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A Herdeira da Serpente

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Sinopse

Tríade das Máfias - Livro 2

Duas famílias mafiosas.

Um casamento de benefícios.

Um jovem prometido ao dom pela alianças das máfias.

Ava Wallerius é a dom da Máfia Vermelha da Rússia, maior negociante de armas do globo. É conhecida por "demônia russa", sádica, c***l e incontrolável. Trilhou um caminhos de muito sangue para reerguer o Império da família após a morte de seu pai, o antigo dom.

Sávio Salvatore é o irmão mais novo de três irmãos, a máfia que ele pertence está em decadência cercado de inimigos. Seu irmão, o dom, consegue uma aliança com a máfia russa entregrando-o em casamento. Assim Sávio caí nas mãos de Ava.

Sávio esperava um esposa doce e submissa e recebeu uma assassina c***l.

Ava nunca quis se casar e acaba com um marido sete anos mais novo.

Agora eles são obrigados a viver juntos pela lei do sagrado matrimônio.

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Capítulo 1- Ava
O sangue respinga em minhas roupas, o infeliz engasga com o líquido vermelho é o que acontece quando se corta a língua de alguém. O homem não vai durar muito tempo. - Hyde- chamo- Pode se divertir agora já conseguimos o que queríamos. Os olhos de Hyde brilham de maldade. - Obrigado senhora- fala com um sorriso sádico. Pega a garrafa de whisky, derramando nas feridas abertas, o homem urra de dor sem conseguir falar. - Uma última bebida antes de te mandar para o inferno- Hyde gargalha. A última coisa que vejo antes de sair do galpão é Hyde despejando bebida na boca do homem, que se contorce pela dor. Pego o caminho da minha casa, são quase três da manhã quando entro no meu quarto. Tomo um banho quente para tirar o resto de sangue do meu corpo, a água relaxa meus músculos. Coloco uma camiseta e uma calcinha, me sento na poltrona, sem sono algum, bebo algumas doses de vodca até relaxar meu corpo. Depois de quase meia garrafa de bebida vou para a cama e apago. Acordo poucas horas depois. Dizer que durmo m*l é pouco. São sete horas da manhã, coloco uma calça e uma blusa e calço minhas botas de salto baixo, não sou de usar salto alto só em eventos específicos. Na cozinha Polina já está preparando o café. - Chegou tarde ontem menina- fala me olhando. - Na verdade cheguei cedo hoje- sento na mesa. - E m*l dormiu- fala me servindo o café. - Cadê o resto do povo dessa casa? - O pequeno Dmitri está dormindo, Vladimir chegou à pouco e os gêmios não dormiram em casa- a velha senhora fala. - Não esperava algo tão detalhado- digo- Sabe mais que as paredes dessa casa. Polina está na mansão desde antes de eu nascer, e a curiosidade dela só aumentou com a idade. Sabe cada passo de todos nessa casa nem preciso de câmeras de segurança. - Do que está rindo menina Ava? - Nada Polina. Termino de tomar meu café e resolvo distrair minha cabeça. Visto um colan de balé juntamente com a meia-calça e uma saia por cima, pego as sapatilhas e vou para a garagem. É verão na Rússia por isso o tempo está quente. Entro na lamborghini cinza e vou para o estúdio de balé no centro. A primeira vez que vim aqui era uma criança, entorno de 4 ou 5 anos, minha mãe dançava balé e quis que eu dançasse também. Desde então venho aqui para me distrair, mesmo tendo uma sala de dança completa em casa. Esse lugar me trás uma melancolia e inocência para minha alma pertubada. Tenho uma sala reservada só para mim , que sempre está sem uso à minha disposição, a sala que fiz minha primeira aula. Ouço as vozes de algumas crianças, passo reto indo para meu destino. Entro na sala, espelhos cobrem todas as paredes, a