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724 Palavras
Flora narrando Dês de pequena sempre soube o que eu queria pra mim, ser feliz. Com o passar dos anos fui criando um certo amor pelo Antares. Minha mãe sempre me deu muito liberdade para que eu decide-se o que era melhor para mim. Mesmo dona Lyane não concordando, ela me apoio nas minhas decisões, então eu fiz a prova e adiantei meus estudos, e um mês e pouco depois fui morar no Antares, na casa do meu pai. No início eu me senti m*l lá, poxa, era ali onde meu pai viveu muita coisa, boas e ruins, e eu tinha 16 anos, não entendia muita coisa direito. Nesse tempo eu e o fogueteiro estávamos juntos a quase 2 anos, muito pedófilo ele. Hoje já temos mais de 5 anos naquele vai e vêm, mas ele decidiu me pedir em namoro. A gente mora juntos a quase um ano e ainda estou na casa do meu pai. Mesmo sabendo dos perigos da vida que eu levo, tento fazer o melhor possível para a minha comunidade. Minha mãe na minha idade, estava trabalhando em diversos projetos no TTK. Eu tenho alguns por aqui, geralmente eles ficam as mãos do fogueteiro, por que eu tenho alguns patrimônios que precisam de mim quase todos os dias. Acordo com o César em cima de mim e a Dani com os braços na minha cara. Tiro os dois com agressividade, por isso não gosto de dormir com ninguém, palhaçada. Pego meu celular que tava carregando na bancada e vejo um bilhete no criado mudo, pego o bilhete e leio É da minha mãe dizendo que não queria acordar a gente. Cutuco o César e a Dani para acordar os belos adormecidos. Flora: Dani! César! César: quie chata? Flora: a mãe já foi. Dani: que horas são? Flora: 3 e 40 da tarde. A Dani da um pulo do colchão e sai catando a Lua que estava dormindo Flora: qual foi maluca? Dani: tenho que estar no posto daqui a 20 minutos. Flora: vamo, te deixo em casa pra tu levar a Lua e depois te levo lá Dani: obrigada mana Calço minha keny que na verdade é do Mateus, mas é tão confortável. E ele diz que o que é meu é dele e o que é dele é meu, que m*l faz então? Saímos de casa, e dirigi na direção da casa da Dani e paro em frente a mesma. Dani: entra, tenho que pegar algumas coisas Assinto com a cabeça saindo do carro, sigo a minha irmã e me sento no sofá e fico esperando ela. Gaspar: yae cunhada!? Flora: oi, beleza? Gaspar: tô tranquilo, vou pegar platão agora e tu? Flora: tirei o dia de folga, fogueteiro tá no meu lugar Gaspar: vida de chefe é boa Flora: se tu vai pro plantão na boca e a Dani no posto, quem vai ficar com a Lua? Gaspar: não sei, vou ver isso Fala e sobe as escadas indo atrás da Dani. Ouço uns gritos e logo depois a Dani desce as escadas com o nariz e os olhos vermelhos, que coisa hein. Dani: vamo? Flora: vamo Só aí eu vejo que a Lua também estava com ela e segurando uma boneca. Fico calada, não é da minha conta a relação dela com o Gaspar, mas a Lua é minha sobrinha pô. Paro em frente ao postinho e a Dani já vai logo tentando abrir a porta mas eu travei. Dani: tá trancada! Flora: eu sei, foi proposital. Dani: por quê? Flora: você vai ficar com a Lua aí? Dani: sim Flora: mana, não sei o que tá acontecendo, mas lembre-se que sempre estaremos aqui por você e com você, as coisas estão mais fáceis com o nosso pai de volta, você já o conhece, tem a mãe, eu, o vô, o César, quem você precisar ao seu dispor, não se sufoque sozinha, ok? Dani: ok maninha_fala limpando algumas lágrimas que deciam em seu rosto. Flora: deixa que eu fico com a Lua, amanhã eu trago ela. Dani: tem certeza? Flora: sim, o fogueteiro organizou as coisas lá no Antares, fico com ela hoje, relaxe! Ela assente com a cabeça, me abraça e sai do carro. Flora: vamo princesa? Lua: vamo txitxia Dou risada com o modo de falar da Lua e dirijo em direção ao Antares.
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