O caminho foi silencioso, só o som do vento e o frio gelado entrando.
Sua mão pousou em minhas pernas, como um sinal de posse. Levei de imediato a minha por cima da dele, que me olhou brevemente.
— Eu tenho uma surpresa pra você...
Surpresa? O que ele poderia ter pra mim, se até a conversa que ele tinha pra direcionar a mim, não era sobre nós?
Não ousei perguntar o que é... Ele estava em teste, e não podia deixar tão claro que cada gesto seu era sinais pra mim fugir ou me jogar de vez em seus braços.
...
Quando descemos do carro, olhei surpresa o local.
Ele me levou até um apartamento antigo, pequeno, quase um kitnet.
— Comprei ele assim que tive que me desfazer das minhas coisas antigas... Tive muitos momentos aqui, pensando em você.
Sentia meu coração bater acelerado só de estar ali, sabendo que ele guardava aquelas memórias.
— Esse era meu lugar…
disse ele, abrindo a porta e me guiando para dentro.
— Guardei tudo de nós, de quando éramos adolescentes. Todos os livros, todas as coisas… para me lembrar de você todos os dias.
Olhei ao redor. Cada detalhe parecia carregado de lembranças, de um amor platônico que ele tinha cultivado em silêncio.
Todas as coisas que eu lembrava perfeitamente do quarto dele.
Passei o dedo por cima de um troféu, meus olhos admirava cada coisa que estava ali.
— Guardei esse em especial...
Virei o olhando. Nas suas mãos o livro que me trouxe tantas decepções, mas também... Onde morri de amor.
— Ainda... Tem isso.
Disse incrédula e ele se aproximou.
— Eu via você, todas as vezes que lia ele... Você era minha Lily...
Abrir um sorriso emotivo.
Lily... Minha personagens.
Nela escondi todos os meus desejos, todas as minhas descobertas, do corpo, da alma, dos prazeres.
Ela era a Bianca de hoje ... Forte, poderosa, cheia de si, que usava da arma mais potente que uma mulher pode ter...
O simples fato de ele ter lembrado de mim assim me fez engolir em seco.
Sem pensar, puxei ele para um beijo.
Ele se entregou, suas mãos segurando meu rosto com firmeza, a boca explorando a minha com sensualidade.
— Agora você me tem aqui…
Disse, provocante, sentindo a pressão dele contra o meu corpo.
— O que vai fazer?
Ele sorriu com malícia, me beijando com ainda mais intensidade.
— Você me deixa louco…
sussurrou, e eu senti cada músculo dele tenso, me desejando.
Seus braços circulados em minha cintura, me guiou pra um ponto cego, sentando e puxando minha perna pra passar pelas suas, me sentando sobre si.
— Posso passar a vida inteira aqui...
Sussurrou grave enquanto mordiscava meu pescoço. Joguei a cabeça levemente pra trás o dando mais espaço.
— Ainda não seria suficiente.
— Ah Edgar...
Suspirei arranhando sua nuca, sentindo o calor crescente no meio das minhas pernas, uma pulsação absurda.
Sua boca mordiscou a minha, puxando o lábio, sua língua solta explorava me fazendo delirar.
— Esse teu cheiro...
Revirei os olhos sentindo a ansiedade.
— Ele me deixa louco, sempre deixou. Eu sou a p***a de uma viciado em você..
Foi tudo que eu precisei pra acabar com aquela tormenta.
— Então se perde em mim...
Não precisou de mais nada, suas grandes mãos se espalharam em minha b***a. Senti a pressão arder ali..
Fui levada pra cama, as mãos dele agarrando meu vestido, o removendo, deslizando, explorando.
Não fazia esforço algum pra lhe seduzir. Eu só queria ser domada por ele... Por seu domínio viciante, por sua voz rosnando seu prazer.
Por sentir seu desejo cru, despido e ter toda a certeza que eu precisava.
Sua boca deslizou por meu pescoço, me fazendo arfar.
Passando por meus s***s. Ele removeu o sutiã e os agarrou com as mãos e sua língua quente deslizou sobre eles.
— Ah... Isso.
Adentrei minhas mãos em seus cabelos, e ele desceu mais, minhas pernas se moviam ansiosas, Eu pulsava, ardente e sedenta.
Ele mordeu a lateral da minha calcinha, o elástico estalou em minha pele.
— Ah!
O impacto não doeu, só me excitou.
Suas mãos removeram minha calcinha, sua boca fazendo caminhos molhados, me instigando, me arrepiando.
Mordendo a lateral da minha coxa como se quisesse me tentar, tomar tudo de mim. Cada suspiro.
— Não me tortura..
Disse em um fio de voz.
