DESEJADA PELO DONO DO MORRO, [29/05/2023 22:46]
Capítulo 17
Preto narrando
Eu nem tinha dormido direito com essa história toda, Marsala estava fora do morro e eu estava na ronda;
— Ei – Lara fala entrando dentro da bcoa – onde você esta?
— Em um compromisso.
— Porque não me levou? Você sempre me leva.
— Esse deu BO, ainda bem que você não foi.
— Tem haver com aquele cara que foi preso?
— Está noticiando?
— Em tudo que é lugar – ela fala
— Está tenso – eu respondo
— Ele matou o cara mesmo? – ela pergunta e eu a encaro
— Preto – Marsala fala entrando – a Luana está aqui fora.
— Quem é Luana? – Lara fala se levantando do meu colo rapidamente me perguntando – quem é essa mulher?
— A mulher do Raul – eu falo
— Mando ela entrar?
— Pode mandar – eu falo
— Ok. – Marsala sal
— O que ela quer com você? – ela pergunta – eu vi foto dela, o que ela quer com você?
— Não sei, quem sabe me mandou um aviso ou algo do tipo – eu falo olhando para ela.
— Como Assim?
— Eu e o marido dela a gente tem negocioe você sabe disso – eu falo para ela
— Aqui – Marsala fala trazendo ela para dentro.
Luana estava com a mesma roupa de ontem, mas sem maquiagem e um coque no cabelo, sem calçados no pé e nem sinal deles, estava com o vestido bagunçado e ela me encara, mesmo assim essa mulher continua um espetáculo, o vestido preto desenhando seu corpo.
— Preciso da sua ajuda – ela fala
— Lara, depois a gente conversa.
— Como assim? – ela pergunta me encarando e encarando a Luana – eu vou te deixar sozinho com essa mulher.
— Agora Lara.
— Nem pensar – Lara fala encarando a Luana que encara ela.
— Você é o que dele? – Luana pergunta e Lara não pensa duas vezes em responder.
— A fiel dele – ela fala firme e forte e Luana arqueia a sombrancelha – porque? Porque quer saber?
— Eu preciso conversar sozinho com ele – Luana responde – acredito que não preciso tratar nada com você, mas não se preocupe, são apenas negócios, não é mesmo? – eu não entendi se o seu tom saiu debochado querendo zombar de Lara ou se realmente ela estava falando firme.
— Eu passo na sua casa depois – eu falo para Lara – vai agora, que eu estou mandando. – Lara me olha firme e sai andando, para na frente da Luana e ambas se encara.
Lara vivia arrumando confusão com qualquer garota que tentasse se aproximar de mim ou se na sua cabeça estava dando trela, era uma confusão atrás da outra.
— Estou surpreso por você aparecer aqui – eu falo – você desapareceu, Raul está tentando te achar em todos os cantos do mundo e olha onde você veio parar.
— Se você me entregar a ele, eu conto a ele sobre o nosso envolvimento e seja lá qual for o seu negocio com ele, acaba na mesma hora.
— Você sabe que não está em condição de me ameaçar? – eu pergunto para ela e ela se aproxima da mesa.
— Aquele homem tentou me estuprar, eu estou cansada de ser agredida pelo Raul e abusada por ele e entregue como um pedaço de carne a todos os seus sócios e homens que ele acha que pode me entregar, fazer ele ir preso naquele momento era a minha única saída para sair das mão dele – eu a encaro.
— E porque você está aqui?
— Porque de alguma forma ele me encontrou e na verdade eu caí na dura realidade que não importa para onde eu for, ele vai me encontrar.
— Você sabe que você estando dentro do meu morro – eu me levanto e me aproximo dela – e ele descobre isso, você ferra com os meus negócios – ela me olha colocando a mão sobre o meu ombro e me encarando nos olhos.
— Eu não sei exatamente o que Raul faz com você aqui dentro – ela fala – mas eu sei de muita coisa que você pode usar ao seu favor e contra ele, informações milionárias.
— Em troca de p******o, você me dar informações contra ele?
— Raul não é amigo, sócio e nem parceiro de ninguém – ela responde – eu conheço e sei como ele age.