barra de apoio, o tablado de madeira antiga, tudo aqui cheira à passado. Tiro meus tênis e coloco a sapatilha, vou até o rádio antigo e coloco a música tocar, começo a me aquecer, alongo meus braços e pernas o máximo que consigo. Mergulho na música, observo os movimentos de dança nos espelhos, são graciosos e delicados. Algo que não combina comigo. Estou abrindo um espacate no chão com tronco todo inclinado, quando a porta se abre. - Dói só de ver isso- Damon fala. - É mais complicado quando se tem um p*u no meio das pernas- falo olhando pelo reflexo do espelho. Saio da posição, cruzando as pernas na frente do corpo. - O que veio fazer aqui?- pergunto ainda o observando pelo espelho. - Matteo Salvatore quer falar com você, dom- fala se aproximando. - Salvatore- procuro na memória- O dom de Atlanta? Não temos negócios com eles senão me engano. - Não temos- ele afirma- Salvatore insiste em ter a reunião com você, cobrinha. - Só vou em reuniões que eu convoco- afirmo. - Sei disso, mas ele diz que tem um assunto do seu interesse. Me levanto, olhando nos olhos azuis de Damon. - O que seria? - Só fala com você, sem mediador nem nada- Damon fala estressado. - Esse cara tá abusando da paciência que não tenho. Mas para ele vir aqui no meu território exigindo um reunião, deve ter algo realmente importante, ninguém é louco de fazer eu perder meu tempo. - Também pensei isso- Damon fala- Já investiguei, ele veio com poucos soldados, que já foram trancados com ele no galpão perto do porto. - Vou passar em casa e depois vou para lá- falo me retirando da sala. Em menos de uma hora já estou chegando no galpão do porto, onde Damon me espera. Entro na sala onde um homem alto de cabelos escuros está amarrado à correntes no teto. - Os olhos do demônio- fala logo que entro na sala. - Desculpa pelas acomodações- falo acendendo um cigarro- Não somos muito corteses com visitante inesperados. Soltem ele. Meus soldados tiram as correntes do homem e se retiram, deixando apenas nós dois na sala. - Vão deixar a chefe sozinha presa com o inimigo- fala esfregando os pulsos. - Eu não estou presa aqui com você- me sento- Você que está preso aqui comigo. Salvatore era maior que eu sem dúvidas, mas nunca conseguiria me derrotar numa luta corpo à corpo. - Fale logo o que de tão importante tem para falar comigo. - Ivan Petrov- ele fala. - Pelo que sei os mortos não contam histórias- digo soltando a fumaça. - Ele não tá morto, está escondido no meu território- diz. Petrov foi morto à seis anos, ele morreu num acidente de carro enquanto fugia como o verme que era. Podia até pensar em traição, mas Serguei estava lá e investigou tudo. Bem... esse homem não viria aqui sem nada, então tem uma possibilidade do que ele estar falando ser verdade. Mas o que ele quer em troca dessa informação? Nada vem de graça. - Eu quero fazer um acordo- fala Salvatore. - Já imaginava. Prossiga. - Minha máfia está com problemas, quero fazer uma aliança de casamento. Mesmo não tendo negócios em Atlanta sabia que a família Salvatore estava à ponto de ser destituída do poder. Matteo era uma péssimo administrador, e um fraco. - Você não tem nenhuma irmã. É alguma prima?- questiono. - Meu irmão mais novo. Irmão?? A única mulher na minha família sou eu. Ele não deve ser nem louco de propor isso. Fico em silêncio aguardando ele falar mais alguma coisa. O que não acontece, ele espera minha reação. - Uma aliança não precisa de um casamento- digo. - Uma aliança forte precisa. Salvatore avalia cada mínimo detalhe do meu rosto. - Fale claramente o que você sugere- falo já sem paciência. - Se minha família fosse ligado aos Wallerius ninguém ousaria questinar nosso poder. Meu irmão se casando com a dom. - O que me impede de te matar, ir para Atlanta e queimar a cidade toda atrás de Petrov?