CAPÍTULO 04

1388 Palavras
Rebeca saiu do banheiro ainda desnorteada e tremula, porém energizada por causa do sexo, ela olhou-se no enorme espelho ainda nua e lenta, curtindo cada parte do seu corpo passou a perfumar-se com um óleo de corpo da já imaginando Emerson desbravando cada pedaço do seu corpo enquanto a beijava e sentia seu cheiro, aquilo a excitava, queria, muito mais do que tinha acabado de viver, queria explorar seus limites e nesse período queria enlouquecer Emerson com seu corpo. Ela estava linda e atraente com um top que deixava toda sua barriga para fora e um short jeans justo e curto, botas de cano longo, cabelos soltos e uma maquiagem perfeita, as curvas bem desenhadas do corpo estavam amostra, chamando atenção por onde ela passava deixando no ar o delicioso perfume do óleo que havia passado. Ela sentia-se poderosa, pois havia se tornado uma mulher, tão poderosa que o desconforto que sentia entre as pernas por causa do inchaço não há incomodava. Depois de um tempo na festa, Rebeca sentia sua auto-estima diminuir observando todas as mulheres da cidade se oferecendo para Emerson, ele era a novidade da cidade provavelmente muitas tentariam laço nessa festa, e ele parecia gostar, todos ficavam próximos ouvindo suas histórias enquanto ele se engrandecia no meio da população, não observando que ela que acabara de se entregar a ele não tinha nenhuma atenção, sentia-se jogada, excluída e até usada por ele. Com ciúmes e raiva ela começou a beber e dançar na intenção de que ele a reparasse e percebesse que ele também era uma pessoa atraente, alguns rapazes se aproximavam, já que nenhum dos irmãos dela estava na festa significava que ela estava disponível, todos na pequena cidade conheciam a história dela e sabiam sobre sua virgindade e não apenas isso, Rebeca era uma das moças mais atraente do lugar, só era solteira por causa dos irmãos, mas como nenhum estava ali, não existia nenhum impedimento. Ela dançava com um, soltava e dançava com outro, a cidade toda observava a conduta nova dela sem entender o que estava acontecendo, ela nunca havia agido tão atirada aquele jeito, nem nunca tinha vestido tão pouca roupa. Emerson também a observava, aquela não era a Rebeca que transformou num homem, aquela era outra que ele desconhecia; ele sentia-se ofendido com os comentários referente ela que estava gostosa e fácil. Ele viu quando ela tonteou e um rapaz a segurou pela cintura dentando-a nos braços, ficou cego quando ele se inclinou para beija-la e sem pensar esqueceu-se que estava em público, foi até ela, agarrou-a pela braço e a puxou até o quarto, arrastando ela na frente da cidade toda, deixando todos atónitos, inclusive os seus familiares que até então não desconfiavam que estavam juntos, ninguém entendeu nada nem sabia o que fazer, a sua tia logo inventou uma desculpa dizendo que tudo aquilo era uma encenação, puxando a atenção do público para as brincadeiras, torcendo para que aquele "barraco" não fosse comentado, mas já consciente de que seria. Emerson levou Rebeca até o quarto onde irado não parava de falar, Rebeca m*l ouvia a sua voz, estava tão bêbada que não ligava para nada que ele estava falando afastando-se dele começou a tirar a roupa, Emerson calou-se até embriagada ela era linda e realmente gostosa como estavam dizendo, ela sentou na cama puxando-o para perto e abrindo a calça dele, tirou o m****o para fora, começou chupando a cabeça devagar enquanto deslizava a mão o masturbando, foi enfiando a boca aos poucos até engolir tudo, chupava olhando-o delirando; ele a deitou na cama chupou cada parte do corpo dela, até chegar em suas coxas depois abocanhou o c******s dela, fazendo-a estremecer gemendo até gozar. Ele enfiou seu nervo, debruçou sobre ela enquanto transavam e se beijavam, transformavam prazer em suor, carícias, mexidas mais fortes e quentes, ela as vezes apertava as nádegas dele, e as vezes arranhava as costas, seu gemido suave o enlouquecia ainda mais, gerando um prazer ainda mais nos dois, eles enfiou mais fundo o nervo, sentindo ela molhar seu pênis, não resistindo gosou