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Desejo de Sangue - Harém Reverso de Vampiro

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reincarnation/transmigration
os opostos se atraem
maldição
colarinho azul
drama
vampiro
polygamy
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intro-logo
Sinopse

Ela passou a vida caçando vampiros — agora, está prestes a se tornar a refeição de um deles. Quando seu irmão se envolve com o perigoso Clã Vampiro de Blackmoor, Katherine não vê outra saída senão se oferecer como tributo de sangue. Sua missão é clara: infiltrar-se no palácio subterrâneo, descobrir onde ele está e tirá-lo de lá. Mas manter a fachada de prisioneira indefesa se torna um desafio quando ela atrai a atenção de três vampiros poderosos. Dividida entre o dever e impulsos perigosos, Kate precisa manter o foco… ou perderá tudo.

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1 - Tributo de sangue
Katherine Ouvi dizer que há lugares neste mundo onde a chuva lava a sujeira do céu e deixa tudo com uma sensação de frescor e limpeza. Não aqui. A chuva é tão suja quanto o ar, e a água apenas serve para acentuar a pungente miséria das ruas abaixo. Madeira e carne podres enchem meu nariz com aromas de alerta. Mais vítimas humanas… ou apenas ratos mortos? Deixo o pensamento de lado, estreitando o foco enquanto contorno os pontos fracos do telhado que estou atravessando. Seria e******o pra caramba perder a vida numa queda a essa altura. Perdê-la numa luta? Essa é outra história. Tenho quase certeza de que é assim que vou acabar. Mas não esta noite. Não nesta luta. Ouvi o vampiro matando, e isso já é um ponto contra o i****a. Ele é descuidado o suficiente para deixar a vítima gritar. Não que não haja muitos outros gritos nesta cidade todas as noites. Afinal, estamos em Blackmoor. Gritos acontecem. Mas gritos que começam com um suspiro e terminam em um gorgolejo? Esses são únicos. Esses são os gritos da comida de vampiro. Estou observando o vampiro correr de cima. Ele está vestido para se camuflar — moletom cinza e um casaco preto com capuz. A maioria dos sugadores de sangue não segue aquele estilo renascentista clichê na forma como se vestem, pelo menos não acima do solo. O que eles fazem em seus palácios subterrâneos é um mistério para todos, exceto para as pobres almas estúpidas ou infelizes o suficiente para serem pegas em servidão de sangue. Eu não saberia dizer quantas pessoas realmente estão lá embaixo, mas se você viu as estatísticas de desaparecidos por aqui, pode fazer uma estimativa bem fundamentada. Ele está indo para o Quarteirão. Todos eles vão, eventualmente. Há algo nos clubes de striptease que os atrai — provavelmente todo aquele fluxo sanguíneo e******o e a pele exposta. Isso vai funcionar a meu favor. Há um beco cego entre aqui e lá, bem no final desta fileira, onde uma escada de incêndio quebrada balança de maneira traiçoeira. Já embosquei várias criaturas ali e sempre levei vantagem. De qualquer forma, é um beco barulhento, e a chuva me dá ainda mais proteção. Chego à esquina antes dele e me posiciono. Ele está quase embaixo de mim, olhando por cima do ombro. Sabe que está sendo perseguido, só está enganado sobre onde está o verdadeiro predador. Dessa perspectiva, calculo que ele tenha uns 110 quilos de músculo em um corpo de 1,75 metro. Espero que isso signifique que ele se mova um pouco mais devagar, mas não estou otimista. Só tenho um segundo para processar tudo isso antes que ele esteja bem abaixo de mim. Desço com precisão, aterrissando de b***a no peito dele, com as coxas sobre cada um dos seus ombros, deixando-o sem fôlego com a força da minha queda de seis metros. — Atenção, i****a. Pego minhas lâminas, uma em cada mão, e vou direto em direção à sua garganta. Antes que eu possa tocá-lo, ele coloca a mão entre minhas coxas, pressionando para me empurrar. Eu enrolo as pernas e chuto o peito dele, jogando-o para trás enquanto me viro no ar e caio de pé com um giro rápido. Suas presas brilham sob a luz fraca da rua, e ele rosna selvagemente ao investir contra mim. Ele está tentando me dar uma chave de braço. Sou escorregadia, mas ele é forte. Se ele me pegar, estou ferrada. Deslizo entre suas pernas enquanto ele tenta me agarrar, então me viro rapidamente e o acerto com um chute bem na parte inferior das costas. Ele quase não tropeça. Antes que eu esteja pronta para o próximo ataque, ele já se lança sobre mim, dentes à mostra, olhos flamejantes, mirando na minha cintura. Eu me abaixo para o lado e o empurro, usando o impulso dele contra ele mesmo, mandando-o para o chão com um tranco. Então, levanto a bota e chuto o