— Diz, o que você quer...
Olhei pra ele ali entre minhas pernas, olhos em chamas.
— Me mostra o que você pensava quando pensava em mim.
Ele apertou minhas coxas, tão forte que sentir arder..
— Posso não ser gentil como antes... Se fizer isso.
Neguei rápido
— Eu não quero que seja gentil.
Ele quase rosnou. Um som grave saiu de sua garganta e ele fez.
Sua língua deslizou em toda extensão da minha i********e.
— Ahh...
Me joguei pra trás sentindo sua língua molhada se mover, meus dedos se apertando com a pressão.
Ele nem precisava fazer muito, já estava no meu limite, pulsando, molhada.
Tremi, minhas pernas não tinham controle, suas chupadas tinham sons de estalos, ele fazia com tanta pressão que meu corpo todo tremeu.
— Edgar.... Ah..
Nunca senti tanta pressão, aquela sensação estranha de querer fugir daquela pressão absurda.
Até sentir o esguichar incontrolável sair de mim com grande quantidade.
Não contive o gemido alto, seus dedos entraram em mim, forçando a penetração, fazendo o líquido molhar tudo.
— Edgar... Edy...
Implorava, mas suas mãos estavam gtadadas em minhas pernas me mantendo presa.
— Porra... Que delícia!!
Ele me virou tão abruptamente que me senti uma boneca leve.
Sorri enquanto ele beijou minhas costas subindo ansioso.
— Só eu posso te tocar assim.
Acenei que sim sim entorpecida, e ele puxou meu quadril pra trás, me fazendo empinar, abrindo minha b***a com um aperto, beijando meus corpo.
— Tudo em você é meu! E eu vou tomar ele agora.
Eu não conseguia reagir, nem queria...
Não conseguia tirar aquele sorriso dos lábios, a sensação de êxtase.
— Então toma.. faz o que quiser!
Disse entorpecida de t***o, pulsante.
Seu movimento foi bruto, ele entrou em mim sem piedade, me fazendo sentir cada centímetro seu ser socado na minha entrada com força.
O peso dele sobre mim me esmagava contra o colchão, mas em vez de sufocar… me incendiava.
Cada estalo da cama, cada investida dele, me fazia esquecer quem eu era.
Eu não tinha mais nome, nem vontade própria. Eu era dele.
Quando a voz dele roçou meu ouvido, grave, cheia de raiva, meu corpo inteiro estremeceu.
— Minha, é o que você é... Só de pensar alguém tocando em você, eu enlouqueço.
Meu coração disparou.
Eu quis responder, mas as palavras morreram na garganta, substituídas por um gemido que ele arrancou de mim ao apertar minha cintura, me prendendo como se pudesse fundir minha pele à dele.
Ele me virava, me dobrava, me tomava, e eu não tinha escolha. Mas a verdade é que eu não queria escolha
Estava perdida, domada, completamente entregue.
Até a alma… pensei, mordendo o lençol para não gritar.
Até a minha alma já não me pertence mais.
...
Nos entregamos novamente àquele calor, ao desejo acumulado.
Nossos corpos se encaixavam perfeitamente, e cada toque dele parecia gravar fogo na minha pele.
Eu sentia a pressão dele me segurando firme, as mãos explorando, cada beijo mais urgente que o anterior.
A respiração dele misturada à minha criava uma sintonia de prazer que parecia consumir o tempo.
...
Quando finalmente caímos exausto, ele não saiu de dentro de mim, senti seu pulsar ali, jorrando. Me enchendo.
Nem pensamos em preservativo, e só ali, minha mente me alertou.
Eu sempre me cuidei, sempre fui regrada, mas com ele eu me perdia...
Ele deitou na cama, ao meu lado, saindo de dentro de mim.
Puxando meu corpo contra o seu suado. O peito subindo e descendo como se tivesse corrido uma maratona, enquanto o meu tremia e esfriava me amolecendo.
sentimos aquele instante de completa entrega, confusão e prazer.
Eu sorri, exausta, feliz e assustada ao mesmo tempo.
O calor foi indo embora. A respiração dele foi ficando suave e o silêncio era um conforto.
Mas ele o quebrou dizendo:
— Eu vou cancelar o casamento.
Olhei pra ele de imediato, só Deus sabe como meus olhos deveriam está ... Mas eu sentia meu coração e ele estava acelerado. Tanto que eu podia sentir ele batendo perfeitamente em meu peito.
— Não faz sentido algum entrar no altar e não encontrar você lá.
Meu coração foi ao delirio, a voz me faltou, e eu não consegui fazer nada além de me inclinar tocando seu rosto e beijar sua boca com a devoção daquela mesma menina que ele deixou para trás.
....