também. Emerson saiu de cima dela, a abraçou, os beijos continuaram até adormecerem abraçados. O dia começou pesado Emerson deixou-a dormindo, indo para cozinha encontrou o tio sentado no sofá. _ Emerson _disse ele_ há anos estamos com Rebeca, a mãe dela era amiga de sua tia, e antes de morrer pediu para sua mãe ajudá-la. Temos o feito desde então do jeito que encontramos, tomamos todo cuidado para ela não se envolver com nossos filhos, e vem você e estraga tudo... _ Tio_ gritou Emerson interrompendo _ eu e Rebeca somos adultos sabemos o que fazemos. _ Não_ gritou o tio_ você não sabe nada, os irmãos dela são doentes, depois de ontem eles virão atrás de você e só Deus sabe o que pode acontecer, além do mais você veio parar aqui exatamente porque não sabe o que faz, é inconsequente, não pensa em ninguém se for pra se auto satisfazer. Eu e sua tia conversamos e cabe a você escolher quem permanecerá conosco, não ficaremos com os dois ou você permanece aqui e Rebeca é demitida, ou você vai embora e ela mantém o serviço dela. Emerson ficou um tempo olhando Rebeca dormir, não queria deixá-la mas não tinha opção, ele foi andar pela fazenda pra espairecer. Rebeca acordou com o pedido de dona Carmen de se retirar, ela não a questionou, apenas obedeceu, dona Carmen era como uma segunda mãe, tinha dado esse emprego pra Rebeca pra poder cuidar de perto dela, pois fora muito amiga de sua mãe, que falecera. Rebeca sentia-se traidora de todos, sentia vergonha também do vexame que dera e de ter mostrado pra cidade inteira que tinha um caso com Emerson, ela sabia o tamanho da repercussão que isso geraria e já temia a ignorância de seus irmãos. "se pudesse" pensou ela "eu fugiria, só com a roupa do corpo mesmo. Ela foi pra casa cabisbaixa, pensando na loucura que fizera, o coração estava apertado, a dor era muito grande, um vexame era pior que o outro e ela m*l aguentava se suportar, "como pode" pensava ela, "um momento tão feliz e gostoso seguido de tanta dor e vergonha?" Ela pensava em Emerson, que será que teria acontecido com ele, não teve nem cara nem coragem pra perguntar, mas estava preocupada, só agora entendia que ele não se aproxmou dela para não expo-la, enquanto ela provocou tanto que causou o anuncio pra cidade toda. Lágrimas rolavam de seus olhos pelo caminho, nunca tinha se apaixonado, mas sentia muita dor, em momento nenhum da vida tinha vivido algo parecido. Ela chegou em sua casa, pela tranquilidade dos irmãos imaginou que ainda não soubessem o que tinha acontecido, pensou em sentar e conversar, contar tudo o que estava acontecendo e se derramar de chorar, mas se bem conhecia seus irmãos na primeira frase eles buscariam Emerson e quem encontrassem na frente para sofrerem igual ela estava sofrendo. Ela avisou que ganhou o dia de folga e foi direto para o quarto onde alegrava-se com o sexo que tivera e entristecia-se com os atos que havia cometido; pensava que era muito difícil ser mulher, lembra-se vagamente que a tia de Emerson sempre dizia que quando não se via saída, o único que podia ajudar era Deus, Rebeca encostou a cabeça no travesseiro, pensou no que Deus devia estar pensando dela agora, não era hipócrita, sabia que tinha passado do limites, "Deus é misericordioso" lembrava ela da tia de Emerson falando "ele não enxerga como nós enxergamos", ela sempre repetia essa frase quando as duas falavam sobre seus irmãos, agora, ela era a má, a vilã que bebeu de mais e fez loucuras, qual será que eram os olhos de Deus pra ela nesse momento? Talvez o mesmo da cidade, ou talvez um olhar caridoso. Uma confusão crescia em sua mente, interrompendo até mesmo as lágrimas, ela realmente sentia-se perdida, mas falou baixinho: -Deus, dona Carmen disse que seu olhar é diferente, olha pra mim- as lágrimas voltavam a rolar- está doendo muito, eu não sei o que fazer. Rebeca adormeceu, na segunda-feira o clima era pesado na fazenda, todos a olhavam diferente, ela não saiu da cozinha com vergonha, mas observou de longe que Emerson não estava ali, o dia seguiu tenebroso.
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