana passada, Valquiria e Isabella partiram para Toronto.- meu pai profere nos pegando de surpresa.
Olho para o senhor Barreto.
_ Como assim, meu bem?- minha mãe pergunta, querendo saber dos por menores.
_ Ah, minha querida. Valquiria recebeu uma proposta para trabalhar numa empresa aeroespacial, fabricar aviões, a mulher é engenheira aeronáutica. Ela tem parentes no Canadá, então como todos sabemos, o sangue é mais denso que a água. - meu pai relata.
Fico pensando que se fosse eu, no lugar do Ignácio, não deixaria a minha ex me afastar da minha filha. Dói no coração do pai a separação de um filho, não é porque não geramos e nem parimos que somos nulos à dor, aos sentimentos .
_ Lamentável isso tudo.- dona Paulina diz sem realmente lamentar coisa alguma.
A viagem segue e em minha mente só penso em Olívia.