Eu a encaro pensando nas coisas que ela me disse, olho bem em seus olhos, em seu rosto sem maquiagem que ela nem precisava usar, porque seu rosto era todo perfeito, ainda tinha marcas dos roxos da noite que nos encontramos, que provavelmente ele agrediu ela.
— Você pode ficar – eu falo para ela – mas é do meu jeito e minhas regras.
DESEJADA PELO DONO DO MORRO, [29/05/2023 22:46]
— E qual é a primeira regra? – ela pergunta me encarando sorrindo e eu a encaro
— Você vai poder ficar na minha casa. – eu flao
— Com aquela mulher junto? – ela fala me encarando
— Ela não mora comigo – eu falo e ela me encara .
DESEJADA PELO DONO DO MORRO, [30/05/2023 22:18]
Eu troquei o nome da Fiel no ultimo capitulo, não é LARA e sim SARA.
Capítulo 18
Luana narrando
Ele me levou até sua casa, onde dei de cara com duas mulheres, uma mais velha e outra mais nova.
— Quem é ela Preto? – A mulher mais velha pergunta.
— Mãe, essa é Luana , ela vai ficar alguns dias aqui em casa, ela é esposa de Raul.
— Esposa de Raul – a mãe dele fala me encarando – Meu nome é Pamela.
— Prazer, dona Pamela – eu respondo dando um leve sorriso.
— E essa é minha irmã Lucia – Preto
— Olá – Lucia fala
— Oi – eu falo
— Lucia, consegue algumas roupas para Luana ela está sem nada, eu vou levar ela até o quarto de hospede.
— Claro.
— Seja bem vinda – a mãe dele fala
— Obrigada.
A mãe dele me encarou com um olhar estranho e parecia não ter gostado muito da minha presença por aqui, não sei se foi por causa da fiel de Preto, eu entro dentro do quarto e ele me encara.
— Não é que nem os luxos que você está acostumada – ele fala e eu o encaro
— Você realmente acha que sou uma patricinha mimada não é mesmo? – eu falo sorrindo e ele me encara.
— Você vai ter que me provar ao contrário – eu o encaro.
— Posso te provar de diversas maneiras – eu falo me aproximando dele e ele abre um sorriso.
— Estou de ronda na boca, a gente se ver a noite morena – ele fala me dando um beijo e eu correspondo o seu beijo.
Mas somos interrompidos pelas tosses falsas de sua irmã, Preto encara ela e depois me encara e apenas sai do quarto.
— Achei que você era esposa do sócio dele – Lucia fala – seu marido vem direto aqui no morro e pelo que eu percebi, ele não é tão amigável.
— Meu marido está preso – eua firmo
— Por isso está aqui? – ela pergunta
— Ninguém pode saber que eu estou aqui – eu suspiro – seu irmão pode te contar melhor depois.
— Não precisa, não vou sair abrindo a boca – ela fala – eu trouxe algumas roupas, acho que deve servir em você.
— Obrigada.
— Você sabe que ele tem fiel né?
— Lara, sara? – eu pergunto – a conheci.
— Sara – ela fala – uma garota completamente ciumenta.
— Tudo bem, eu não tenho ciúmes – eu respondo e ela me encara.
— Meu irmão e ela, estão juntos a 2 anos - ela fala – Sara não vai admitir perder Preto.
— Eu só preciso de p******o – eu falo
— Posso te dar um conselho? – ela pergunta
— Claro – eur expondo
— Então fica longe de qualquer confusão se você não quer ninguém saiba que você está aqui.
— Obrigada – eu respondo – eu posso te pedir um favor?
— Sim – ela fala
— Eu preciso de um celular.
— Eu tenho um que não uso, posso te dar.
— Onde consigo um chip?
— Eu compro para você – ela fala – podemos ser amigas, eu não gosto tanto da Sara, para falar a verdade aquela garota é insuportável – eu abro um sorriso.
— Espero que você goste de mim – eu respondo – mas não se preocupa, não quero arrumar confusão com ninguém.
— Depois eu te trago o celular.