mais forte que posso, pisando em sua cabeça antes de aterrissar de costas, com os joelhos amortecendo o impacto. — Aaaah! Com um grito selvagem, ele se vira, me jogando para longe como se eu não pesasse nada, e já vem para cima de novo, insano, descontrolado. Ele é chateado. Desequilibrado. Fora de controle. E eu ainda não terminei com ele. Exatamente como eu gosto. Em sua fúria, ele deixa a garganta aberta. Em um movimento suave, cruzo minhas lâminas curvas e as descruzo com toda a força que tenho no exato momento em que sua garganta está entre elas. Cada fibra do seu pescoço grosso envia vibrações através das minhas lâminas, seus ossos raspando como porcelana quebrada contra o aço. Ele não faz um som. Não tem chance para isso. Sua cabeça sem vida cai no chão, o rosnado ainda congelado em seu rosto monstruoso. Em segundos, tanto a cabeça quanto o tronco se desfazem em pó. A chuva escorre pelas pilhas, transformando-as em lama, e essa lama se mistura com a sujeira comum das sarjetas. Mais um já foi. Só Deus sabe quantos ainda faltam. Limpo o sangue do vampiro das minhas lâminas e as deslizo de volta para as bainhas sobre minhas coxas. Vampiros não têm tanto sangue quanto você poderia imaginar, mas o pouco que eles têm é um inferno para minhas armas se eu deixar aquilo secar ali. Meus nervos estão em alerta máximo, meus sentidos captando cada som. O vampiro estava trabalhando sozinho quando eu o encontrei, mas esses filhos da p**a sempre acabam se formando em grupos. A menos que eu queira correr o risco de ser atacada e ficar em desvantagem numérica, é melhor dar o fora antes que algum dos amigos dele apareça. Enfio as mãos nos bolsos e abaixo a cabeça. Meu celular vibra contra minha perna dentro do casaco enquanto saio do beco e começo a andar um pouco mais rápido. Não quero falar nem fazer muito barulho tão perto da minha última presa. Seria e******o revelar minha posição à toa. Quando estou a alguns quarteirões do local onde o vampiro caiu, tiro o celular do bolso e olho para a tela. É o Tyson. Não sei por que diabos meu irmão está me ligando a essa hora da noite, mas conhecendo o Ty... isso não é nada bom. — O que foi? — respondo, olhando ao redor para as ruas molhadas pela chuva e falando baixo. — Katherine, eu estraguei tudo. É só isso. Só essas quatro malditas palavras. Mas consigo ouvir o pânico nelas, e isso dispara todos os alarmes de proteção no meu corpo. Começo a correr na direção do apartamento abandonado que ele recentemente decidiu chamar de “lar”. Fica a apenas alguns quilômetros daqui — e neste momento, sou grata por isso. — Você teve uma overdose? — minha voz sai entrecortada, o telefone pressionado contra minha orelha enquanto corro sem olhar para trás. — Não... ainda não... Queria ter feito isso. Eu, hum... tô com um monte de problemas com muita gente, Kate. Não tive escolha. Eu tive que fazer isso. — Você teve que fazer o quê? Ele respira fundo, mas é mais um chiado trêmulo do que um suspiro. — Você tem que entender, irmã. Por favor. Eu devia dinheiro demais pra muita gente. Gente r**m. Gente muito, muito r**m. Eu... eu sei que você não tem mais nada, senão eu teria pedido ajuda, juro. Só... só precisei ligar pra avisar antes... antes... Ele chia no telefone, como se não conseguisse se obrigar a dizer o que vem depois. Meu coração afunda como uma pedra no estômago. — Tyson, que p***a você fez? — Eu me vendi — ele diz entre soluços. Diminuo a velocidade da minha corrida, e meu pulso parece desacelerar junto com os meus passos. — Estamos falando de chupar um p*u, ou…? — Não assim. — Ele solta um som que pode ser um soluço ou uma risada. Eu não sei dizer. Talvez sejam os dois. — Eu me vendi pros vampiros. Como tributo de sangue. Era o único jeito. Você tem que acreditar em mim. O tempo congela ao meu redor. A escuridão parece engolir suas palavras, roubando-as e abafando-as num silêncio denso como tinta. Tributo de sangue. Meu próprio irmão se vendeu para os malditos vampiros. — Eu não acredito em você — digo, com a garganta apertada. — Você nunca seria tão i****a assim. Podia ter vindo até mim. Por que não veio até mim? Tyson? Tyson! Afasto o telefone do rosto e me vejo olhando para a tela inicial. A ligação caiu. Ou ele desligou. Não importa. O resultado é o mesmo. Meu estômago parece estar cheio de ácido, e eu pisco para o celular como se, de alguma forma, ele tivesse o poder de voltar no tempo e desfazer tudo o que acabei de ouvir. Merda. Estou muito longe. Não tem um táxi sequer por aqui, e nunca vou chegar a tempo se depender só das minhas pernas. Mas eu começo a correr mesmo assim.

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