capítulo 59

902 Palavras

Matteo Olhei para Hanna que dormia, mas não era um sono tranquilo. O corpo dela se remexia de leve, como se lutasse mesmo inconsciente. E cada vez que o rosto dela se contraía numa expressão de dor ou aflição, era como se alguém enfiava uma faca no meu peito. Minha menina forte. Mesmo ali, fragilizada, ainda tentava resolver os problemas. Mesmo machucada, ainda queria lutar por quem ama. E isso me partia e me orgulhava ao mesmo tempo. Passei a mão devagar nas costas dela, do jeito que ela gostava. A enfermeira tinha acabado de sair, e os exames viriam logo. Eu queria fazer alguma coisa, qualquer coisa. Ir atrás da Dona Ângela. Mas eu sabia que se saísse dali, Hanna ia sentir. Ela sempre percebia. Mesmo quando não enxergava nada, ela sabia quando eu estava por perto. E agora… agora que e

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