— Obrigada – eu respondo e ela sai do quarto.
Eu fecho a porta do quarto e encaro aquele quarto, para quem algumas horas atrás limpou o banheiro de um hotel imundo para tomar banho ou para quem dormiu em um casebre sem luz, sem água e nem mesmo colchão, com algumas baratas andando, para quem foi jogada dentro de um porão, abusada por dias por dois homens horríveis, esse aqui era o melhor lugar que eu poderia está.
Eu vim de uma família simples, nasci dentro de um morro e meus pais vendia o almoço para comer na janta, sempre fui acostumada com o pouco e sempre dei valor a todas as coisas, eu ando até a janela do quarto observando o morro, o problema é que o destino me fez sofrer muito e tive que usar máscaras a ponto das pessoas me acharem, metida, fresca e patricinha. É porque ninguém conhece a Luana de verdade.
DESEJADA PELO DONO DO MORRO, [30/05/2023 22:59]
Capítulo 19
Raul narrando
— Porque eu ainda estou aqui dentro Pedro Alberto/? – eu pergunto para ele mais nervoso do que o normal.
— Porque quem morreu foi o supervisor da segurança e nem mesmo o juiz que [e nosso parceiro quer se indispor te soltando.
— Filhos da p**a – eu falo nervoso – e a Luana, cadê?
— Sem sinal dela – ele responde – evaporou.
— Como assim evaporou? – eu pergunto
— O carro foi encontrado no meio do nad,a assim como o celular em outro canto, ela pegou um táxi, o táxi deixou ela em um hotel, porém depois disso, ela fugiu e ninguém mais viu ela. Não se sabe para onde ela foi.
— v*******a – eu dou um sooco na mesa
— Eu disse que não deveria ter se envolvido com esse tipo de mulher – minha mãe que estava em silêncio dentro da sala fala.
— Por favor mamãe – Pedro fala
— Por favor nada – ela suspira e se levanta – eu sempre disse a Raul, que Luana não prestava, que era uma v*******a como qualquer outra, me diz, porque você foi casar com ela? Me diz – ela fala nervosa.
— Você não entende os motivos por qual eu casei com ela – eu falo
— Ache ela, e faça ela pagar pelo crime que ela cometeu – minha mãe fala – você não.
— Eu não vou fazer ela parar na cadeia – eu afirmo
— E porque não? – ela pergunta – o que essa mulher tem de tão especial que você é fascinado por ela? – eu olho para minha mãe pensando em todos os motivos.
— Por favor, saia daqui mãe, isso é uma conversa de pessoas equilibradas.
— Está me chamando de desequilibrada Raul? – ela fala nervosa
— Estou – eu falo e ela me encara
— Só o que me flata – ela sai da sala
— Raul, precisa ter paciência com a mamãe – Pedro fala
— Ela quer se meter em tudo, o tempo todo e isso me irrita profundamente.
— Mas – Pedro fala – qual é o motivo que faz Luana ser especial para você? – ele pergunta e eu penso.
Eu penso no verdadeiro motivo por qual eu me aproximei de Luana depois que ela fugiu do morro, ela acha que eu não sei do seu passado, não sei o que ela fez.
— Eu preciso dar um telefonema – eu falo para Pedro – me empresta o celular.
— Você não me respondeu.
— Não precisod – eu falo – vai me dar o telefone e me espera lá fora.
— Olha o que você vai aprontar Raul – ele fala e me entrega o celular e sai.
Eu ligo para o número que sabia decor e Marcelo me atende.
— Já sabe do sumiço da Luana?
— Olha, quem está me ligando é o próprio Raul – eu falo – eu já sei e também ela fugiu de mim.
— Eu quero ela viva.
— Eu quero ela morta – Marcelo fala
— E se eu te oferecer 1 milhão de reais para você me entregar ela viva?
— E porque você quer ela viva? – Marcelo pergunta
— 2 milhões – eu falo – e você me traz ela viva.
— Não tem negocio – Marcelo fala – Luana pode me destruir e você sabe disso, vamos ver quem pega ela primeiro.
Ele desliga a chamada, esse filho da p**a.