Angela Robert se afastou, seus passos ecoando como marteladas no concreto. Ele caminhou até a porta do galpão, girou a tranca com um estalo metálico e, antes de sair, lançou um último olhar por cima do ombro. — Aproveite suas últimas horas de vida, e nem perca seu tempo gritando, porque aqui ninguém pode te ouvir. A porta se fechou com um estrondo. O som metálico da chave do lado de fora fez meu estômago revirar. E então… silêncio. Escuridão total. A única luz vinha de uma pequena fresta alta demais para alcançar. A escuridão parecia me engolir, e por um momento, não consegui respirar. Meus olhos ainda ardiam pelas lágrimas que não cessavam, e o braço doía como se latejasse em protesto contra o peso do mundo. Tentei me mover, forçando os punhos amarrados, roçando a corda contra a cad