- questiono. O homem engole seco, o medo dele se torna palpável, os Wallerius não tem fama de serem tolerantes. - Também seria benéfico para você Wallerius, sei que tem problemas com o conselho querendo que você case. - Matar você, incendiar Atlanta e depois matar os conselheiros russos que tão me enchendo o saco- sinto o gosto da bile em minha boca. - Wallerius... - Senhor Salvatore vou verificar suas alegações- digo. - Lucca meu irmão vai enviar provas para vocês. - Aproveite suas acomodações- falo fria. Saio da cela sem dizer mais nenhuma palavra. Esse homem deve estar desesperado mesmo, para vir me propor casamento. O medo deve ter afetado sua capacidade de raciocínio. - Vá para minha casa daqui meia hora- digo à Damon que me esperava. - Era algo importante mesmo para você convocar uma reunião. - Ivan Petrov- digo apenas. - Petrov- Damon fala confuso- Mas ele está... - Segundo nosso amigo ali não. Não precisei falar mais nada, Damon me conhecia muito bem. Volto para a mansão, esse dia já começou com o pé esquerdo. Mando mensagem para meu irmão e primos, vou direto para a sala de reuniões. Me sirvo de algumas doses de rum, o primeiro a chegar é Klaus, logo os outros chegam e ocupam seus lugares na mesa. Tomo minha última dose de bebida, sentando na cabeceira da mesa. Estão aqui: Vladimir, Klaus, Serguei, Damon, Hyde, Bóris e Kento. Meus mais fiéis e confiáveis subchefes. Dou um aceno de cabeça para Damon, estou sem saco para explicar tudo. - Hoje veio a nosso conhecimento que Ivan Petrov pode estar vivo- diz. - Estão duvidando da minha palavra- Serguei se altera- Eu estava lá, vi o acidente. - Ninguém está duvidando da sua palavra- digo para Serguei- Ele pode ter passado a pernas em nós. - Se ele se escondeu de nós todos esses anos, é muito bom nisso- Kento fala. -Concordo- digo. - Qual a situação?- Vladimir pergunta. - Matteo Salvatore pediu uma reunião comigo pedindo ajuda e oferecendo Petrov como prêmio- respondo. - Salvatore?O dom fracassado de Atlanta, ele está enfrentando muitas revoltas internas, é um péssimo comandante- Klaus fala. - O irmão de Salvatore, Lucca, mandou vários documentos de que Petrov vive, e pedi uma video chamada hoje à noite como última prova- Damon fala. - Se isso for verdade não podemos deixar ele escapar- falo pendendo a cabeça para trás- Ele matou o antigo dom, um Wallerius, meu pai, e armou para tomar o poder da nossa família. - O que tá te encomodando chefa?- Hyde pergunta. - Ele quer uma aliança forte- solto um suspiro- Posso matar Matteo e invadir Atlanta atrás de Petrov ou aceitar a oferta de casamento dele. Deixar Petrov vivo está fora de questão, ele não vai escapar de novo. - Casamento com quem?- Klaus pergunta. - Com o irmão mais novo dos Salvatore- respondo. - Analisando friamente isso pode ser favorável- Damon fala- Poderíamos montar um posto nos Estados Unidos para negócios e os membros* do Conselho parariam de exigir um casamento de você, cobrinha. - E você não precisaria matar mais nenhum conselheiro- Serguei acrescenta. - Primeiro temos que ter certeza que Petrov tá vivo- Bóris fala. Eu sabia de tudo isso, já tinha pensado em todas as possibilidades e analisado elas. Mas um casamento não me agradava, ainda mais arranjado. Fui criada para matar e liderar, não para ser uma esposa. Após escutar toda a conversa deles de olhos fechados e com a cabeça para trás me endireito e encaro meus comandantes. - Mas a decisão é sua- Vladimir fala- Vamos acatar o que você achar melhor Ava.

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